O plenário do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) negou, em sessão virtual na última segunda-feira, 21/12, o recurso interposto pela Rede Globo para derrubar a medida preventiva que impedia a emissora a conceder bonificações de volume (BV) às agências.
A Globo chegou a ter três votos a favor do fim da restrição, contra dois que seguiram o relator Oscar Bandeira Maia. Como o presidente do Cade, Alexandre Barreto de Souza, também foi a favor do relator, seu “voto de qualidade” (o também chamado “voto de Minerva”) manteve a medida preventiva.
A sessão teve a presença dos Conselheiros do Cade, Mauricio Oscar Bandeira Maia, Paula Azevedo, Lenisa Rodrigues Prado, Luiz Augusto Azevedo de Almeida Hoffmann e Luis Henrique Bertolino Braido; do Procurador-Chefe da Procuradoria Federal Especializada junto ao Cade, Walter de Agra Júnior; da representante do Ministério Público Federal junto ao Cade, Samantha Chantal Dobrowolski; do Economista Chefe, Guilherme Resende e do Secretário do Plenário, Paulo Eduardo Silva de Oliveira.
A Globo Comunicação e Participações S.A. foi representada pela Sampaio Ferraz Advogados, contando com nomes como Tércio Sampaio Ferraz Junior e Thiago Francisco da Silva Brito. Ambos já atuam há tempos representando o mercado publicitário. Seus nomes aparecem em outros processos do Cade, como representantes do Conselho Executivo das Normas Padrão (CENP).
A área de comunicação da Globo não vai comentar a decisão.
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