A foto postada por Carlos Bolsonaro com uma sacola da Duloren no chão de casa não passou batida pela Duloren.

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A marca rapidamente foi para suas redes sociais, na terça-feira, 30/01, lembrando que “os mais procurados estão aqui”.

E já fazendo a chamada para sua liquidação.

A postagem explodiu, naturalmente, na internet, com elogios e até bolsonaristas dando o recado: “Mulheres Patriotas só comprem Duloren”!

A foto de Bolsonaro havia sido um protesto como reação à ação de busca e apreensão da Polícia Federal à sua casa, que teria ficado revirada. A operação foi por conta de o vereador carioca, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, ser suspeito de envolvimento na espionagem ilegal que teria sido realizada pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

História de ousadia

A Duloren, dos anos 1980 a 2000, era conhecida no mercado publicitário pela irreverência em sua comunicação, assinada pela agência Doctor, dos criativos Marcos Silveira e Sergio de Paula.

Vários anúncios foram premiados na época, entre outros que geraram muita polêmica, como este:

Depois, em 2015, com a conta na X-Tudo e com outros criativos (no caso Alexandre Borges, Thiago Martins e Fernando Figueiredo) o cliente continuou aproveitando oportunidades na sua comunicação, como nesta peça se referindo à transparência na administração pública:

Atualmente, a comunicação da Duloren tem como coordenadora de marketing Victoria Rossatti, da agência digital DProcess, e a criação conta com o diretor de arte Leonardo de Andrade.

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