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                                             .jpg) Esta edição da Janela Publicitária foi publicada originalmente como Edição Mensal Especial no jornal Monitor Mercantil, em suplemento de quatro páginas standard.
 O seu conteúdo foi escaneado e transcrito para ficar à disposição de consultas pela internet.
 
                                                
                                                  | EDITORIAL Toma lá, da cá. Quem me conhece há algum    tempo sabe que acho Fábio Fernandes um criador tão competente quanto acho    difícil a sua personalidade. E olha que eu o considero muitíssimo competente.    Mas não há como não tirar o chapéu para Fábio, cuja chatice como jurado -- com    a qual já tive que conviver algumas vezes -- funcionou muito a favor do    Brasil. Não tenham dúvidas que os nove Leões brasileiros do festival de    Filmes deveram-se a ele não ter deixado o júri em paz, como sempre, enquanto    não conseguisse o que queria.O próprio Fábio, aliás,    durante a coletiva com a imprensa brasileira, depois do julgamento, não teve    papas na língua para denunciar as negociações que um jurado precisa fazer para    conseguir arrancar Leões para o seu país. Na opinião dele, era nítida a    tentativa de alguns jurados de prejudicar os trabalhos brasileiros. Fábio    disse que percebeu a jurada Tiger Savage, dá BBH de Londres, por exemplo, dar    um nove para um filme do Brasil durante a sua exibição e mudar a nota para    zero quando descobriu, na assinatura, a origem.
 Até com um filme dele    próprio houve problemas. Antes do julgamento, Fábio ouviu do jurado belga,    Guillaume Van der Stighelen, elogios ao seu filme, Formigas de Capacete. Como    Fábio já conhecia o sujeito, ficou de olho nele durante o julgamento e o    flagrou dando nota baixa na hora da exibição.
 Resultado: tem que rolar    mesmo, entre os jurados mais amigos, o "vota nos do meu país que eu voto    nos do teu".
 Volta ao básico
 Se o Rio quiser voltar a    ganhar Leões, terá que se especializar cada vez mais em ideias simples e    emocionantes, com casting perfeito e excelente direção de atores. No campo da    produção, estaremos cada vez numa situação ainda mais difícil. Quase 95% dos    comerciais premiados em Cannes dependeram de muitos efeitos de computação    para a sua realização, com investimentos inúmeros degraus acima do que os    clientes cariocas estão aplicando.
 Além disso, o over-acting,    tão comum no estilo brasileiro, foi execrado este ano em Cannes.
 Alvinho tem razão
 Pela primeira vez em    Londres (onde escrevo este editorial), não posso deixar de entender o porquê    de Álvaro Gabriel preferir sempre Paris a esta cidade. Só agora, enquanto    escrevo, vejo o sol sair. Menos mal, consegui assistir pela janela a passagem    do verão deles.
 
 • Marcio Ehrlich
 |  Brasil pega 9 Leões de  Filmes, mas nenhum Ouro O Brasil ficou com nove  Leões dos quase 100 concedidos pelo júri do 44° Festival do Filme Publicitário,  que terminou no último sábado em Cannes, França. Foram quatro Leões de Prata e  cinco de Bronze, distribuídos entre as agências Almap/BBDO - a mais premiada,  com uma Prata e dois Bronzes -, DM9 (com uma Prata e um Bronze), W/Brasil e  McCann Erickson (uma Prata cada) e ainda Salles e F/Nazca, que receberam um Bronze  cada.Este foi o melhor resultado  do Brasil desde 1989, quando o país levou 16 Leões. Para a DM9, o resultado foi  ainda melhor. Ela não só terminou o festival como a terceira mais premiada  agência do mundo este ano em Cannes, atrás da BBDO (USA) e da Goodby  Silverstein & Partners (USA), como bateu o recorde nacional naquele  concurso, com um total de nove Leões: os dois de filmes e os sete de mídia  impressa. O melhor resultado de uma agência também tinha ocorrido em 1989,  quando a W/Brasil levou oito Leões de filmes.
 O Brasil também ficou entre  os dez mais de produção. A O2, de São Paulo, chegou em 10° lugar entre as  produtoras mais premiadas. A vencedora desta disputa, que dará direito ao  troféu Palme D'Or, foi a Propaganda/Sattellite Filmes, dos Estados Unidos. Este  ano, Joe Pytka que durante anos levou o troféu, ficou em terceiro lugar.
 O Grand Prix do festival foi  para a Suécia, com uma campanha de dois filmes da Paradiset DDB para o jeans Diesel:  "Little Rock" e "5:00 AM".
 Como não poderia deixar de  ser, o resultado desagradou a muita gente, que não pode deixar de comentar a  coincidência de o júri deste ano ter sido presidido por um sueco: Bo Ronnberg.  Aliás, foi confirmado no próprio festival que a conta deixou a agência pouco  depois da criação desses trabalhos.
 Estes foram os Leões  brasileiros:
 PRATA
 "PERFORMANCE", da  Almap/BBDO e Andreas Heninger para Mizuno/Alpargatas.
 "VENTO", da DM9 e  O2 para Motocicleta Honda.
 "PRESIDENTES", da  W /Brasil e ABA para Folha de São Paulo.
 "JOÃOZINHO", da  McCann- Erickson e Prod. Associados para Cartão de Natal AACD.
 BRONZE
 "SEIOS", da  Almap/BBDO e Blow Up para Pepsi/Pepsico.
 "REMADORES II", da  Almap/BBDO e Cine para Golf/Volkswagen.
 "RONCO" DM9 e Cia  e Cinema para Formula Um e Federação Brasileira de Automobilismo.
 "BEBÊ", da  Salles/DMB&B e Chroma para Parceria contra Drogas.
 "FORMIGAS COM CAPACETE"  da F.Nazca S&S e Zero Filmes para Applause/Philco.
 Os outros filmes brasileiros  incluídos no shortlist foram:
 "NAMORADO", da  Almap/BBDO e O2 para Folha de São Paulo.
 "BANCO", da  Almap/BBDO e O2 para Folha de São Paulo.
 "MICRO-ONDAS", da  Almap/BBDO e O2 para Folha de São Paulo.
 "SONHOS", da  Almap/BBDO e Cine para Kombi/Volkswagen.
 "SEX SHOP", da Almap/BBDO  e Zohar para Veleiro/Concessionarias VW.
 "BRAD PITT", da  DM9 e Videofilmes para Ar-Condicionado/Electrolux.
 "FURACÃO", da DM9  e Você e Eu para Aspirador de pó Electrolux.
 "DESPERTADOR", da  DM9 e Vídeo Filme para Motocicleta Honda.
 "RAINHA", da DM9 e  Jodaf para Motocicleta Honda.
 "LIMPADOR DE PARA-BRISA",  da Fischer, Justus e Chroma para Lerin/Allergan Frumtost.
 "MULHER", da J  Walter Thompson e Chroma para Gasolina Esso.
 "SENHORA", da J.  Walter Thompson e Chroma para Gasolina Esso.
 "PACOTE TURÍSTICO",  da McCann-Erickson e O2 para Prostituição Infantil/Embratur.
 "HOMEM SANDUÍCHE",  da Talent Biz e O2 para UD/Alcântara Machado.
 "BEBÊ", da W  /Brasil e Júlio Xavier Filmes para Personal/Santher.
 "PASSAPORTE", da  Young & Rubicam e Jodaf para Classe Executiva/Varig.
 | País fica melhor em imprensa  que no prêmio de filmes O Brasil já é reconhecido  hoje como um dos melhores países do mundo em propaganda impressa. Depois de  ganhar, há três anos, o GP do Press & Poster do Festival de Cannes, este  ano o país chegou ao segundo lugar do concurso, superando até mesmo os Estados  Unidos e ficando atrás somente da Inglaterra. Foram 18 leões para o Brasil,  entre os 106 prêmios distribuídos. Como ano passado tivemos 12 Leões, o  crescimento foi de 50%.Pelo segundo ano seguido a  categoria de automóveis leva o Grand Prix de imprensa. Agora, para a  Mercedes-Benz, pelo pôster Marcas de Freadas, criado pela agência Leo Burnett  da Inglaterra. O anúncio mostra uma Mercedes prata estacionada entre dois  outros veículos e, na pista ao lado, marcas de pneus no chão representando as  freadas dos outros motoristas para admirar o veículo.
 A DM9 foi a agência nacional  mais premiada, com sete Leões, seguida da Fischer, Justos BBDO com três, Young  & Rubicam, D+W, W/Brasil e Heads com um cada. Pela primeira o Paraná leva  um Leão em mídia impressa para região sul do país.
 Entre os finalistas a  Almap/BBDO foi a que classificou mais trabalhos, com 28 indicações. No entanto,  tanto ela quanto a Young & Rubicam acabaram se prejudicando na premiação final,  quando os jurados decidiram juntar diversas dessas peças como campanhas, no  momento de conferir os Leões.
 Ficaram assim os prêmios  brasileiros no Press & Poster:
 OURO
 Almap/BBDO e Autan: Chicória.
 D+W e Repelan/Zurita:  Mosquito Longe.
 DM9 e Levis: Mapa da  Paulista.
 DM9 e Valisére: Mouses.
 Young & Rubicam e Umbro:  Campanha Gato/Crocodilo/Lua...
 PRATA
 Almap/BBDO e Baygon:  Mulher/Criança/Homem
 DM9 e ADD: Qual a desculpa...
 DM9 e Electrolux (Maquina de  Lavar): Jacaré
 DM9 e Parmalat:  Garoto/Garoto Gordo/Mulher.
 Fischer, Justus e Revista  Sexy: A mente de um homem... (anuncio).
 Fischer, Justus e Werin:  Limpador de Para-brisas.
 BRONZE
 Almap/BBDO e Apple: Grampos
 DM9 e Electrolux (Aspirador  de Pó): Desculpe
 DM9 e Honda: Ônibus, Trem.
 Fischer, Justos e Revista  Sexy: A mente de um homem... (pôster)
 Heads e Volvo: Bebe no seio
 W/Brasil e Boticário: Afro-brasileiro.
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 Fotógrafos do Rio buscam  maior integração 
                                                
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                                                  | Ayrton Camargo, da Abrafoto |  Para o diretor da Associação  Brasileira de Fotógrafos Publicitários (Abrafoto) no Rio de Janeiro, Ayrton  Camargo, os principais objetivos da sua gestão são aprimorar a relação com as  Agências de Publicidade e agregar os cerca de 30 associados cariocas em torno  da entidade, aproximando-os e reduzindo, desta forma, a competição de guerra  que havia na categoria. Segundo Ayrton, a relação com as agências é confusa,  envolve direitos autorais, direito de utilização das fotos e forma de  pagamento, entre outros.O maior problema que os  fotógrafos de publicidade enfrentam hoje é a não regulamentação da profissão,  que permite que o mercado de trabalho fique saturado por fotógrafos não profissionais,  que cobram preços aviltantes pelos trabalhos de baixa qualidade que realizam.
 A Abrafoto no Rio vem  realizando diversos projetos e eventos, como a exposição de fotografia  realizada no BarraShopping ano passado, que reuniu mais de 600 pessoas. Estamos  organizando um evento junto com a Publicis-Norton, ainda sem data para  acontecer, mas que colocará os fotógrafos cariocas em contato com o próprio  meio e com outros setores da publicidade também.
 O diretor vem trabalhando  muito para que haja uma maior interação entre os profissionais, visitando-os  regularmente e estimulando-os a se a conhecerem. "Com a troca de ideias,  os problemas da categoria vêm à tona e acaba surgindo uma solução",  afirmou Ayrton.
 Essa maior interação é uma  coisa nova no mercado carioca de fotografia. Antes só existia em outros setores  da publicidade, como os criativos, que realizam festas e premiações e se  relacionam. Hoje, os fotógrafos associados da Abrafoto se comunicam, inclusive,  via Internet.
 Desde que começou a existir  uma representação no Rio, Ayrton revela que, só neste primeiro ano de sua  gestão, aumentou o número de agências que o procuram para obter informações e o  número de associados cresceu 50%. "Hoje, existem muitos fotógrafos  querendo entrar para a Abrafoto. Mas, existe um critério para isso. É  necessário que o fotógrafo comprove que é atuante no mercado de trabalho",  disse Camargo.
 A Abrafoto é uma entidade  nacional que agrega cerca de 200 associados e existe há quase 10 anos. Depois  de São Paulo, que registra o maior índice de associação, o Rio de Janeiro vem  em segundo lugar. "A entidade visa principalmente o aprimoramento da  relação entre os clientes e os fotógrafos", esclareceu Ayrton Camargo.
 Bandeirantes investe no Rio  com Daruiz Paranhos no Comercial O novo diretor Comercial da  TV Bandeirantes, Daruiz Paranhos, apesar de estar no cargo há apenas dois  meses, parece que está ali há anos. Ele explica o fato: "Eu fui cliente e  agência e agora sou veículo. Me sinto muito à vontade .nas minhas relações com  as agências e com os clientes".Com certeza foi a  experiência de Daruiz Paranhos que fez com que ele inovasse nas relações com os  anunciantes da Bandeirantes. O trabalho de comercialização da emissora não  termina com a simples veiculação do comercial. A equipe do setor comercial é  toda preparada para dar ao cliente um maior retorno.
 Para Daruiz, o que mais o  espanta desde que começou a trabalhar na TV é a competência dos mídias, que têm  um dos mais altos níveis técnicos do mundo. "Isso é uma coisa tangível. Eles  manuseiam a pesquisa de forma mais ampla possível, mais correta e perfeita.  Isso nos deixa mais confortável", acrescentou.
 A Bandeirantes não  reformulou o seu departamento comercial à toa. A empresa tem pretensões de  aumentar sua audiência no Rio de Janeiro, veiculando programas regionalizados,  do interesse dos cariocas. "Temos hoje um programa dirigido aos funkeiros  e em breve teremos um dirigido à Barra da Tijuca". A Bandeirantes está "cariocando",  brincou.
 Faturamento recorde
 Os resultados já mostram o  que a experiência pode fazer. Timidamente, Daruiz revela que o departamento  comercial da empresa, desde que ele assumiu, bateu seu recorde histórico.  Trocando em miúdos, a Bandeirantes Rio nunca faturou tanto com propaganda.
 A estratégia do departamento  é o gerente de vendas Rio, Sérgio Miranda, egresso do Sistema Globo de Rádio,  quem fala. "Nós não descartamos o pequeno e o médio anunciante, cujas verbas,  apesar de pequenas, atingem um montante bastante alto. Sem contar que esses  anunciantes poderão ser os grandes anunciantes de amanhã", afirmou Sérgio.
 A Bandeirantes tem seus  olhos voltados para o mercado e não para as concorrentes, "A Bandeirantes  ocupa hoje o terceiro lugar de audiência, no Rio de Janeiro. Levando-se em  conta que é uma emissora paulista, é um resultado muito bom. O carioca não tem  rejeição pela Bandeirantes", avaliou Daruiz.
 Integram a equipe de Daruiz  Paranhos o gerente de Vendas Net, José Carlos Montichel; e a gerente de  Marketing e Desenvolvimento de Negócios, Regina Tupinambá, também egressa do  meio publicitário. "Todo um nível muito bom", finalizou Daruiz.
 Desregulamentação vai  atingir principalmente pequeno mercados A Associação Nacional das  Agências de Propaganda (Abap) e a Federação Nacional das Agências de Propaganda  (Fenapro) estão propondo aos veículos um código de atuação para fazer frente ao  decreto de desregulamentação da Lei 4.680/65 assinado pelo presidente Fernando  Henrique Cardoso. O presidente do Sindicato das Agências de Propaganda, Luís  Lopes, apoia a orientação das duas entidades. "A desregulamentação não  atinge em nada as grandes agências devido ao acordo", avalia."Para os pequenos  mercados, a desregulamentação da remuneração trará problemas porque as verbas  dessas agências são muito pequenas", prevê Lopes.
 Com a desregulamentação, cai  a obrigatoriedade dos veículos remunerarem as agências de propaganda em 20%  sobre a veiculação e os 15% sobre serviços de terceiros e passa a vigorar a  livre negociação. O acordo sugerido pela Abap e Fenapro, no entanto, não contempla  as pequenas e médias agências, segundo o presidente do Sindicato. "Os  anunciantes que exigiam repasse continuarão exigindo desconto em repasse,  pesquisas e outros serviços", acrescenta ele.
 Os jornais ainda estão  discutindo a proposta e a decisão deve se dar caso a caso e não em bloco.
 Além disso, o acordo sugere  que os veículos continuem contribuindo com os 20% durante dois anos para que as  agências tenham tempo de se adaptar. Durante esse período, as agências dariam  descontos aos seus clientes na proporção das verbas anuais, conforme tabela  abaixo.
 
                                                
                                                  | Cronograma proposto pelas agências |  
                                                  | De julho de 97 a junho de 98 | Investimento anual até R$ 2.500,00De R$ 2.501,00 a R$ 7.500,00
 De R$ 7.501,00 a R$ 25.000,00
 Acima de R$ 25.000,00
 | Desconto de 20%Desconto de 18%
 Desconto de 17%
 Desconto de 15%
 |  
                                                  | De junho de 98 a junho de 99 | Até R$ 2.500,00De R$ 2.501,00 em diante
 | Desconto de 20%Desconto de 15%
 |  O texto do decreto
 Altera o Regulamento  aprovado pelo Decreto nº 57.690, de 1º de fevereiro de 1966, para a execução da  Lei nº 4.680, de 18 de junho de 1965.
 O PRESIDENTE DA REPÚBLICA,  no uso da atribuição que lhe confere o artigo 84, inciso IV, da Constituição,  decreta:
 Artigo 1º - O artigo 7º do  Regulamento aprovado pelo Decreto nº 57.690, de 1º de fevereiro de 1966, passa  a vigorara com a seguinte redação:
 "Artigo 7º - Os  serviços de propaganda serão prestados pela Agência mediante contratação,  verbal ou escrita, de honorários e reembolso de despesas previamente  autorizadas".
 Artigo 2º - Os órgãos e  entidades da Administração Pública Federal, direta ou indireta, que mantenham  contrato com Agência de Propaganda deverão renegociar, em benefício da  Administração, as cláusulas de remuneração da contratada, quando da renovação  ou prorrogação do contrato.
 Artigo 3º - Este Decreto  entra em vigor no dia 28 de julho de 1997.
 "Artigo 4º - Ficam  revogados os parágrafos 1º, 2º e 3º do artigo 11 do Regulamento aprovado pelo  Decreto nº 57.690, de 1º de fevereiro de 1966".
 Fusão dá à RSC/DMV 60% do  mercado de promoções
 
                                                
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                                                  | José Roberto Marques e  Thomaz Newton Naves otimistas com o mercado de promoções |  A Rede Shopping de  Comunicação (RSC) acaba de se fundir com a maior empresa de promoções do país,  a DMV Promoções, sediada em São Paulo. A DMV/RSC começa com participação de 60%  do mercado e com previsão de chegar ao final do ano com 75 %. "A fusão  permitiu que nascesse uma empresa especializada em promoção, merchandising e  novos meios de comunicação (mídia alternativa)", afirmou o sócio da  empresa Thomaz Newton, que já foi diretor de marketing da Rede Nacional de  Shoppings Centers (Renasce), da Multiplan."O mercado de promoções  é um mercado novo. O conceito foi criado por José Roberto de Almeida Marques,  outro sócio da nova empresa, em 93. É um conceito que vai de encontro a toda  essa conversa do setor sobre segmentação", disse Thomaz Newton Naves, para quem  o setor no Rio de Janeiro ainda é meio virgem, até porque promoções não eram o  grande lance da RSC no Rio.
 Meta é atingir 1% da verba publicitária
 A nova empresa já começa com  corpo funcional de 72 pessoas e uma receita bruta prevista para este ano de US$  16 milhões. A estimativa de investimento para 97 é de US$ 150 mil, incluindo aí  a promoção de uma festa para brasileiros em Miami, durante um Congresso para  executivos e donos de shopping.
 A DVM/RSC passa a trabalhar  com 26 shoppings, por onde transitam 50 milhões de pessoas, e fica com sede no  Rio de Janeiro, São Paulo, Nova York, Buenos Aires e Porto Alegre. Além disso,  em cada shopping que atua, tem uma unidade estruturada para atender o cliente.  No Rio, atua no Barrashopping e no Flamengo Plaza Shopping.
 "Esse projeto de  transformar o shopping em canal de comunicação possibilitará migração de verbas  de outros veículos", avaliou Thomaz Newton. Segundo ele, a meta é atingir  1% do bolo publicitário, que é de US$ 6,5 bi.
 Só a RSC registrou um  crescimento médio de 20% ao ano, comum a média histórica de faturamento de US$  600 mil só nos seis shoppings da Renasce. Após a fusão, a expectativa é de que  esse percentual seja ainda maior e que a atuação das duas grandes empresas, em  uma só, possibilite uma maior inserção da DMV/RSC no país e na América Latina.  "Ela se tomou uma empresa completa", completou Thomaz.
 A RSC tinha quatro anos de  existência e era sediada no Rio. Já a DMV Promoções, de São Paulo, existia há  11 anos e era a maior empresa de promoções do país.
   
                                                
                                                  | -mini.jpg) Edição Mensal Especial –    Suplemento do Monitor Mercantil
 
 Rio de Janeiro,  04 de  julho de 1997
 Diretor-Presidente:    Acurcio Rodrigues de Oliveira
 Diretor de Redação: Marcos    Costa de Oliveira
 Editor: Marcio Ehrlich
 Reportagem: Rosania    Padilha
 |  Veja também as colunas publicadas na Edição Mensal Especial da Janela Publicitária de 04 de Julho de 1997: 
                                                
                                                  |  |  
                                                  | Anúncio publicado na Janela Publicitária |  Espaço da Criação (CCRJ) Espaço da Promoção (AMPRO-Associação de Marketing Promocional) Espaço da Mídia (Grupo de Mídia do Rio de Janeiro) |