Mesmo com o Tribunal de Contas do Município do Rio (TCM-RJ) tendo determinado a suspensão do processo, aconteceu esta quarta-feira, 09/10, na B3 de São Paulo, conforme estava programado, o pregão pelos próximos responsáveis pelo mobiliário urbano do Rio.
Segundo informações de amigos da Janela, a proibição teria sido suspensa alguns momentos antes de o pregão acontecer.
E as empresas vencedoras foram a JCDecaux e a Eletromidia, que assumirão as propriedades assim que terminarem os contratos que a própria JCDecaux e a Clear Channel têm até 2026.
A Eletromidia levou o gerenciamento dos abrigos de ônibus com uma proposta de R$ 456,6 milhões. E também dos relógios eletrônicos — que hoje estão com a JCDDecaux — através de um lance de R$ 430 milhões.
E a JCDecaux muda para as estações da Bike Rio, conquistando o lote com uma proposta de R$ 203 milhões.
Com a ausência da Clear Channel no pregão, ainda participaram as empresas Helloo e Kallas, através de consórcio. E o lote para cuidar da publicidade nas estações do BRT não chegou a receber ofertas.
As duas empresas, com a concessão valendo 20 anos, ainda pagarão à Prefeitura do Rio, além dos valores relacionados acima, 5% da publicidade que for exibida nas propriedades, o que poderá significar, para o poder público carioca, um faturamento de até R$ 4,5 bilhões no período.
Um dos fatores que teria desestimulado outras empresas de participar, teria sido as condições financeiras exigidas pela Prefeitura do Rio.
Por exemplo as vencedoras terão que já depositar 50 por cento do valor que lançaram, ainda este ano. Para começar a trabalhar somente a partir de 2027.
Pelo exemplo da Eletromidia, que somando seus lances, ofereceu R$ 880 milhões, nada menos que R$ 440 milhões ficarão já no caixa da prefeitura até que a empresa de OOH possa começar a faturar com publicidade.
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