A agência gaúcha BriviaDez está convocando estudantes e profissionais interessados em seguir na carreira de cientista de dados para o curso gratuito que ela vai promover sobre o tema. A ideia é capacitar 40 profissionais por ano, tanto para suprir as carências deste mercado de trabalho como para, eventualmente, selecionar os melhores para trabalhar em sua equipe.
O head de Data Intelligence da BriviaDez, Wagner Cambruzzi, explica que o currículo das universidades ainda não está alinhado a essa nova demanda. “Fomos percebendo que as pessoas não têm noção sobre o que é essa área, nem a enxergavam como uma carreira viável. Queremos mostrar que a formação em data science traz muitas oportunidades, remunera bem, está em alta e vai se tornar ainda mais relevante nos próximos anos”, informou.
Levantamento do Linkedin colocou a função de cientista de datos no topo das mais promissoras de todas. No entanto, mundialmente, há um desequilíbrio entre a oferta de vagas na área e a quantidade de profissionais especializados.
A BriviaDez já chegou a fazer um curso de teste, com cinco alunos formados — dos quais três foram contratados pela agência –, e nesta segunda edição terá 60 vagas. As inscrições já estão abertas, pelo link briviadez.gupy.io/jobs/519202. A ideia é capacitar, nesse ciclo, até 15 pessoas.
Com duração de 90 dias e enfoque prático, o Data Training Program é voltado a jovens estudantes da área de exatas. Não é exigida experiência profissional, mas no processo de entrevistas para a seleção os interessados deverão demonstrar que estão em um curso técnico ou de graduação. A tutoria é toda realizada pelos especialistas da Área de Dados da BriviaDez, onde os participantes poderão atuar após o término da formação.
Uma coisa interessante no projeto é que os contratados não precisam sequer morar em Porto Alegre, onde a agência está sediada. “A BriviaDez também não impõe restrições geográficas para os participantes do programa. Temos seis sedes no Brasil e, no ano passado, inauguramos uma unidade em Portugal. E a abertura de escritórios na América Latina e nos Estados Unidos está nos planos. Um cientista de dados qualificado pode trabalhar remotamente de qualquer lugar do planeta”, garantiu Cambruzzi.
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