Crise? Que crise? O Brasil quase bateu a Inglaterra no número de inscrições em Cannes 2017. O país — cujas agências vivem chorando estarem em crise — levou 3020 trabalhos para o festival de criatividade de Cannes, superado apenas pelos ingleses, com 3150 inscrições, e pelos Estados Unidos, esses sempre imbatíveis, com 9534.

O concurso está contando com 93 países, que incluem Nigéria, Vietnam, Latvia Bangladesh e Cazaquistão. Mas, ainda assim, caiu no geral das inscrições. Em 2016, concorreram mais de 43 mil trabalhos, enquanto este ano foram 41.170.

No cálculo dos investimentos, a Janela considerou o preço médio das inscrições. Cannes trabalha com três preços, dependendo se o pagamento é feito até 23 de março, depois de 23 de março e depois de 13 de abril. Os valores abaixo considerariam inscrições feitas no dia 24 de março, quando o Euro custava R$ 3,36.

É preciso considerar também — aqui não computados — os valores pagos pelas agências com passagens e estadias na caríssima cidade de Cannes.

Veja, a seguir, a participação brasileira, pela ordem decrescente das categorias. Como sempre, Outdoor e Print, cuja comprovação de veiculação é mais fácil de obter, tiveram o maior volume de trabalhos.