Cinco meses depois de ter recebido propostas de 14 agências para a sua concorrência nº 01/2020, o BNDES ainda não finalizou o processo, parado desde que recursos questionaram a decisão de a subcomissão técnica colocar Propeg e WMcCann em primeiro lugar na fase inicial.
O resultado da demora é que os contratos que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social mantinha com Master, Nova/SB e Propeg se encerraram no final de 2020 e o órgão começou 2021 sem o suporte de qualquer agência de publicidade.
Em resposta à Janela, a área de licitações do BNDES, através de sua assessoria de imprensa, informou que o banco está, no momento, “finalizando a fase de julgamento dos recursos”. Sem precisar, no entanto, a data em que chegarão aos resultados da análise, o BNDES adiantou que só a partir daí poderá publicar no Diário Oficial da União (DOU), e no seu portal, a convocação para a sessão de abertura de envelopes de proposta de preços e, em seguida, a sessão de habilitação.
A ausência de contrato com agências também parece não preocupar o BNDES. Diz o banco que ainda está “em fase de elaboração” o plano anual de comunicação, que definirá os investimentos de mídia para o ano de 2021. “Esse assunto será tratado tão logo os documentos sejam aprovados”, respondeu a assessoria de imprensa.
LEIA TAMBÉM NA JANELA
• BNDES vai selecionar duas novas agências de publicidade (em 24/06/2020)
• BNDES recebe 14 agências e começa a disputa por sua conta (em 28/08/2020)
• Propeg e WMcCann conquistam a conta de R$ 75 mi do BNDES (em 26/10/2020)
• Impasse jurídico pode afetar concorrência do BNDES (em 11/11/2020)
PUBLICIDADE