Três vereadores do Rio de Janeiro — Alexandre Isquierdo, Carlos Bolsonaro e Felipe Michel — deram entrada em um Projeto de Lei na Câmara Municipal para proibir que a Prefeitura do Rio use linguagem neutra ou não-binária nas suas publicações.
A atitude foi motivada por um cartaz assinado pelo município, voltado para uma ação junto a “pessoas trans/travestis e não-binaries”, em que o título aparecia como “Educação para Todes”.
Se o o PL nº 1352/2022 for aprovado, a Prefeitura terá que se ater à “norma culta da Língua Portuguesa”, tanto em publicidade, quanto em suas publicações, como exames de processos seletivos públicos.
Segundo a justificativa apresentada junto com o projeto, o objetivo da proposição é “valorizar a aprendizagem da norma da língua portuguesa”.
O projeto Dam+, coordenado por Carlos Tufvesson, da área de diversidade sexual do município, também dará uma bolsa de R$ 600 para quem participar. E o vereador Felipe Michel, em suas redes sociais, em que publicou uma arte corrigindo o “todes” para “todos”, ainda acusou Eduardo Paes de querer lacrar na Internet. Para Michel, todas as crianças merecem uma bolsa de estudos de R$ 600.