Esta edição da coluna "Marketing & Publicidade" foi publicada originalmente no Jornal do Commercio do Rio de Janeiro.
O seu conteúdo foi escaneado e transcrito para ficar à disposição de consultas pela internet.
DPZ é a melhor dos 20 anos
SÃO PAULO — A DPZ foi escolhida, esta última quinta-feira, a agência que mais marcou os últimos 20 anos da propaganda brasileira, segundo o Júri do "Prêmio Colunistas 20 Anos", que se reuniu nesta cidade para escolher os melhores trabalhos e empresas entre os premiados durante os 20 anos de história deste que é o mais tradicional concurso da nossa propaganda.
Presidido por Armando Ferrentini, fundador do Prêmio Colunistas, o Júri contou ainda com outros dois jurados da primeira hora — Eloy Simões e Fernando Reis — e os jornalistas especializados Antoninho Pereira Rossini, Fernando Vasconcelos, Genilson Gonzaga, José Claudio Maluf, José Roberto Whitaker Penteado Filho, Márcia Brito, Marcio Ehrlich, Nelson Cadena, Roberto Simões e Silvia Dias de Souza.
Para esta premiação, não houve inscrições. O Júri reviu dezenas de filmes e anúncios que receberam ouro dos colunistas desde 1967, reencontrando diversas preciosidades. Aqueles trabalhos que conseguiram manter o brilho, mesmo dentro da perspectiva histórica, foram, então, considerados os melhores dos melhores.
Esta é, em primeira mão, a relação dos vencedores do Prêmio Colunistas 20 Anos, ou seja, os melhores das duas últimas décadas:
• Agência dos 20 Anos: DPZ Propaganda.
• Publicitário dos 20 Anos: Alex Periscinoto.
• Fato dos 20 Anos: O processo vivido pela indústria publicitária no caminho de sua regulamentação.
• O Melhor de todos os Anúncios dos 20 Anos: "A Pílula do Homem", da Lintas para Engov, do Instituto Medicamenta Fontoura (de 1969).
• A Melhor de todas as Campanhas dos 20 Anos: "Luiz Fernando Guimarães", da Artplan para a Caixa Econômica Federal (de 1984).
• O Melhor de todos os Comerciais dos 20 Anos: "Geladerra", da Almap para Iogurte Danone, da LPC (de 1971).
• O Melhor de todos os Fonogramas dos·20 Anos: "Série Cidades Brasileiras", da Umuarama para o Bamerindus (de 1976).
• O Melhor de todos os Outdoors dos 20 Anos: "Chancy", da DPZ para a Chambourcy (de 1981).
• A Melhor Campanha de Varejo dos 20 Anos: "Bandeira", da DM-9 para o Tio Correia (de 1978).
• A Melhor Campanha de Até 60 cm dos 20 Anos: "Classificado", da Mendes para O Estado do Pará (de 1977).
• A Melhor Campanha Industrial dos 20 Anos: "Não matem meu pai...”, da Caio para a Andaime Mills (de 1975).
• A Melhor Campanha Comunitária dos 20 Anos: "Faltam apenas 5 meses...", da GFM/Propeg para A Tarde/TV Itapoã (de 1976).
• A Melhor Campanha Institucional dos 20 Anos: A série de campanhas da Rodhia com a Denison (1972 e 1973), com a DPZ ("Você fala e a Rodhia escuta”, de 1981) e com a Almap ("Presença” de 1985).
• A Melhor Campanha Promocional dos 20 Anos: “Europa”, da MPM para a Fiat (de 1980).
• O Melhor Anúncio Publicado na Revista Propaganda dos 20 Anos: "Alfredo, corre aqui...", da Editora Abril (de 1980).
• O Melhor Anúncio de Agência dos 20 Anos: "A ideia está aprovada, mas tirem o macaco", da Salles (de 1980).
• A Melhor Mensagem de Natal dos 20 Anos: "Solo de Clarineta de Érico Veríssimo", da MPM (de 1973, pelo início que deu à série de livros de Natal editados pela agência).
• O Melhor Conjunto de Anúncios dos 20 Anos: DPZ.
• Os Melhores Conjuntos de Comerciais dos 20 Anos: Almap, (como Agência) e Jodaf (como Produtora).
• Os Melhores Conjuntos de Fonogramas dos 20 anos: McCann (como Agência) e MCR (como Produtora).
Para estes vencedores, haverá uma festa de entrega dos prêmios dia 15 de dezembro, em São Paulo, no Maksoud Plaza, quando também se comemorará o 20º aniversário da criação do Prêmio Colunistas.
GTM&C faz a nova campanha da Anistia Internacional
"Tudo pela vida. Ajude".
Com esse tema, o GTM&C, na qualidade de agência voluntária, criou a campanha de propaganda que a seção brasileira da Anistia Internacional vai veicular a partir dos próximos dias.
Esse trabalho, que foi apresentado oficialmente na última terçafeira à imprensa, consta basicamente de seis anúncios, que têm como títulos: "Ser contra os Direitos Humanos é a coisa mais fácil do mundo", "Você tem Coragem de Remeter este Cupom?", "Pena da Morte, além de tudo, é Burrice", "Prisão sem Julgamento, além de tudo, é perda de tempo", "Tortura, além de tudo, é um Castigo Inútil", "Quero Meus Direitos". Além deles, porém, a agência criou dois cartazes: "Anistia Internacional. Tudo pela Vida, Ajude" e "No Mundo Inteiro, Pessoas Pagam com a Liberdade e a Vida por suas Convicções, Cor, Sexo, Idioma, Religião. Até Quando? Ajude a Anistia Internacional a Acabar com esse Pesadelo". Um filme de trinta segundos completa a campanha.
"Foi uma grande honra e uma enorme alegria participar deste trabalho", disse Enio Basílio Rodrigues, presidente e diretor de criação do GTM&C.
Enio Basílio explicou ainda que nem a agência, nem os fornecedores foram remunerados para planejar, criar e produzir a campanha. E concluiu: "É claro que esperamos, — nós e a Anistia — que os veículos também ofereçam a sua quota".
Yamaha lança filme pelo uso de capacete
Quem quiser ter sucesso na vida, tem que "ter cabeça". Mas para ter cabeça, dependendo da atividade, é preciso contar duplamente com ela: física e emocionalmente. É o caso, por exemplo, de quem quer participar do sucesso das motocicletas Yamaha, cuja preocupação maior com a segurança de seus consumidores volta a ser a tônica do comercial de 15 segundos criado pela Giovanni e Associados, anunciando a RD-350, através de uma ligação íntima entre o sucesso de quem pilota e a sua própria segurança.
Criado para a Associação Brasileira de Concessionários Yamaha, o filme estimula os usuários a utilizarem sempre o capacete, garantindo, assim, que o sucesso não os faça perder a cabeça literalmente.
O ator Marcelo Picci aparece no comercial, abastecendo a sua RD-350 em um posto da Shell, e conversa com o telespectador: "Esta é a Yamaha RD-350, sucesso no mundo inteiro. Este sou eu, sucesso aqui mesmo", diz ele, apontando para si próprio. Neste momento, o ator para, alisa o capacete e, antes de colocá-lo, conclui: "E este é o capacete que garante o nosso sucesso". Em seguida, o locutor entra em "off", repetindo o slogan do filme: "para ter sucesso, tem que ter cabeça. Use sempre o capacete".
A criação é de Adilson Xavier, a produção da VT UM, a direção de Jean Pierre Resmond e a aprovação de Ryo Harada e Wilson Zeytone.
SGB cria novas áreas de fashion e merchandising
A SGB acaba de ampliar sua estrutura com a criação de dois departamentos: a SGB Fashion e a SGB Merchandising.
Dirigida por Regina Valladares, ex-editora da revista Criativa, a SGB Fashion é considerada, por César Blotta, diretor de operações da agência, o primeiro "Departamento de Estilo em uma agência no mercado carioca", para funcionar como uma agência independente, dirigida a clientes do segmento moda. Além de Regina, estão na SGB Fashion Sílvia de Souza e Ana Maria Andreazza.
"A SGB Fashion", explica Blotta, "se propõe a trabalhar dentro da orientação que os americanos chamam de 'publicity', ou seja, divulgação, editorial, difusão e até criação, de reconhecida eficiência dentro do segmento de mercado em que ela irá atuar".
As meninas vão mais além:
"Somos mais exigentes do que o cliente. Cuidamos de ínfimos detalhes. Desde a escolha do tipo de letra até a programação visual das vitrines. Tudo tem que ser marcante, irresistível. Não basta mostrar um belo produto. É preciso saber situá-lo num estilo de vida".
A SGB Merchandising, para a qual foi contratado Chico Penedo (ex-Salles), é um novo departamento da agência que irá cuidar especificamente de programação visual, embalagens, displays, peças de marketing direto etc, para os clientes próprios da agência.
Blotta diz ainda que a SGB “acredita que, em tempos de crise, é que nascem as oportunidades”:
“Se todos pensassem assim, eu garanto que as crises seriam menos frequentes”, completa.
MKT MIX
DNER tenta sua 3ª concorrência. Será que está emplacada?
O DNER-Departamento Nacional de Estradas de Rodagem ataca outra vez com uma concorrência publicitária para a "execução dos serviços de publicidade relativos à Campanha Educativa e de Segurança de Trânsito".
Para quem não se lembra, em 1985 e 1986, o órgão — que é uma autarquia do Ministério dos Transportes — já havia aberto concorrência para os mesmos propósitos. Em ambas às vezes, algumas dezenas de agências se apresentaram, acreditando nos bons propósitos da concorrência. E nas duas vezes foram desrespeitadas com a anulação da licitação, sem qualquer explicação mais séria dos dirigentes do órgão.
A última concorrência, então, lançada em julho de 1986, foi provavelmente a mais vergonhosa exibição de desrespeito que já pude assistir nos meus anos de atividade em propaganda. A comissão de licitação — deixando supor uma represália a pressões políticas internas do DNER para favorecimento de uma ou outra agência — eliminou mais de 20 agências concorrentes motivos irrelevantes como falta de encadernação com lombada costurada dos documentos solicitados, ou então porque não escreveram na capa das pastas que a concorrência era da área de publicidade e por outras bobagens semelhantes.
Foram tantos os recursos apresentados pelas agências que, como se diz no meio, a concorrência "melou" mais uma vez.
E as agências, é claro, somaram à conta do DNER os novos prejuízos das caríssimas horas-homens despendidas na preparação de seu material, sem retorno para qualquer uma delas.
Ainda não tive a oportunidade de ouvir os dirigentes das agências cariocas para saber se darão ao DNER uma terceira chance. Afinal, o presidente da Comissão de Licitação continua sendo o inflexível engenheiro Salvan Borborema da Silva dos dois últimos anos.
De qualquer modo, a previsão do DNER é de abrir os documentos da concorrência dia 26 de novembro próximo, às 10:00 horas, no já famoso auditório da Autarquia na Presidente Vargas — o mesmo do qual os publicitários e dirigentes de agências foram quase expulsos no ano passado por funcionários do órgão que queriam realizar uma assembleia de greve contra o uso da verba do DNER em campanha de propaganda e não no aumento de seus salários.
O edital da concorrência nº 92/87, porém, deve ser pego na Seção de Expedição do DNER, à Rua General Bruce, 62, em São Cristóvão.
Semana que vem, a coluna volta ao assunto.
CURTAS
• A ABP-Associação Brasileira de Propaganda está distribuindo o seu questionário aos associados para as indicações dos profissionais que receberão os destaques de 1987; no final do ano.
• A Rosa dos Ventos Editora está lançando no Rio, São Paulo e cidades do litoral destes Estados o "Jornal do Mar", publicação mensal de 20 mil exemplares e 20 páginas especializado no mercado náutico. O diretor comercial da publicação é Wander Roberto Marinho, e um dos diferenciais da publicação, que atrairá os aficcionados, é a edição de roteiros completos de navegação da costa brasileira, com movimento dos ventos, correntes e marés das diversas regiões, além de indicações de acesso.
• A Black & Decker está colocando no mercado brasileiro um ferro de passar com base revestida pelo antiaderente Teflon II. Ele é 50% mais caro que os ferros tradicionais, mas facilita o trabalho de passar roupa. Numa época em que muito homem, que mora sozinho, é obrigado a quebrar o galho de passar uma ou outra camisa, não deixa de ser uma boa notícia.
GENTE
• Nei Cantinho está realmente deixando a Norton, na qual era vice-presidente. A agência, segundo soube, está para providenciar, entre seus diretores de São Paulo, um novo responsável para o escritório do Rio.
• Estanislau Felix, que era supervisor de mídia da VS Escala, foi para a mídia da Provarejo, também como supervisor. Quem passou a cuidar da mídia da Escala é Werner Meir.
• A área de mídia no Rio, aliás, conta com outras mudanças ainda não registradas pela impressa especializada: Maria Rosa Barcellos, que deixou a CBBA-Porpeg para ser supervisora de planejamento de mídia da MPM, foi substituída por Wilson Cesar Ferreira naquela agência, como supervisora de mídia.
• Jairo Botelho, que era o supervisor de mídia da Standard, está agora na Fama, e em seu lugar, assumiu Dácio Almeida Leite.
• Na Aroldo Araujo, quem responde agora pela mídia é Marisa Mendonça, no lugar de Jorge Sá, que deixou a agência.
• Como Laercio Teixeira saiu da Brasil America para o Jornal dos Sports, na agência, como diretor de Mídia, entrou Mario Peixoto, que estava na SGB. Por sua vez, nesta agência, Marlene Fuchs ficou como a responsável pelo setor.
• Na Focus, Alba Garattoni assumiu a supervisão da mídia, no posto que era de Marcia Costa.
• E na Garden, Mara Ney passou a ser diretora de mídia, no lugar de Nelson Fragoso.
• Finalmente, na McCann, Otto Hans Pajunk fica como o principal responsável pelo departamento, desde a volta de Willy Kautz para a McCann de São Paulo.
• O diretor de arte Victor Lemos, dublê de excelente pintor, deixou a Pubblicità e está agora na Azagaia.
• E Peter Gasper, que era diretor de operações da Azagaia, deixou a agência para cuidar de seus próprios negócios.
• Sylvio Lachtermacher, que agitava na equipe de criação da Artplan, agora está como redator na Tandem, sob o comando de Ricardo Galletti.
• Raquel Ferro é a nova redatora da Scali, cobrindo a saída de Antônio Torres da agência.
• Felícia Brafman e Luciana Pautasso são duas novas profissionais no atendimento da SGB – Rio, agência que ainda fez outras contratações este mês: Tania Marinho e Vicente Nolasco, ambos ex-Bap, para a criação, e Guilherme Venturelli como chefe de estúdio.
Contos & Contas
• Genilson Gonzaga
É uma questão de simancol
Tomou posse anteontem a diretoria da seção Rio da Sociedade Brasileira de Pesquisa de Mercado, presidida por José Carlos Ferreira Senna, profissional com 25 anos de experiência no ramo, cuja principal preocupação, no momento, é congregar os pesquisadores de mercado com vistas à valorização da profissão.
Segundo Ferreira Senna, a pesquisa é o instrumento fundamental para se dimensionar a opinião da sociedade em relação às diversas instituições nacionais, entre elas o próprio Governo, cuja atuação recente tem gerado mais incertezas do que confiança junto à opinião pública.
Se o Governo levasse a sério as pesquisas que encomenda, tomaria maciças doses de simancol e se livraria dos males de que padece.
Por falar em simancol, os orçamentos públicos no Brasil causam emissões de papel-moeda não apenas por pressão de seus déficits, mas também por força de seu anacrônico sistema de desembolsos.
O segundo semestre do ano é muito mais ativo economicamente que o primeiro. Nos três últimos meses, o volume de transações atinge valores incomparavelmente maiores que qualquer período do ano.
Historicamente é assim. Pois justo nessa fase de congestionamentos de negócios, pagamentos, balanços etc. se dão as maiores liberações de verbas orçamentárias, agravando a situação.
Explica-se, dessa maneira, boa parte das vultosas emissões que costumam ocorrer no último trimestre do ano, resultantes de um congestionamento de pagamentos muito maior que a capacidade de giro do papel-moeda do momento.
É uma questão de marketing e simancol.
Países mais civilizados solucionaram o problema preferindo ajustar os calendários orçamentários ao calendário econômico e, não, ao civil, isto é, fazendo coincidir a fase de maior desembolso de verbas (encerramento orçamentário) com os meses economicamente menos ativos.
No Brasil esses meses são janeiro, fevereiro e março, que se caracterizam por maior refluxo de moeda às caixas bancárias.
Nos EUA, me lembra José Lopes de Oliveira, que foi presidente do extinto BNH, o orçamento federal tem início em 1º de outubro para terminar em 30 de setembro do ano seguinte, antes, portanto ao charivari de transações financeiras e econômicas sempre mais intensas no fim de ano.
Lopes sempre defendeu essa ideia que chegou a ser anunciada, em épocas distintas, por João Goulart e por Costa e Silva, os quais entenderam que só havia vantagens, e nenhuma contraindicação, na sua aplicação, pois visa apenas a ajustar o impacto dos maiores desembolsos mensais das despesas públicas às épocas do ano mais favoráveis, evitando emissões desnecessárias.
Jango e Costa e Silva não conseguiram materializar essa ideia, certamente fulminada por outras forças ocultas, não as mesmas que levaram o finado Sr. Jânio Quadros ao pileque, ao fricote e à renúncia.
Vamos ao simancol. E ao marketing.
Chamem o Rafael Sampaio
Quem lê as publicações especializadas em propaganda já deve ter visto a série de anúncios de Rafael Sampaio, alguns muitos bons e oportunos. Só que desta vez, ao propor seus serviços de "assessoria externa”, o Rafael extrapolou.
Pela argumentação do anúncio, ele se coloca como um super-homem, capaz de resolver todos os problemas. Ele, na verdade, vai mais além: sabe tudo, como por exemplo, "quem ganhou prêmio porque mereceu e quem faturou porque conchavou. Sei quem cria e quem assina. Sei a versão e o fato" (pra quem não sabe ele participa de premiações importantes).
Em outro trecho o "super" Sampaio propõe-se a "identificar os problemas, propor soluções, discutir ideias, planejar mudanças e acompanhar criticamente sua implantação". A impressão que a gente tem ao acabar de ler o anúncio é a de que as agências paulistas são todas incompetentes e seus clientes são mal atendidos e assessorados. Mas que nem tudo está perdido porque lá tem um cara que resolve tudo.
A exemplo de Metrópolis, os de São Paulo têm um super guardião em constante vigília pra ninguém faça besteira. Se as agências não puderem localizá-lo nos céus, não tem problema: é só ligar para a Fortaleza da Solidão, digo, a casa dele, e deixar "seu nome e telefone, com Betty minha mulher", confirme ensina o anúncio.
Mas para que ninguém pense que super-herói é perfeito, o “super” de São Paulo cometeu uma falha em seu próprio marketing no Dia da Criança, na parada do Silvio Santos: como não sabe voar, desfilou preso ao helicóptero por uma ridícula corda, o que foi péssimo para a sua imagem de “super”. Embora ele tenha se esmerado no vôo, ninguém o levou a sério.
Reproduzido do jornal A Gazeta de Vitória, de 19/10/87.
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