Noticiada em setembro de 2022 como tendo sido causada por infarto, a morte do diretor de arte Rodrigo Machado, o “Gigante” passou a ter sua origem questionada em matéria publicada pelo site G1.
Segundo as jornalistas Leslie Leitão e Larissa Schmidt, Rodrigo “morreu de forma suspeita” em 20/09/2022. De acordo com a matéria, “no CER do Leblon, a médica que atestou a morte informou que a possível causa seria por intoxicação”. Além disso, “no IML, a certidão de óbito apontou a necessidade de exames laboratoriais”.
O G1 aponta que sete meses antes de morrer, Rodrigo Machado Costa Neves havia sido surpreendido e imobilizado em frente de casa por uma equipe que teria sido contratada por seu irmão Raphael e a companheira dele, Patrícia de Paiva Reis.
A conexão surgiu quando se revelou que Patrícia, que responde a diversos processos, havia sido presa com o irmão de Gigante, Raphael Machado, sob a suspeita de sequestrar e internar a mãe dela à força em uma clínica psiquiátrica na Região Serrana do Estado do Rio, caso que também repercutiu bastante no noticiário do Rio de Janeiro. A semelhança da tentativa de sequestro de Rodrigo Gigante chamou a atenção das jornalistas.
A informação de que Gigante poderia ter sido assassinado explodiu como uma bomba esta sexta-feira, 03/03, nos mercados publicitários do Rio de Janeiro e de São Paulo, onde Gigante atuava há 20 anos, em agências como AlmapBBDO, Propeg, WMcCann, Africa, Publicis Group, Ogilvy Mather and DM9DDB.
Uma postagem com a hashtag #justiçaporrodrigogigante começou a circular com o seguinte texto:
“Quem sou eu?Por pouco não fui sequestrado a mando de meu irmão Raphael Machado Costa Neves e Patrícia Paiva Reis! Preso por uma medida protetiva para meu próprio apartamento. Após a soltura, meses brigando com meu irmão, sofro uma intoxicação alimentar e sou declarado morto. SAUDÁVEL. O legista solicita exames toxicológicos que comprovarão que fui assassinado, mas os laudos não são liberados. FAÇAM JUSTIÇA POR MIM! Rodrigo Machado Costa Neves |
A Janela buscou a origem da postagem, sem sucesso, porém. Também não conseguimos contato com os advogados de Raphael Machado e Patrícia Paiva Reis, mas nos colocamos à disposição para a réplica.
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