• Conta do CFM pode ir para a Resultado, do Mato Grosso do Sul

    A Resultado, do Mato Grosso do Sul, saiu na frente da disputa pela conta de R$ 5,5 milhões do Conselho Federal de Medicina (CFM).

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    As notas da fase técnica foram divulgadas esta semana, com aquela agência, que é sediada em Campo Grande, batendo a segunda colocada, a carioca Brick, por seis pontos, somando o invólucro 1, para a proposta criativa, com a nota superior, por um décimo, do invólucro de número 3, correspondendo à capacidade de atendimento.

    Esta concorrência começou com polêmica, como registrou a Janela (veja abaixo), ao desclassificar a concorrente Lume a partir da alegação de que ela teria deixado algum elemento identificando a pasta que deveria ser apócrifa.

    Ainda faltam as fases de análise de preços e habilitação de documentos, mas, por enquanto, ficam assim as pontuações, lembrando que Radiola, Brava e Klimt, por terem ficado abaixo dos 80 pontos no resultado final, foram consideradas desclassificadas, dependendo de entrarem com recurso para a subcomissão técnica reavaliar suas pontuações:

    # Empresa Invólucro 1 Invólucro 3 Final
    1º. Resultado 68,5 29,9 98,4
    2º. Brick 62,2 29,8 92,4
    3º. Radiola 46,5 29,9 76,4
    4º. Brava 50,9 22,6 73,5
    5º. Klimt 42,5 28 70,5
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    ATUALIZAÇÃO EM 17/06/2024

    O CFM, após análise dos recursos, manteve a Resultado em primeiro lugar, com a Brick em segundo, com as mesmas pontuações, na Concorrência º 1/2023.

    E anunciou que a abertura das propostas de preço acontecerá em 18/06, às 10:30h, em sua sede.

    As informações sobre o processo estão também na página de licitações da entidade.

    ATUALIZAÇÃO EM 27/06/2024

    Após a análise das propostas de preço, o CFM oficializou a Resultado como a de “melhor classificada” em sua concorrência nº 1/2023.

    Na negociação, registra o comunicado no Diário Oficial da União, ficou fechado em:

    • 51% (cinquenta e um por cento) o desconto a ser concedido pela agência ao Conselho Federal de Medicina, sobre os custos internos, baseado na tabela de preços do Sindicato das Agências de Propaganda do Distrito Federal;

    • 10% (dez por cento) como percentual de honorários, a serem cobrados do Conselho Federal de Medicina, referentes à produção de peças e materiais cuja distribuição não proporcione o desconto de agência concedido pelos veículos de divulgação, incidentes sobre os custos comprovados de serviços realizados por fornecedores e;

    • 1% (um por cento) como percentual de honorários, a serem cobrados do Conselho Federal de Medicina, incidentes sobre os custos de outros serviços realizados por fornecedores, referentes a pesquisas de pré-teste e pós-teste – vinculadas à concepção e criação de campanhas, peças e materiais publicitários – e à elaboração de marcas, de expressões de propaganda, de logotipos e de elementos de comunicação visual.

    Com esta publicação, abre-se o prazo protocolar de cinco dias úteis para quem quiser entrar com recurso sobre a negociação.

    LEIA TAMBÉM NA JANELA

    Detalhes burocráticos devem embolar a licitação do Conselho Federal de Medicina (em 21/02/2024)

    CFM abre nova disputa para publicidade, mas reduz verba para R$ 5,5 milhões (em 13/12/2023)

    Marcio Ehrlich

    Jornalista, publicitário e ator eventual. Escreve sobre publicidade desde 15 de julho de 1977, com passagens por jornais, revistas, rádios e tvs como Tribuna da Imprensa, O Globo, Última Hora, Jornal do Commercio, Monitor Mercantil, Rádio JB, Rádio Tupi FM, TV S e TV E.

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