Esta edição da coluna "Marketing & Publicidade" foi publicada originalmente no Jornal do Commercio do Rio de Janeiro.
O seu conteúdo foi escaneado e transcrito para ficar à disposição de consultas pela internet.
Colunistas entregam Nacional
O JORNAL DO COMMERCIO - que dia 8 próximo estará recebendo no Hotel Intercontinental o título de Veículo do Ano do 7º Colunistas-Rio - foi uma das presenças marcantes da festa de entrega dos diplomas do 21º Prêmio Colunistas-Nacional, ocorrida esta última segunda-feira, 30/05, no Club 150 do Maksoud Plaza Hotel, em São Paulo. Lá o JC recebeu o Destaque do Ano de 1987, por ter chegado aos 160 anos de publicação.
Segundo inúmeros publicitários, aquela foi a mais bonita festa do Prêmio Colunistas-Nacional. Grande parte dos presentes - principalmente os publicitários paulistas - vestia black-tie, sofisticando ainda mais o visual da casa noturna. Além disto, um custo de adesão de Cz$ 18.000,00 por pessoa permitiu que cada mesa tivesse a sua própria garrafa de Ballantine's 8 anos, cujo conteúdo, sem dúvida, ajudava a melhorar todo o astral.
Para encerrar a festa, o Club 150 apresentou um show do cantor americano Billy Eckstein. Apesar de não contar mais com um volume vocal que, na hora da verdade, conseguisse superar o som emitido pela orquestra (ah, que ousadia cantar McArthur Park!), o cantor chegou a emocionar os saudosos publicitários de sua geração.
No mais, a festa do Colunistas-Nacional correu suave e agradável. Um toque bonito de emoção foi dado por Marcio Moreira, Profissional de Propaganda do Ano, que levou seu pai para lhe demonstrar de público a gratidão pelo incentivo que recebeu, quando jovem, de deixar sua cidade no interior de São Paulo para tentar oportunidades melhores. Marcio foi acabar em Nova Yorque.
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Ibanor Tartarotti, vice-presidente executivo do Jornal do Commercio, discursa após receber da colunista Marcia Brito o diploma pelo Destaque do Ano do JC. |
Genilson Gonzaga (à direita) entrega o prêmio de Anunciante do Ano à Nestlé, que o conquistou pela seriedade com que desenvolve a sua comunicação de marketing. |
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Júlio Cesar Santos, diretor comercial de O Globo, e Armando Strozenberg, diretor técnico da agência Contemporânea, recebem deste editor o prêmio da Campanha do Ano "O mundo está no Globo". |
O colunista Eloy Simões (também fundador do Prêmio) distribui os diplomas do Anúncio do Ano "Vice-Liderança" a Nizan Guanaes (à esquerda), da W/GGK, e a Rubens Carvalho, superintendente comercial do SBT. |
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Sinval de Itacarambi Leão exibe orgulhoso o diploma de Destaque do Ano conquistado pela revista Imprensa, ladeado por Paulo Markun e pela produtora da publicação. O prêmio foi entregue por Antoninho Pereira Rossini. |
Na mesa do Jornal do Commercio, que contou com a presença da equipe comercial de São Paulo, o clima era de festa pela conquista do Destaque do Ano do Colunistas-Nacional. |
II Prêmio Produção será em julho
Já está marcado para o mês de julho o julgamento do IIº Prêmio Colunistas-Produção, promovido pela Abracomp, para destacar os melhores trabalhos publicitários e promocionais realizados no país, a partir da análise - única e exclusivamente - da qualidade de sua produção.
A seguir, a orientação completa de como participar do IIº Prêmio Colunistas-Produção.
1 - Só poderão concorrer ao IIº Prêmio Colunistas-Produção 88 as peças publicitárias ou promocionais produzidas por profissionais ou empresas sediadas no Brasil entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 1987, independente de já haverem ou não sido veiculadas comercialmente.
2 - As inscrições podem ser feitas por qualquer pessoa física ou jurídica ligadas às peças em questão, através do preenchimento dos Formulários de Inscrição e das respectivas Fichas Técnicas, e do pagamento das taxas de inscrição correspondentes.
II - CATEGORIAS PARA INSCRIÇÕES
A seguir estão relacionados as Grandes Áreas e os respectivos Segmentos de Mercado em que podem ser inscritas as diversas formas de trabalhos publicitários ou promocionais:
II. I - Grandes Áreas
1 - Filme
2 - VT
3 - Cine TV
4 - Som
5 - Fotografia
6 - Ilustração.
II.II - Segmentos de Mercado:
01 - Agropecuário - produtos, comércio e serviços.
02 - Alimentos
03 - Bebidas Alcoólicas
04 - Bebidas Não-Alcoólicas - refrigerantes, café, leite, chá e afins.
05 - Beleza - cosméticos, perfumes, toucador e afins.
06 - Bens, Serviços e Insumos Industriais.
07 - Brinquedos, Jogos e Instrumentos Musicais.
08 - Cama, Mesa e Banho - produtos e serviços.
09 - Cigarros e Tabaco.
10 - Comunitário.
11 - Comunicação, Cultura e Educação - produtos e serviços.
12 - Eletrodomésticos - somente linha doméstica.
13 - Equipamentos e Materiais de Escritório - produtos e serviços.
14 - Esporte - material, roupa e equipamento esportivo.
15 - Farmacêutico e Saúde - produtos e serviços.
16 - Financeiro, Seguro e Poupança.
17 - Foto, Cine e Ótica - produtos e serviços.
18 - Imobiliário.
19 - Informática - produtos e serviços.
20 - Institucional e Corporativo.
21 - Moda e Vestuário - produtos, aviamento, comércio e serviços.
22 - Móveis e Utensílios Domésticos - produtos e serviços.
23 - Política e/ou Eleições (público ou privado).
24 - Produtos, Comércio e Serviços Automobilísticos.
25 - Produtos de Limpeza e manutenção do Lar.
26 - Produtos de Uso Pessoal - relógios, canetas e afins.
27 - Serviços - apenas os não relacionados nos demais Segmentos de Mercado.
28 - Serviços Públicos e Comunicação de Governo.
29 - Trade (Públicos, Intermediários e Revendedores).
30 - Transportes, Viagens, Lazer e Turismo.
31 - Varejo de Grande Porte - Lojas de Departamentos, Redes de Lojas, Shopping Centers e Supermercados.
32 - Varejo de Pequeno e Médio Porte - apenas os não relacionados nos demais Segmentos de Mercado.
33 - Veículos de Uso Pessoal - automóveis, motos e afins.
34 - Veículos de Uso Profissional - caminhões, pick-ups e afins.
35 - Vídeo e Som - produtos, serviços e suprimentos.
36 - Mercados Diversos - apenas trabalhos que não se encaixem em nenhum dos Segmentos de Mercado anteriores.
III - OS PRÊMIOS DOS COLUNISTAS
1 - Em cada um dos Segmentos de Mercado de cada Grande Área relacionada no item II, o Júri poderá conceder um Diploma de Ouro, e um ou mais Diplomas de Prata e de Bronze.
1.1 - Na Grande Área de "Som", haverá a subdivisão em "Jingle", "Spot" e "Trilha", para efeito de premiações.
2 - Entre os trabalhos merecedores de Ouro nos diversos Segmentos de Mercado, o Júri escolherá as peças que receberão o Grande Prêmio de cada Grande Área.
3 - Poderão ainda ser concedidos, em cada Segmento de Mercado, Destaques Especiais aos trabalhos dos profissionais envolvidos com o processo de produção. Estes Destaques Especiais, específicos a cada uma das seis Grandes Áreas, são os seguintes:
3.1 - Filme: Direção, Produção, Direção de Arte, Montagem, Fotografia, Cenografia, Figurinos, Maquiagem, Casting, Interpretação, Efeitos Especiais, Trucagens e Animação.
3.2 - VT e Cine-VT: Direção, Produção, Direção de Arte, Edição, Fotografia, Cenografia, Figurinos, Maquiagem, Casting, Interpretação, Efeitos Especiais, Efeitos Eletrônicos e Computação Gráfica.
3.3 - Som: Música, Letra, Arranjo, Solo Vocal, Solo Instrumental, Locução/Interpretação e Efeitos Especiais.
3.4 - Fotografia: Fotografia, Produção de Cenas, Figurinos, Maquiagem/Penteado e Efeitos Especiais.
3.5 - Ilustração: Original em cores e Original em P&B.
4 - Entre os trabalhos merecedores de Destaques Especiais nos diversos Segmentos de Mercado, o Júri escolherá as peças que receberão os Grandes Prêmios de cada atividade específica.
5 - Em cada uma das seis Grandes Áreas, a produtora ou estúdio que alcançar a maior pontuação pelo conjunto de seus trabalhos classificados receberá o respectivo Grande Prêmio de Produtora do Ano de 1987.
5.1 - Para a contagem de pontos, serão computados 7 pontos por cada Grande Prêmio conquistado, 5 pontos para cada Diploma de Ouro, 3 pontos por cada de Prata, 2 pontos por cada de Bronze e 1 ponto por cada Destaque Especial.
IV -PREÇOS DAS INSCRIÇÕES
São as seguintes as taxas de inscrição para o IIº Prêmio Colunistas-Produção 88:
1 - Filmes, VTs e Cine-VTs: 9 (Nove) OTNs por peça.
2 - Som: 4 (quatro) OTNs por peça.
3 - Fotografias e Ilustrações: 1,5 (Uma e meia) OTN por peça.
V - COMO PREPARAR OS TRABALHOS.
Para serem aceitos, os trabalhos deverão atender aos seguintes requisitos:
1 - FILMES: em 16 mm, com som ótico, sem "start" e fora de carretéis. Cada filme deverá ter, na sua embalagem, a identificação do nome da produtora, do título do trabalho, da Grande Área e do Segmento de Mercado a que concorre.
2 - VTS E CINE-VTs: em cassete no formato U-Matic e sistema de cor Pal-M. Cada VT ou CineVT deverá ter, na sua embalagem, uma etiqueta com o nome da produtora, o título do trabalho, a indicação da Grande Área e o Segmento de Mercado a que concorre.
Obs.: No caso de a produtora ou o profissional inscrever mais de um VT ou Cine-VT em um determinado Segmento de Mercado, eles poderão ser apresentados em um mesmo cassete, separados entre si por 3 segundos de "fade" e ordenados alfabeticamente pelos nomes das respectivas empresas anunciantes. Na embalagem deverá igualmente haver uma etiqueta com o nome da produtora, os títulos dos trabalhos e a indicação da Grande Área e do Segmento de Mercado a que concorrem.
3 - SOM: para spots, jingles e trilhas destinadas a utilização em rádio, as peças deverão ser apresentadas em carretel, gravadas em fita magnética na velocidade de 7,5 pol./seg. Cada fita deverá ter, na embalagem, uma etiqueta com o nome da produtora, o título do trabalho e a indicação da Grande Área e do Segmento de Mercado a que concorre.
Para a inscrição de trilhas destinadas à utilização em comerciais de TV ou cinema, a produtora ou profissional deve, de preferência, apresentar a peça final, em filme 16 mm ou cassete U-Matic.
4 - FOTOGRAFIAS: através de provas ou recortes do anúncio, folheto, relatório, material promocional ou outro trabalho publicitário no qual foram utilizados, e que serão montados em cartão rígido com margem mínima de 5 cm de cada lado. Cada peça deverá ter, no verso da montagem, uma etiqueta com os nomes do estúdio, do fotografo e do anunciante, e a indicação do Segmento de Mercado a que concorre.
Obs.: É permitido à produtora ou profissional responsável pela inscrição anexar uma prova fotográfica do trabalho original em papel esmaltado, em dimensões que não excedam 30cm X 40crn.
5 - ILUSTRAÇÕES: através de provas ou recortes o anúncio folheto, relatório, material promocional ou outro trabalho publicitário no qual foram utilizados, e que serão montados em cartão rígido com margem mínima de 5cm de cada lado. Cada peça deverá ter, no verso, uma etiqueta com os nomes do ilustrador e do anunciante e a indicação do Segmento de Mercado a que concorre.
VI - COMO FAZER AS INSCRICOES
No ato da inscrição, o concorrente deverá apresentar os seguintes documentos:
1 - Carta de Inscrição preenchida e assinada
2 - Formulário de Inscrição preenchido e assinado.
3 - Uma coletânea com uma Ficha Técnica datilografada para cada trabalho concorrente, com os dados do trabalho, os nomes da equipe técnica participante e as indicações para concorrer aos Destaques Especiais:
VII LOCAIS DE INSCRIÇÕES
Os documentos de inscrição e os trabalhos concorrentes devem ser entregues nos locais abaixo, onde também podem ser conseguidos Formulários de Inscrição, Cartas de Inscrição, Fichas Técnicas e demais informações sobre o IIº Prêmio Colunistas-Produção 88.
1 - SÃO PAULO: na Secretaria Central da Abracomp, à Rua General Jardim, 770, 10º andar, cj. D, com os telefones 231-5849/231-5852, aos cuidados de Sebastião Vitor de Souza.
2 - RIO DE JANEIRO E CENTRO-LESTE (correspondentes aos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo): na Dinâmica de Comunicação, à Praia de Botafogo, 340 grupo 210, no Rio de Janeiro, com o telefone (021) 552-4141, aos cuidados de Monica Morel.
3 - REGIÃO SUL (correspondentes aos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul - na Dias & Dias, à Rua Conselheiro Dantas, 847, Curitiba-PR, com os telefones (041) 233-9937 e 234-8223, aos cuidados de Silvia Dias de Souza.
4 - REGIÃO NORTE-NORDESTE (correspondente aos Estados do Amazonas, Pará, Rondônia, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Sergipe e Bahia, no Departamento de Promoções do jornal A Tarde, à Av. Tancredo Neves, 969 salas 601/607, Salvador-BA, com o telefone (071) 231-1433, aos cuidados de Nelson Varon Cadena.
5 - DISTRITO FEDERAL: na Casa da Mídia, SCS Ed. Antônio Venâncio da Silva, sala 406, com o telefone (061) 226-9350, aos cuidados de Fernando Vasconcelos.
VIII - PRAZOS DAS INSCRIÇÕES
Todos os trabalhos e documentos devem ser inscritos e entregues nas Secretarias das respectivas Regionais até o dia 30 de junho de 1988.
MKT MIX
Produtoras do Rio criam associação
O Rio de Janeiro passa a ter, a partir deste mês, uma associação para representar suas produtoras de filmes e VTs publicitários.
É a Aprocom, presidida por BilIy Davies, da Abracam, e que com seus 31 membros, já congrega praticamente todas as grandes empresas cariocas do setor: Abracam, Blow-Up, Choque, Claquete, 2P, Dual, Edit, Eugênio, Facha RTV, Fotograma, Fundo Infinito, Guia de Produções, Horácio, J.B.Tanko, João Mendes, J.P., Kinart, Momento, Movie Tape, Pan, PPP, Publitape, Sint, Vídeo Center, Tec Cine, Teletape, Tycoon, Universo, Uranga, VT Um e Zohar.
A criação da Aprocom praticamente cria um racha na Apro, a associação sediada em São Paulo, e que, até agora, tinha como objetivo representar as posições das produtoras de filmes e VTs de todo o país.
Isto, no entanto, lembra BilIy Davies, vinha criando dificuldades para as empresas de fora de São Paulo. Inevitavelmente, ressalta as decisões tomadas pela Apro refletiam as tendências e realidades do mercado paulista. Por exemplo, as tabelas de preços de serviços de produção adotadas naquele mercado já tinham se tornado irreais quando transportadas para praças com menores volumes de verba, como é o caso do Rio de Janeiro.
A Aprocom, garante seu presidente, vai começar já a estudar uma tabela de custos mais adequada ao mercado carioca. Seus diretores esperam que, com isso, ajudem a uma recuperação do setor de produções local. Afinal, somente a partir daí, explica, a Aprocom vai poder propor um diálogo direto com outras entidades do Rio, como o Sindicato das Agências, para formalizarem um acordo regional, que beneficie as duas partes.
Billy afirma que os associados da Aprocom acreditam tanto na sua necessidade e viabilidade, que vão, ao mesmo tempo, iniciar um trabalho de estímulo ao surgimento de associações semelhantes em outros mercados com volume razoável de produção, como Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre. Se isto se tornar realidade, aí então será possível contar com algum núcleo de representação nacional das produtoras de filmes e VTs publicitário.
Casa Olga reaparece pela Contemporânea
Nunca é tarde para se elogiar um bom trabalho.
Por isso, vale reproduzir o primeiro anúncio que a Contemporânea criou para seu novo cliente Casa Olga, e que foi veiculado no dia 13 de maio último, quando se comemorava o centenário da Lei Áurea.
Os criadores José Guilherme Vereza e Cristóvão Martins, para ilustrar a proposta de que ainda é preciso pôr em prática a Lei Áurea, mas que, enquanto isso, é preciso caminhar, vestiram uma modelo com o produto do cliente, ou seja, meias, só que uma perna de cor clara e outra de cor escura.
Nos jornais em que a impressão foi boa, o resultado sem dúvida cresceu e marcou bem a oportunidade de recolocar o nome da Casa Olga (que tem 20 lojas no Rio) na mídia de forma bastante positiva.
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Norte-Nordeste faz seu próprio Anuário
O Clube de Criação do Pará está lançando o concurso do 1º Anuário de Criação do Norte-Nordeste, na sua primeira premiação do gênero a se realizar na região. O objetivo é resgatar a memória da propaganda criada e veiculada durante o ano de 1987 nos Estados do Amazonas, Pará, Acre, Rondônia, Roraima, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e o território do Amapá.
No primeiro anuário haverá, excepcionalmente, uma retrospectiva das melhores peças criadas até 1986. Para esta seção, poderão ser inscritos até 10 peças por categoria e, embora submetidas a julgamento, não receberão medalhas, mas apenas menções.
O Prêmio "Flecha", em ouro, prata e bronze, será conferido a peças criadas e veiculadas em 1987 nas categorias: 1. Imprensa, 2. Cartaz Outdoor, 3. Rádio, 4. TV e Cinema, 5. Material Promocional e 6. Editorial.
O prazo de inscrição se encerra dia 30 de junho, estando previsto o julgamento para a segunda quinzena de julho e o lançamento do Anuário em novembro.
Para lançar o prêmio, o Clube de Criação do Pará distribuiu um cartaz e um folheto com o título "Sem tesão não há criação", exibindo um espermatozoide coloridíssimo. A repercussão, no Norte-Nordeste, está sendo extraordinária e já recebeu o apoio dos Clubes de Criação da Bahia e Pernambuco.
A taxa de inscrição no prêmio é de 1 OTN por peça, e o material deverá ser enviado para a sede provisória do Clube de Criação do Pará, à Rua Joaquim Nabuco, 143, CEP 66030, Belém-PA. Quem quiser maiores informações, pode ligar para (091) 225-0081, com Ronaldo Salame.
CURTAS
A NGK do Brasil, fabricante de velas para automóveis, está lançando uma vela com corte "V" no eletrodo, através de uma boa sacação de comunicação. Como a vela "Green Plug" reduz a eliminação de gases poluentes, a NGK está chamando o seu produto de "vela ecológica". O pessoal do PV vai adotar imediatamente.
Começou em Porto Alegre, no último dia 25 de maio e se estenderá até Belo Horizonte, passando pelo Rio, a promoção de lançamento da linha de vestuário infanto-juvenil "Juba & Lula", da US Top, da Alpargatas. A organização é da Vonk & Associados.
CONTOS & CONTAS
Genilson Gonzaga
Quem não comunica se trumbica
Mais um algoz dos banqueiros pátrios na interminável lista de brasileiras e brasileiros desejosos de levá-los à loucura, como se fossem os únicos responsáveis pela nossa ziquizira financeira.
É o industrial Paulo Butori, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Fundição, para quem "os bancos recebem um carta-patente para investir apenas nos lucros", sem nenhuma preocupação social e sem nenhum compromisso com o desenvolvimento tecnológico do País.
Butori quer ver os banqueiros privados destinando, compulsoriamente, parte de seus recursos à pesquisa e desenvolvimento ou à educação - o que o Bradesco já faz há muitos anos, no que concerne à educação.
Ele alega que "desenvolvimento de tecnologia industrial é risco e a exemplo do que ocorre no mundo desenvolvido, esse risco deve ser compartilhado pelos bancos".
Se a moda pega, nossos banqueiros vão acabar de pires na mão, espezinhados pela opinião pública.
São, porém, os principais culpados. Não investem na sua imagem corporativa. Fazer campanha institucional não entra mais nas suas cogitações. Há muitos anos.
Há muitos anos também o Velho Guerreiro vem ensinando que quem não se comunica se trumbica. A lição é sábia, mas nossos banqueiros não a absorvem. Desaprenderam de manter um bom relacionamento com seus empregados, habituaram-se a olhar sua clientela como um simples número, fornecido pelo computador, acostumaram-se a resolver suas pendengas com o lobby sussurrante ao pé do ouvido, projetaram a imagem do fervor à Lei de Gerson ("gosto de levar vantagem em tudo") sem nenhuma contrapartida, instalaram-se no mundo de lá não saem enquanto o circo pega, sem tugir nem mugir contra a incompetência oficial que grassa o País desde 1964, quando dela são a grande vítima.
Quando nossos banqueiros se decidirão a explicar seu negócio?
Quando dirão de peito aberto, que é o Governo quem alavanca os juros? Quando terão coragem de apontar os erros da administração pública, que dominada pela tecno-burocracia pragmática, nega-se a considerar o homem como princípio, meta e fim de qualquer planejamento?
Ao assumir a postura abominável do "nada a declarar" - ou a explicar ou a sugerir - ao varrer dos seus hábitos a prática da campanha institucional, ao desistirem de dar satisfação à praça ou de formar uma opinião pública favorável ao seu negócio, ao agarrar-se exclusivamente ao Marketing excomungando as Relações Públicas, ao omitir-se diante dos graves problemas nacionais que também o afeta, ao mandar às favas quem o questiona, o banqueiro pátrio renuncia ao convívio gratificante com a sociedade.
Dissociou-se de seus funcionários (público interno) e da clientela - mortais depositantes e empresários de qualquer calibre (público externo). Nem da autoridade tem mais a antiga solidariedade.
Nossos banqueiros viraram saco de pancada e estão penando mais que franga nova em cercado de galo caipira para reverter o futuro que lhes reserva a constituinte, tabelando juros e proibindo-os de intermediar seguros e viagens.
Vem mais chumbo grosso aí e os banqueiros continuam despreocupados com o institucional, que é um poderoso preventivo e não tem contraindicações.
Prevenir é melhor que remediar, já dizia o veterano Acácio, com quem aprendemos que quem vive de paliativos apenas adia o momento de agonia. E do desenlace.
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