• Em ação da Nacional, Arena Fonte Nova terá cadeiras vazias contra a violência no futebol

    A partida entre o Esporte Clube Bahia e o São Paulo Futebol Clube, que acontece na terça, 05/11, terá 384 cadeiras sem público: apenas com camisas de diversos clubes brasileiros.

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    A ideia é que cada uma represente um torcedor que não pode ir ao jogo por conta da violência que tem tomado conta do esporte brasileiro, seja por brigas de torcidas ou por outras manifestações odiosas, como racismo, homofobia, intolerância religiosa ou agressões contra mulheres.

    A ação, produzida pela agência Nacional, faz parte do lançamento da campanha Cadeiras Vazias e do Movimento de Ocupação pela Paz no Futebol, iniciativas do Governo Federal por meio do Ministério do Esporte, em parceria com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a Associação Nacional das Torcidas Organizadas (Anatorg) e os principais clubes do futebol brasileiro.

    Este número de 384, inclusive, simboliza o total de vítimas fatais de violência no futebol entre 1988 e 2023, conforme levantamento do jornalista esportivo Rodrigo Vessoni.

    Durante o evento, jogadores dos dois clubes e torcedores serão engajados em atividades de conscientização, inclusive contando com a presença de familiares de algumas das vítimas fatais.

    E ainda esta semana, a sustentação da campanha Cadeiras Vazias será impulsionada nas redes sociais com diversos conteúdos a serem compartilhados por atletas, ex-atletas, clubes, torcidas organizadas, influenciadores e outras personalidades. Usando as hashtags #OcupaçãoPelaPaz e #PazNoFutebol, as publicações exibirão peças da campanha, minidocumentários com depoimentos carregados de emoção e saudade de familiares de Paulo Ricardo, Sergio Henrique e Gabriela, informações sobre o panorama da violência no futebol e medidas propostas pelo Movimento de Ocupação pela Paz no Futebol.

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    Marcio Ehrlich

    Jornalista, publicitário e ator eventual. Escreve sobre publicidade desde 15 de julho de 1977, com passagens por jornais, revistas, rádios e tvs como Tribuna da Imprensa, O Globo, Última Hora, Jornal do Commercio, Monitor Mercantil, Rádio JB, Rádio Tupi FM, TV S e TV E.

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    Discussão

    1. Luiz Silva

      O Brasil é um país com nível intelectual baixo pra compreender campanhas desse tipo.
      Não acho que vá adiantar muito.

    2. Luís Vargas

      Grande iniciativa! Espero que replicada regularmente em todo o País!

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