O mais antigo comercial registrado pelo Youtube com Jô Soares remonta a 1965, quando, ainda em pb, ele devorava em cena diversos sabores dos biscoitos Tostines.
E também vendia, naquele ano, geladeiras Westinghouse:
É uma pena que não haja um registro preciso de tudo o que o gordo fez no começo de sua carreira, mas Jô Soares, que faleceu esta sexta-feira, 05/08, atuou para diversas agências, principalmente nos tempos em que era comediante.
No Rio, quem mais soube usar o talento de Jô foi o publicitário Rogerio Steinberg, da agência Estrutural, que o chamou para três diferentes campanhas imobiliárias da Servenco. Era o estilo do criativo aproveitar o que estivesse no noticiário ou fazendo sucesso na televisão e Jô cabia perfeitamente neste conceito.
Já em 1978, Jô Soares interpretou 10 personagens para vender um imóvel no Flamengo, com o título “Os maiores vão para a Clarisse Índio do Brasil 38“, (imagem do topo da matéria) com a ficha técnica mostrando na criação o próprio Steinberg, Marina Colassanti, Roberto Carlos Ribeiro e Hayle Gadelha.
Em 1981, com criação de Rogerio, Roberto Carlos Ribeiro e Marina Colassanti, participou da campanha “O Gordo faz a festa“.
E em 1982, na campanha Ilha da Fantasia, Jô interpretava o Tattoo, contracenando com Agildo Ribeiro, no papel de Mr.Roarke, em cima da série que fazia sucesso na época pela televisão. Nesta, a criação foi também de Jorge Barros e Roberto Carlos Ribeiro.
Procuramos um pouco mais e trouxemos para registrar para nossos leitores outras 11 peças que a internet guardou de publicidade com Jô.
Parabéns Márcio! Excelente compilação de campanhas.
Muio boa sua compilação de comerciais com o Jo Soars
Marcio, você sempre nos presenteando com o melhor! Obrigada!
Triste né? Ele e Chico Anísio foram muito grandes.
Conheci-o pessoalmente quando eu trabalhava no Merchandising da TV Globo. Era nesta época aí, de Capitão Gay e que ele namorou a Claudia Raia. Sedutor. Vendemos alguns contratos em seu programa, não lembro qual exatamente, e fazíamos reunião de alinhamento com ele e seu diretor, para que tudo saísse certinho, evitando as malditas compensações e refações, que ocorriam quando o merchan não ficava legal.
Minha memória da época não é vívida, não me lembro de nenhuma história ou problema “nosso” com ele, que sempre me tratou com muito carinho e atenção. Lembrem-me aí Mario Augusto Barroso Pereira, Katia Alves, Zé Mauro Santiago… era tudo certinho né?
Era gravado no Teatro Fênix, vejam foto abaixo…
Depois o meu compadre Eduardo Martins foi trabalhar na Propaganda Professa, kkkk, ele esconde isso mas eu boto no Facebook, e lá conhecemos a Flavinha, que casou com o Gordo. Ela trabalhava lá. Lembro-me que logo no início do namoro ele foi muito sedutor novamente e deu logo um carro zero e feito especialmente para ela, uma réplica do Porsche 359. Ah… romantismo… Flavinha era muito legal, bonita e novinha, não combinava em nada com ele, mas ficaram casados e depois amigos até o fim.
Depois fiquei meio puto com ele, porque sou motociclista e ele, depois de cair de moto, ficou com trauma e sempre falava mal de motos em todas as oportunidades. Caiu porque ele era 4x maior do que a moto, desengonçado e sem preparo, a moto não tem nada a ver com isso.
Morreu com 84 anos, viveu muito para uma pessoa com a sua constituição física e com a vida que levou. Que seus amigos e parentes estejam em paz.