Esta edição da Janela Publicitária foi publicada originalmente no jornal Tribuna da Imprensa.
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Pepsi deixa MPM pela Thompson

A Pepsi em lata já está sendo lançada no Brasil. Quando chegará aqui a Pepsi dietética?

A PepsiCo Produtos Alimentícios e Refrigerantes Ltda. anunciou ontem à Janela Publicitária sua decisão de entregar a conta publicitária de sua Divisão de Refrigerantes para a J. Walter Thompson Publicidade.
A informação foi prestada pelo gerente de marketing da PepsiCo, Roberto Bica, justificando a escolha "não apenas pelo bom desempenho que a Thompson tem demonstrado no Brasil, como por ter a agência já adquirido uma grande experiência internacional sobre o produto, desde que a Thompson atende a empresa em outros países".
Até ontem, a conta dos refrigerantes da PepsiCo -- Pepsi-Cola, Mirinda e Teem -- estava sendo atendida pela MPM Propaganda, agência escolhida, em fevereiro de 1978, juntamente com a Lintas, para prosseguir com o atendimento da conta, após a Salles ter anunciado que dela abrira mão. Luciano Nieri era o diretor de marketing da Pepsi na época, e havia decidido que a MPM cuidaria de Pepsi-Cola, ficando os outros sabores com a Lintas. Pouco tempo depois, Nieri se desligava da PepsiCo, e a Lintas também deixava de atender a empresa, passando todos os produtos para a MPM.
É curioso lembrar que na última seleção de agências, em 1978, a Thompson sequer convocada a apresentar trabalhos, o que levou José Roberto Orsi, então gerente da agência no Rio, a protestar através da Janela, lembrando justamente o atendimento internacional da conta, e mais, que a Thompson havia sido a primeira agência a atender a PepsiCo quando de sua instalação no Brasil. Naquela concorrência, além da MPM e Lintas, também a Standard e a Almap haviam sido escolhido como finalistas.
Em 1978, durante a concorrência, estimava-se que a verba da PepsiCo para aquele ano seria de 70 a 80 milhões, mas que acabaram confirmando-se em 50 milhões de cruzeiros. Em 1979, a verba foi de aproximadamente 42 milhões (distribuídos 95% em televisão e 5% em rádio, segundo informações publicadas na Janela de 17-08-79). Este ano, de acordo com a empresa, sua verba deverá, agora sim, ficar entre 70 e 80 milhões de cruzeiros.

Clementino Fraga: nova política salarial é uma das causas do desemprego na propaganda.

Clementino Fraga Neto

As dificuldades pelas quais está passando o mercado publicitário não se restringem ao Rio de Janeiro, como também atingem pelo menos os sete outros mercados regionais que participaram da última reunião da ABAP-Associação Brasileira de Agências de Propaganda, em Salvador, segundo nos afirmou Clementino Fraga Neto, vice-presidente da Esquire Oliveira Murgel e presidente da secção carioca da ABAP.
De acordo com Fraga Neto, o primeiro ponto a afetar profundamente o mercado de agências de propaganda é a atual politica salarial. Como se sabe, as agências têm um custo salarial muito alto, por contar com muitos profissionais altamente remunerados. Pela Legislação anterior, era possível negociar com aqueles funcionários seu índice de aumento anual, numa proporção obviamente bem menor que a concedida pelo governo aos menos remunerados.
Na nova política salarial, como lembrou Fraga Neto, os aumentos atingem obrigatoriamente todos os funcionários da agência, gerando aumentos líquidos muito grandes quando aplicados sobre os altos salários. Por outro lado, ele afirma, as verbas dos clientes não estão crescendo tanto quanto a inflação, ou mais que os aumentos na folha de pagamentos da agência (que, de acordo com Fraga, correspondem em média a 70% da composição de custos do negócio).
Na opinião de Clementino, "esta situação vai diminuir brutalmente a margem de rentabilidade das agências", que só terão como soluções gerar um aumento no índice de desemprego. Que, dependendo da política adotada pela agência, pode ser através da dispensa de funcionários de staff -- por serem os mais caros -- ou da diminuição do número de profissionais de nível médio.
Outra hipótese aventada por Fraga Neto é a de que as agências venham a manter o seu pessoal produtivo ainda que mais caro - e ao mesmo tempo começar a gerar mais emprego na área de estagiários, através da formação de pessoal em salários mais adequados. A tendência - diz ele - será diminuir o turn-over no mercado e aumentar a geração de profissionais nas empresas que estiverem preparadas para isto, pelo menos a médio e longo prazo.
Além disto, Clementino Fraga Neto acha que as empresas agora devem pensar mais seriamente em "juntar esforços, a fim de otimizar suas operações":
- Mas este é um negócio multo difícil, já que fusão não se estabelece por lei. De qualquer maneira, esta é uma das soluções que atualmente deve estar sempre da cabeça do empresário.

Brainstorming • Brainstorming • Brainstorming

Reinaldo Filardi está se aposentando este mês da vice-presidência do mercado nacionais da Shell, após 35 anos de trabalho naquela empresa. Em seu lugar, assume Peter Seelig.
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A Artplan lança em agosto um shopping-center em Santiago, no Chile, para seu cliente Veplan, que se associou na empreitada a um grupo chileno.
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A Temper deve iniciar, na 2ª quinzena deste mês, uma campanha de TV, Jornal e mala-direta para o lançamento de seu Credi-Temper, tudo numa criação da MM&C Rego Monteiro. Que, aliás, mudou seus telefones para 240-2776 / 220-1049 e 220-8349
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O Clube de Criação do Rio de Janeiro comunica que abriu uma bolsa de empregos, não só para informar aos profissionais em disponibilidade das vagas em agências, como para enviar às agências que assim solicitarem dicas sobre aqueles profissionais. Apesar de não acreditarmos em iniciativas como esta na propaganda, deixamos aqui o recado: quem quiser, procure o CCRJ, pelo telefone 259-2245, ou à Av. Ataulfo de Paiva, 135, sala 1405, no Leblon.
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Aliás, ai estão duas oportunidade, só que fora do Rio: a Mendes, de Belém, PA, está precisando urgentemente de um redator experimentado. Quem se dispuser, pode ligar para (091) 223-250 ou 223-2574 e chamar Oswaldo Mendes. *** E a setembro, a maior agência de Belo Horizonte, precisando de um atendimento/planejamento também com boa experiência. Os interessados devem telefonar para (031) 335-7744 e 335-2732, chamado Almir Sales.
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A Sperry Univac apresentou à S.E.I. - Secretaria Especial de Informática pedido de autorização para a fabricação de computadores no Brasil. O modelo escolhido, segundo o Dr. Gonçalo Vaz Pinto, diretor-Superintendente da empresa, é o sistema 1110/60, que será fabricado em regime "joint-venture", do qual a parte brasileira controlará a maioria do capital.
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A PG&M -- que teima em deixar de se chamar "Pablo & Gonçalo" -- comunica que conquistou as contas da Guandu Veículos (distribuidor VW-Chrysler), Collins do Amazonas (fabricante de óculos); Digiponto (fabricante de teclados para computadores); IBC (circuitos fechados de TV, VHF etc.); SK Sistemas (implementação de sistemas); Tecinc Indústria Eletrônica (laboratório de eletrônica) e Pierre Bonnet (relógio suíço, concorrentes de Baume & Mercier na Europa). Segundo Gonçalo Mattos, um dos responsáveis pelas conquistas foi Paulo Roberto Vita, que entrou para o entendimento da agência.
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O Grupo de Mídia convoca seus associados para a reunião que haverá na próxima terça, 8/7, às 9:00hs, na ESPM, para debater o trabalhão que dá obter informações de veículos, e o esquema do curso prático de mídia que o grupo promove com a Escola em agosto.
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Atenção relações públicas; no dia 12 de julho, o colunista paranaense Ney Alves de Souza casa em Curitiba sua filha Priscila.
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Falando em felicitações, Marcio Ehrlich agradece os cumprimentos que têm chegado por seu 30º aniversário (oh, velhice que se aproxima!) que transcorre hoje, dia 4 de julho.
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Os leitores vão nos dar licença para darmos um pau na Telerj: Há um mês estamos reclamando com a Telerj que nosso telefone de casa, o 286-4876, só consegue receber telefonemas, não falando pra fora de jeito nenhum. Depois de responder três vezes que "aguarde providências dentro de 48 horas", o serviço de consertos da Telerj nos informou que nosso telefone não tem defeito. Ou seja, nosso dedo indicador é que deve estar com problema, não sabendo mais discar! Se consolo valesse, não estaríamos mal: até no Zózimo já saiu nota falando que todos os telefones da Barão de Itambi enfrentam o mesmo drama. Agora, fizemos questão de publicar esta nota para ver se nossos leitores no departamento de comunicações da Telerj (alô, Maria Antônia!) nos dão alguma resposta, antes que nos chegue às mãos a infalível conta telefônica nos cobrando pelo serviço não pudemos utilizar.