Anunciada em 2020, não aconteceu a nova licitação de publicidade do Ministério do Turismo (MTur), na época ainda comandado pelo sanfoneiro Gilson Machado Neto.
Como a Comissão Especial de Licitação montada para botar o processo na rua não apresentou até hoje o edital, no último dia 05/12, o órgão renovou, em caráter emergencial, seus contratos com as agências Nacional e Propeg, vencedoras da disputa acontecida em 2017.
Com o MTur comandado agora por Carlos Brito (foto), e, a poucos dias de acabar o governo Bolsonaro para a entrada de uma nova gestão escolhida pelo futuro presidente Lula, a verba, porém, diminuiu sensivelmente.
Se, na renovação de novembro de 2021, a Secretaria Nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo (SNDTur) — área do Ministério do Turismo (MTur) responsável pelos seus projetos mercadológicos e de eventos –, anunciou um valor de contrato de R$ 50 milhões para as duas agências, agora, na renovação excepcional, a verba foi assinada como sendo de R$ 36 milhões — uma queda de 28% –, com alteração da remuneração, “em decorrência de renegociação” realizada junto às contratadas.
Os novos contratos vão até 06/12/2023, podendo terminar antes, como é praxe nos contratos emergenciais, no caso de o Ministério do Turismo conseguir finalizar alguma nova licitação. Que, naturalmente, já será sob o novo governo.
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