A Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) abriu concorrência para agência de publicidade com a novidade de que não há, no edital, qualquer verba prevista, sobre a qual a vencedora poderá calcular uma comissão de veiculação.
No processo de escolha, a Cassi pede que as agências apresentem propostas de remuneração mensal (fee) e quanto imaginam que custarão as ações fora da previsão mensal, com valores baseados em desconto de 60% sobre as tabelas do Sindicato de Agências de Propaganda (Sinapro).
No briefing, a Cassi aponta que tem como propósito “cuidar da saúde do participante em todas as fases da sua vida”. Como o público é apenas o dos funcionários e seus familiares, a empresa cita que o teto do investimento que fará será de R$ 14,4 milhões por ano, já contando o fee mensal da agência.
As informações sobre a concorrência não são fáceis de achar no site, mas a área de imprensa indicou um link que contém o edital, chamado de “Termo de Referência”.
As propostas deverão ser encaminhadas por e-mail até o dia 20/05/2022.
A Cassi, que responde pelo plano de saúde dos funcionários do Banco do Brasil, volta e meia aparece no noticiário econômico por conta das suas dificuldades financeiras. Em 2020, o jornalista Vicente Nunes, do Correio Braziliense, registrava que o próprio BB precisou aportar R$ 1 bilhão no órgão, cobrindo rombos pelas mordomias de seus dirigentes e dando fôlego pelos “próximos dois ou três anos”.