Esta edição da Janela Publicitária foi publicada originalmente como Edição Mensal Especial no jornal Monitor Mercantil, em suplemento de quatro páginas standard.
O seu conteúdo foi escaneado e transcrito para ficar à disposição de consultas pela internet.
Editorial
Olha o Janelão aí, gente!
Nascer é fácil. Continuar vivo é que é difícil.
A primeira edição deste especial mensal da Janela Publicitária, publicada na última sexta-feira de janeiro, não teve Editorial nem qualquer mensagem de apresentação. Muita gente achou estranho e perguntou o porquê.
A verdade é que, naquele primeiro número, isso não parecia importante. Nem isso nem os dez dias sem juros do Banco Real.
Aquela edição tinha que dizer a que vinha por si própria.
Parece que deu certo, pelo número de elogios que este editor e a equipe do jornal recebemos, tanto pessoalmente quanto por telefone. Muito mais do que por carta, mas isso a gente não estranha, já que o publicitário carioca não é lá chegado a escrever cartas formais pra esse tipo de coisa.
Pois o mês passou, como um comercial de 15". Rapidíssimo. E estamos aqui com esta segunda edição, que como muitos brasileiros logo ganhou apelido: num bate papo com companheiros do mercado acabou sendo chamada de Janelão, para diferenciar da edição normal e semanal da Janela.
E já que conseguimos continuar vivos pelos segundo mês, vale agora fazer o agradecimento que faltou no primeiro número, aos líderes do mercado carioca que perceberam como podia ser bom para o Rio de Janeiro termos um espaço tão maior do que o usual para falarmos da nossa propaganda e se juntaram ao projeto: Sílvio Matos, do CCRJ; Gilberto Strunk, da Ampro; Cahique Equi, do GAP; e Antônio Jorge Pinheiro, na ausência do Lula Novaes, presidente do Grupo de Mídia. Nesta edição, aliás, as colunas dessas entidades estão imperdíveis.
Em julho de 1997, meus amigos, completam 20 anos desde que Marcia Brito lançou na Tribuna da Imprensa a Janela Publicitária, numa tripa de meras duas colunas de largura, mas que foram suficientes para agitar bastante a propaganda carioca da época, dando espaço para o que fosse novo, sem formalismos nem comprometimentos.
Talvez seja isso mesmo uma das funções do jornalista: agitar. Qualquer semelhança com barman não é mera coincidência.
Vinte anos depois, escrevendo sobre propaganda toda semana, o tesão não é menor para buscar e prestigiar novidades.
Que este Janelão, apadrinhado pelo nobre Acúrcio de Oliveira, consiga manter por mais 20 anos aquele espírito de fazer alguma coisa pela atividade publicitária desta cidade que particularmente amamos tanto.
Tomara que vocês continuem gostando. E se não quiserem escrever para elogiar, pelo menos escrevam para reclamar do que não gostarem...
• Marcio Ehrlich |
Agências e produtoras já lucram com classes C e D
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Jonas Suassuna investe nas classes C e D
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A inclusão das classes C e D no mercado de consumo, com a estabilização da moeda, coloca uma questão para as agências de publicidade: como se comunicar com esse público?
Para o presidente do capítulo carioca da Abap-Associação Brasileira das Agências de Propaganda e diretor-presidente da agência Zapt, Jonas Suassuna, não é preciso nada de diferente para que se atinja esse consumidor, porque seu nível de exigência é o mesmo das outras classes. "Os consumidores das classes C e D querem bons produtos e são os que mais honram seus compromissos. Além de preço bom e prazo, existe a necessidade de uma comunicação muito objetiva", diz Suassuna.
"Com o Plano Real, a classe que está mais empobrecida no momento é a classe B", analisa ele. "A classe média está no mercado graças aos artifícios de consumo criados para as classes C e D", alerta o presidente da Abap carioca, para quem a pesquisa é a melhor forma de superar dúvidas que o mercado publicitário possa vir a ter com o novo consumidor.
A Zapt, por exemplo, é uma agência que já trabalha com produtos voltados para os consumidores de baixa renda. Integram sua relação de clientes a Data Control - voltada para aqueles que querem subir na vida ou que estão desempregados; o Iguaçu Top Shopping, que tem como consumidores, em sua maioria, pessoas de baixa renda; e, a Limpano, que vende material de limpeza.
O Iguaçu Top Shopping, que no momento é alvo de pesquisa elaborada pela Zapt, é todo voltado para esse novo consumidor, mas com todos os requintes de um shopping de primeiro mundo. Seu diretor de Marketing, Alan Medina, disse que a preocupação do shopping é que sua campanha publicitária mostrasse exatamente isso - o Iguaçu como um shopping de primeiro mundo, independente do público que atende. Então, investiu no final do ano, para o lançamento do shopping e para a campanha de Natal e final de ano, cerca de R$ 600 mil, enquanto sua verba normal é de R$ 60 mil. "A máxima de nosso marketing é que todo mundo gosta de coisas bonitas. Por isso, não tem nada de diferente dos outros grandes shoppings, a não ser nossos preços, que são iguais aos das lojas de rua", completa Medina.
DIFERENCIAL - O produtor da Blue Light, Luiz Henrique Dias Teixeira, também concorda que não há diferença em trabalhar numa propaganda voltada para esta ou aquela classe. Apesar de esse problema atingir mais as agências de publicidade, a Blue Light, devido à sua experiência com a campanha publicitária da Casa e Vídeo, a dos japoneses, constatou que há necessidade de apenas um diferencial -- a disponibilidade de tempo. "É preciso ter muita dedicação e disponibilidade, porque no varejo tudo acontece em cima da hora devido às promoções", afirma o produtor.
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Anúncio da Zapt para a Liquidação do Iguaçu Top Shopping
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Uma experiência bem sucedida de marketing está sendo a da DataControl, que passou agora a se lançar no mundo dos esportes. A conselho da agência Zapt, a empresa está financiando dois grandes times de futebol -- um do Rio, outro de São Paulo. "Isso tem colocado a empresa nas mídias voltadas para todas as classes", atesta Jonas Suassuna.
Para o publicitário, a mídia ficou mais barata com o crescimento do mercado de consumo. O investimento publicitário é o mesmo, mas o público-alvo aumentou.
De acordo com ele, não basta só as empresas exporem seus produtos e nem é preciso que elas particularizem o seu discurso. A linguagem a ser utilizada terá que atingir a todas as classes, mesmo porque, num espaço de televisão, por exemplo, os interesses convergem. O fundamental, segundo ele, é excitar o consumidor e particularizar a mídia.
“O mercado publicitário”, todavia, conhece pouco desse consumidor. Todo mundo tem que estudar e ficar atento a essa nova parcela de consumidor, porque nosso mercado vive à sombra da atividade econômica. Tem atividade econômica, nosso negócio cresce, analisa Suassuna.
"Esses consumidores não são alienígenas que desembarcaram no país. Eles apenas não são mais os excluídos do processo de consumo, e o mercado publicitário está respondendo a essa nova realidade até porque, se não o fizer, corre o risco de perder a conta", conclui Suassuna (Rosania Padilha).
Jonas se candidata à Abap se não houver federalização
O presidente do capítulo carioca da Abap-Associação Brasileira de Agências de Propaganda, Jonas Suassuna, garantiu que se lançará candidato à sucessão da entidade nacional se não surgir entre os demais candidatos quem se comprometa com a tese da federalização da entidade. Por essa tese, São Paulo teria que criar um capítulo regional da Abap, ao mesmo tempo em que haveria a transformação dos capítulos regionais da Abap em associações independentes. Cada uma delas, depois, elegeriam uma representação nacional com sede em Brasília.
Jonas não quer que os destinos de todas as agências do país sejam determinados apenas pelas lideranças paulistas, o que ocorre atualmente, já que os capítulos regionais da Abap não têm poder de voto nas decisões da diretoria da entidade, sediada em São Paulo. Com a federalização, diz ele, as agências brasileiras teriam, além de uma efetiva representação local, influências iguais nas decisões de caráter nacional.
A postura do presidente da entidade carioca é que o Rio de Janeiro, por sua representatividade econômica, não pode ser deixado de lado em qualquer decisão tomada no país. |
Alinhamento internacional agita contas de petroleiras
A Thompson terá mesmo que deixar a conta da Esso no Brasil, pressionada pelo alinhamento internacional da agência com a conta da Shell na Europa, que forçará a que, até final deste ano, a Thompson abra mão de qualquer conta de outra petroleira que não a da concha.
A expectativa, no mercado, é que esta política de realinhamento internacional gere outros remanejamentos no Brasil, como a da própria conta da Shell, que há mais de 30 anos é atendida pela Standard Ogilvy & Mather.
Seja como for, a Esso terá que procurar nova agência em solo brasileiro, o que já deixou muita agência multinacional em polvorosa, tentando levar a big conta. Entre elas, a McCann Erickson, que antes da Thompson atendeu a Esso por algumas décadas.
Doctor garante que fecha 97 com mais de R$ 10 milhões
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Anúncio da Doctor para o Jornal do Brasil
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Dentro de, no máximo, duas semanas, a agência Doctor muda de um apertado escritório de 60m² onde se espremem mais de 20 funcionários - para uma casa de 300m² no Humaitá. Tudo isso, sinal de que, aos três meses de existência, ela já caminha a largos passos, carregando consigo a conquista de 15 contas neste período e a estimativa de faturamento para este ano de R$ 10 milhões.
Os três donos da Doctor - Anthony Talbot, Marcos Silveira e Sérgio De Paula - dão a receita para esse crescimento meteórico: criatividade, ética, agilidade, atendimento personalizado a seus clientes e uma boa estrutura organizacional. Isso sem contar a boa dose de auto estima do pessoal de criação - cabeças coroadas com os mais importantes prêmios do mercado publicitário do Rio de Janeiro e internacional. "A Doctor é hoje a agência mais criativa do Rio de Janeiro", afirma sem modéstia Marcos Silveira, que acrescenta não existir história parecida com a da agência nos anais da propaganda do Rio de Janeiro.
A parceria de Marcos Silveira e Sérgio de Paula, por exemplo, já vem de outros tempos, e após tentarem carreira solo se uniram novamente para formar a Doctor. "Pode parecer complicado unir dois profissionais de criação. Mas, aqui não há choque de egos. Um complementa o outro", resume Marcos Silveira.
O time de oito pessoas recém-contratadas para atuar na agência inclui o produtor gráfico do ano de 95, Paulo César Martins; o ex-diretor de Arte da Giovanni, Humberto Fernandes; a diretora de Arte Ana Paula Novaes; Roberto Torterolli, antigo parceiro da dupla Marcos e Sérgio; e, Paulo Brandão, o diretor de Arte mais premiado da história da propaganda do Rio, segundo De Paula.
EXPERIÊNCIA - Anthony Talbot, responsável pela estruturação da agência, empresta ao seu atual papel de empresário da propaganda os 12 anos de experiência no mercado, atuando em empresas como a Mesbla e Contemporânea. Além da mudança de sede e do aumento do número de funcionários - ela começou com cinco - a agência está sendo toda informatizada e reestruturada na área administrativa. "O trabalho de Anthony possibilita que nós nos concentremos mais no que é o nosso talento - a criação", afirma Marcos Silveira.
"O Anthony é um dos profissionais mais competentes que existem no Rio, com ótima visão de mídia, financeira etc.", elogia De Paula, para quem não adianta chorar a evasão de contas para outras cidades. "Tem muito anunciante no Rio querendo ser melhor atendido, querendo fazer uma propaganda melhor", avalia ele.
"Somos uma agência extremamente dedicada e trabalhamos até às 22 ou 23 horas para atender às necessidades de nossos clientes", afirma Sérgio. Brincado com o nome da agência, Marcos Silveira acrescenta que a Doctor não age como "enfermeiro" e sim como "médico" na hora de orientar seus clientes, mesmo que isso signifique perda de conta. "É dessa filosofia que nasceu aquele nome. Temos uma atuação ética", diz Silveira.
A Doctor conta hoje com clientes do quilate do Jornal do Brasil (cuida da circulação), DuLoren, Churrascaria Porcão, Grupo Cel e Daiissen (maior revendedora Mitsubishi). A Bloch também está entre eles. A agência foi a responsável pela nova campanha da Ele Ela, que depois de lançada já dobrou as vendas da revista. "Não ficamos esperando os insights criativos de gênios da criação. Nós apresentamos soluções rápidas, em um ou dois dias, para os problemas de comunicação que nos são apresentados. Nós somos operários de criação", disse Sérgio De Paula, que anuncia que, mesmo com pouco tempo de idade, a Doctor vai participar de todas as premiações nacionais e internacionais, para, de acordo com ele, motivar os profissionais da agência. (Rosania Padilha)
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Anúncio veiculado pela agência V&S na edição impressa da Janela Publicitária
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BarraShopping quer vender mais 15% em sua Liquidação de Verão
O BarraShopping está prevendo um aumento de 15% em suas vendas em relação ao ano passado, como resultado da sua liquidação do Lápis Vermelho, iniciada ontem com campanha criada pela Artplan - num investimento que deve chegar a R$ 200 mil- e que prevê descontos de até 50% em algumas lojas.
Segundo Luiz Alberto Marinho, gerente de marketing do shopping, também o tráfego interno deve crescer na mesma proporção de 15%: "Em época de liquidação, os consumidores costumam gastar mais, pois concentram seu poder de compra neste período a fim de aproveitar melhor as ofertas”, analisou Marinho.
O comercial de TV, de 30", começa com uma tela amarela, onde o Lápis Vermelho desenha objetos de consumo, que viram verdade para que o consumidor possa levá-los para casa. Ao fundo, uma versão da música "O último dia", de Paulinho Moska, utilizando como refrão "Tudo pelo preço que você queria".
PROMOÇÃO - Dentro do shopping também haverá atividade promocional, só que, desta vez, o BarraShopping não fará seus tradicionais sorteios diários. O shopping inspirou-se nas promoções relâmpago de supermercados e fará ofertas especiais de 40 em 40 minutos pelos seus alto-falantes, repetindo-as apenas três vezes, para privilegiar os clientes que estiverem presentes por mais tempo em suas compras.
Festival de Gramado abre suas inscrições.
Será de 11 a 13 de junho deste ano o XI Festival Mundial de Publicidade de Gramado, no Rio Grande do Sul, promovido pela Alap-Associação Latino-Americana de Agências de Propaganda.
Como nos últimos anos, o festival de Gramado de 97 avaliará tanto comerciais de TV como anúncios de jornais e revistas, além de outdoors e peças de rádio. O preço das inscrições de peças isoladas está em R$ 100,00 e o de campanhas em R$ 200,00.
Durante o festival, também estarão sendo realizadas palestras e debates sobre a atividade publicitária. Entre os temas estão “A força do planejamento numa economia estável” e ‘‘Novas técnicas para a produção e direção de comerciais de rádio e televisão”.
Outras informações sobre o Festival de Gramado podem ser conseguidas pelo telefone (051) 222-5222.
Coca testa latas com formato igual ao das garrafas de vidro
A Coca-Cola começa a testar em março, nos Estados Unidos, um novo formato de lata de alumínio, com as famosas formas arredondadas que a empresa chama de "contour", símbolo do refrigerante mais consumido no mundo.
O lançamento da lata "contour" faz parte dos esforços da Coca-Cola de apresentar todos os seus produtos em embalagens diferenciadas. Atualmente, todos os refrigerantes em lata usam praticamente o mesmo formato.
"Este formato sintetiza a completa e imediata identificação dos consumidores com o refrigerante em qualquer parte do mundo", explicou o presidente da empresa nos Estados Unidos, Jack Stahl. Nos últimos três anos, a Coca lançou novas garrafas de vidro e plástico, em diversos tamanhos, em mais de 50 países.
Não há previsão de quando a nova lata de Coca-Cola poderá chegar ao Brasil. Os primeiros mercado-testes da nova lata de Coca serão a cidade de Terre Haute, Indiana - onde em 1915 foi lançada a primeira garrafa contour do refrigerante. – e outras três cidades do sudoeste americano.
Rio terá caravana para festival em Cannes
O sempre animado Antônio Accioly, da produtora Yes, está comandando a organização de uma Caravana Carioca para participar do próximo Festival de Cannes.
A partida deverá acontecer até 20 de junho, quando terminam os preços promocionais de baixa estação. Pela tarifa de US$ 990,00, os participantes da Caravana terão direito ao vôo Rio-Nice-Rio com possibilidade de uma parada em Paris, em aberto, na ida ou na volta.
Accioly também previu a estadia no hotel Citadines Carnot, em Cannes, com o preço de US$ 73 para apartamento duplo ou US$ 85 para triplo. O pagamento poderá ser feito por cartão de crédito, com financiamento em até 6 vezes sem juros.
O pacote criado por Accioly não prevê a inscrição prévia no Festival, porque ela pode ser feita diretamente no Palais pelo próprio delegado, a qualquer hora e por um preço mais em conta.
Quem quiser maiores informações sobre a Caravana Carioca pode procurar diretamente o Accioly na Yes, pelo telefone 542-7292.
Bloch reformula produtos e investe em propaganda para crescer 100% ainda em 1997
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A Bloch Editores está se reorganizando para voltar a atuar no mercado na segunda posição, a mesma que ocupava há dez anos. A redação foi informatizada e novos profissionais foram contratados para dar curso a uma profunda reformulação gráfica de suas revistas. E, para atingir sua meta, a empresa está investindo alto no marketing dessas publicações.
A editora, que mudou recentemente sua situação de empresa familiar, está com seu marketing todo voltado para essa reformulação. Está sendo investido cerca de R$ 1 milhão por produto e por campanha publicitária. "O diferencial das empresas familiares está no marketing", concluiu o diretor comercial da Bloch em São Paulo, Dario Castilho.
Para recuperar a segunda posição no mercado, a Bloch terá que, no prazo máximo de oito meses, dobrar a tiragem de suas principais revistas. As primeiras a serem reformuladas foram, nessa mesma ordem, Manchete, Desfile e Ele Ela - as duas primeiras com uma tiragem de 200 mil e 130 mil respectivamente. Por fim, em fevereiro último, começou a reformulação da Pais e Filhos, que tem uma tiragem de 120 mil exemplares e completa 30 anos em 97. ''Temos metas ambiciosas para nossas revistas. Pretendemos ter um crescimento, ainda este ano, de 100%", disse o diretor comercial.
Dario Castilho faz uma comparação entre os mercados paulista e carioca e afirma que o primeiro é maior em termos de publicidade e que o Rio bate São Paulo em termos de circulação. "A Bloch tem como característica seu sucesso de vendas nas bancas. Agora, vamos entrar firme na área de assinaturas", informou Castilho.
As duas campanhas publicitárias para revistas da Bloch foram completas; incluíam spots para rádio e TV, outdoors e anúncios para revistas e jornais. A campanha da revista Manchete, por exemplo, foi toda bolada pela Giovanni e a da revista Ele Ela, pela Doctor Propaganda e Comunicações.
Com o aniversário da Pais e Filhos e da Manchete, que também completa 45 anos, a Bloch vai lançar em outubro uma grande edição comemorativa dessas duas revistas. A veiculação das publicidades das revistas não se resumirá aos veículos da própria empresa. Serão utilizados também veículos de outras empresas.
"Para 97, o negócio da propaganda no Brasil vai ser altamente competitivo. Por isso, é de extrema importância que as empresas usem seu diferencial de marketing", concluiu Dario Castilho. (RP).
GAP abre concurso para escolha de logotipo.
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Anúncio do Prêmio Colunistas publicado na edição impressa
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O Grupo de Atendimento e Planejamento do Rio está lançando um concurso para escolher a sua nova marca, com inscrições abertas para criadores e designers de todas as agências do Rio de Janeiro.
O concurso terá prazo de inscrições até 21 de março próximo, devendo os materiais ser entregues na Praia de Botafogo, 518/ 12° andar (Staff/CP&F), onde está funcionando a sede do GAP.
No dia 27 seguinte, todos os trabalhos inscritos serão exibidos no Centro Empresarial Rio, quando haverá a escolha do vencedor pelos jurados, havendo também a possibilidade de voto popular.
O resultado será publicado no próximo Janelão, a edição mensal da Janela Publicitária, que circulará dia 28 de março, sexta-feira.
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• PARABÉNS PRA VOCÊ - A Janela se abre para comemorar os próximos aniversários do mercado: Dia 27: Adonis Alonso (Editor do Caderno Propaganda e Marketing); Dia 28: Christina Carvalho Pinto (Presidente da Full Jazz); Dia 01: Beni Viana (Gerente de Mídia da Caio); Dia 04: Maria da Glória Chermont Brito (RTVC da J. Walter Thompson).
• NA TIJUCA - A Casa da Criação venceu a concorrência pela campanha da Liquidação de Verão do Shopping Center Tijuca. O diretor de criação da campanha vencedora foi o diretor de arte Lelo Nahas, num job especial para a agência.
• DEU À LUZ - A Luz Publicidade foi a vencedora da concorrência do curso de inglês IBEU, da qual participaram também Caio, Chris Colombo e Conceito. A Luz já estava atendendo o IBEU anteriormente.
• ADMIRAÇÃO - A revista Fortune, em sua pesquisa anual sobre as empresas americanas, apontou a Coca-Cola como a companhia mais admirada naquele país, entre 413 corporações. Há oito anos a Coca fica entre as dez melhor colocadas. A Fortune, aliás, está para circular em português, através do Jornal do Brasil.
• NA MÍDIA - A agência Estratégia conquistou a conta da rede de roupas femininas Low Prices, que terá sua primeira campanha publicitária lançada em março. A agência também começa a veicular no próximo dia 6 a nova campanha da Rede Manaus de Pneus, com um comercial de TV de 15".
• SAPATO ALTO - Alícia Osborne, diretora da Chris Colombo, nega peremptoriamente que esteja articulando uma chapa só de mulheres para disputar o Clube de Criação do Rio. Ela diz que uma vez fez esse comentário apenas como brincadeira e provocação para os homens que dirigem o clube e realizam menos do que prometem.
• CASA NOVA - A Producto Final está em endereço novo. A agência mudou-se para a Rua Barão do Flamengo, 22/601, com o telefone 285-6042.
• ALTAS PRODUÇÕES - A produtora Yes está comemorando uma das melhores fases da sua história, que comprova para quem quiser o reaquecimento do mercado carioca. Nos últimos 40 dias, a Yes realizou 15 comerciais, para agências como Artplan, Giovanni e Salles. Entre os diretores que trabalharam para a Yes está Rudi Lagemann, ex-assistente de João e Waltinho Salles.
• JANELA ANO 20 - A Janela também tem a sua versão online, encontrada em web.cip.com.br/ehrlich/janela.htm.
Cartas
De Lula Vieira, V.P. de criação da V&S:
Foi com alegria que abrimos sua nova Janela. Esperamos poder colaborar ainda mais nesta nova fase bem como temos a expectativa, visto que a Janela ficou maior, de ter ainda mais sua atenção.
Como sempre.
Parabéns da turma da V &S.
Abraços,
Lula Vieira |
De Valdir Siqueira, presidente da Fenapro.
Parabéns pela nova Janela Publicitária. O mercado carioca bem que estava merecendo mais espaço. Nós da Fenapro estamos às ordens.
Abraços.
Valdir Siqueira |
De Marcia Brito, primeira autora da coluna Janela Publicitária:
Caro Marcio.
Parabéns pelo novo Caderno 'Janela Publicitária'. Está ótimo e confirma que você faz o melhor colunismo do mercado carioca. Valeu! Muito sucesso!
Marcia Brito |
De Gustavo Bastos, presidente da GR.3:
Marcio,
Grande Janela, vitrine na verdade, do mercado.
Previsão para 97:
A Janela deve crescer (embora torçam contra).
Abração,
Gustavo Bastos |
Edição Mensal Especial – Suplemento do Monitor Mercantil
Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 1997
Diretor-Presidente: Acurcio Rodrigues de Oliveira
Diretor de Redação: Marcos Costa de Oliveira
Editor: Marcio Ehrlich
Reportagem: Rosania Padilha
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Veja também as colunas publicadas na Edição Mensal Especial da Janela Publicitária de 28 de Feverreiro de 1997:
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Anúncio publicado na Janela Publicitária
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Olhando de fora (Lucia Leme)
Espaço da Criação (CCRJ)
Espaço do Atendimento (GAP)
Espaço da Promoção (AMPRO-Associação de Marketing Promocional)
Espaço da Mídia (Grupo de Mídia do Rio de Janeiro)
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