O Conselho Federal de Profissionais de Relações Públicas (Conferp) entrou, esta semana, com intervenção na sua regional do Rio de Janeiro (Conrerp-1ª Região), presidida por Marcelo Oliveira (foto). O ato acontece depois que uma auditoria levantou dúvidas sobre as demonstrações financeiras da entidade carioca nos exercícios de 2019 e 2020. No ato de intervenção, o presidente do Conferp, Marcelo Tavares, destacou que a finalidade é sanear as irregularidades identificadas no relatório de auditoria.
A Comissão Interventora será presidida por Ana Beatriz Benites Manssour e integrada ainda por Célia Christina de Almeida Padreca Nicoletti e Marcelo de Barros Tavares, que poderão até mesmo rescindir contratos do Conrerp Rio e pagar as suas dívidas.
Atualmente, a diretoria do Conrerp Rio tem a seguinte formação:
Presidente: Marcelo Oliveira
Secretária Geral: Roberta Paraguassú
Comissão de Comunicação: Margareth Doher
Comissão de Eventos: Isa Gomes, Wyllian Igreja
Comissão de Fiscalização: Renato Amorim, Diomedes Ferreira Junior
Comissão de Cobrança: Ana Carolina Ferraz, Jorge Alberto Couceiro
Comissão de Lobby e Governo: Celso Garcia, Natanael Azulai
Comissão Acadêmica: José Alessandro, Rutelena Simas
Consultoria Interna: Milton Costa
A Janela entrou em contato com as duas entidades e não teve retorno até o fechamento desta matéria. No Conrerp Rio, o telefone indicado no site, (21) 2262-9352, retorna como inexistente, e o WhatsApp (21) 99605-2105, leva a alguém que não tem qualquer relação com a área de RP.
ATUALIZAÇÃO EM 23/02
O Conferp enviou carta aberta aos profissionais de RP do Rio esclarecendo que a intervenção sofrida pela regional do Conrerp da 1ª região teria sido solicitada pelo próprio presidente Marcelo Oliveira, que “viu a necessidade de um mapeamento geral, detalhado e autônomo para que pudesse identificar os pontos financeiro e contábil pendentes, de maneira a buscar soluções”.
Diz o comunicado que se as correções identificadas por auditoria ficassem a cargo apenas do Conrerp, elas “demorariam muito a serem sanadas”.
Nestes 90 dias previstos da intervenção, prorrogáveis por mais 90, o Conrerp terá “tempo e fôlego para que possa se reajustar e estabilizar”.
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