Giovanni FCB
conquista CasaShopping
EM PRIMEIRA MÃO -
A conta do CasaShopping, que fez concorrência para
escolher uma agência que sucederia a Agência3, foi para
a Giovanni FCB do Rio de Janeiro.
O trabalho mais recente do cliente foi assinar, no Rio, a campanha
"Bota Fora", criada pela Carillo Pastore para os shoppings
participantes da Associação Brasileira dos Shoppings
de Decoração (ABRASDEC).
Zona Sul coloca
conta em concorrência
EM
PRIMEIRA MÃO - A rede de supermercados Zona
Sul, há 7 anos cliente da agência Staff, está
ouvindo outras agências de propaganda sediadas no Rio de Janeiro.
Com a imagem consolidada na cidade como o supermercado da Classe A,
o Zona Sul está em processo de expansão e deve entrar,
ainda em 2006, na mídia de televisão, segundo informações
colhidas no mercado pela Janela. A verba de comunicação
da empresa estaria em torno de R$ 5,5 milhões.
Com a Staff, o Zona Sul tem conquistado diversas medalhas nas premiações
brasileiras, como o Grand Prix de Design Promocional do Ano para os
selos do supermercado (dois deles na ilustração ao lado),
no 23º Prêmio Promoção Brasil 2004.
O diretor da Staff, Eduardo Moncalvo, diz desconhecer que a conta
esteja em concorrência. Da mesma forma, Moncalvo nega as informações
que têm circulado pelo mercado publicitário carioca de
que a Staff estaria em negociação com as Lojas Americanas
para o atendimento da folheteria da rede de varejo.
Jornais
cariocas entram em batalha campal
O Infoglobo arregaçou as mangas para reagir ao bem-sucedido
lançamento do jornal Meia-Hora, do Grupo O Dia, que já
havia sido lançado para combater a não-menos-bem-sucedida
criação do jornal Extra.
Esta segunda-feira, 27, o Infoglobo coloca nas bancas seu tablóide
Expresso, com um preço de capa ainda não revelado
mas que deverá ser competitivo com o do Meia-Hora. A proposta
editorial é semelhante: dar ao leitor das classes C-D um
veículo barato, que cubra apenas o que lhe interessa e seja
tão portátil e com textos tão curtos que possa
ser confortavelmente lido de ponta-a-ponta no trajeto de casa para
o trabalho.
O lançamento do Expreso foi cercado de enorme sigilo inclusive
para os funcionários do Infoglobo não envolvidos no
processo, mas acabou vazando para a imprensa especializada que o
novo produto teria campanha criada pela Contemporânea. Formalmente,
porém, o Infoglobo só oficializará o novo veículo
em coletiva de imprensa, na sua sede, comandada pelo editor Agostinho
Vieira.
A
consolidação do Meia-Hora como veículo popular,
aliás, liberou o jornal O Dia a buscar um upgrade em seus
leitores. Nesta terça-feira, 28, o veículo apresenta,
durante um café-da-manhã para o mercado publicitário,
sua nova cara, com nova diagramação, novo logo e novos
colunistas. O slogan do lançamento é "O Dia -
Evoluindo para você".
Para não ficar para trás, o Jornal do Brasil da mesma
forma está se preparando para mudanças. No próximo
dia 9 de abril, data do seu aniversário, o jornal chega às
bancas também com nova apresentação, novos
colunistas e uma série de eventos para comemorar o acontecimento.
Entre as novidades, está a promessa de mais espaço
dedicado à cobertura do mercado publicitário. A jornalista
Paula Ganem, ex-Propaganda & Marketing, será a responsável
pela seção. O Clube de Criação do Rio
de Janeiro (CCRJ) também terá o seu espaço
na nova fase do JB.
Está cada vez mais perto a hora de vermos no Rio uma briga
de marketing semelhante a que vemos em São Paulo entre o
Estadão e a Folha. É bom para as agências, para
os fornecedores de serviços de marketing e, claro, para o
leitor.
Meia-Hora reage
ao Expresso com DVD
A reação do Grupo O Dia ao lançamento do tablóide
Expresso pelo Infoglobo foi "relâmpago", como o
próprio veículo está batizando a sua nova promoção.
A partir de hoje -- data de circulação da primeira
edição do Expresso -- e por uma semana, os leitores
do Meia-Hora poderão concorrer a aparelhos de DVD e Multiokês
se apenas recortarem o cupom que vem encartado no jornal, responderem
a pergunta “O que te faz cantar?” e depositarem em urnas
que o veículo irá disponibilizar.
A briga entre os dois grupos promete mas não assusta Agostinho
Vieira, diretor executivo do Infoglobo, que recebeu a imprensa especializada
esta segunda-feira para falar sobre o lançamento do Expresso:
"Eu torço para o sucesso do O Dia porque isso só
fará crescer o meio jornal no Rio de Janeiro e beneficiar
todo o segmento", afirmou.
Agostinho fez questão, inclusive, de afirmar que o Expresso
não foi criado em regime de urgência para combater
o Meia-Hora. "Já vínhamos estudando o mercado
de jornais gratuitos ou semi-gratuitos antes mesmo de O Dia lançar
o seu tablóide", contou o executivo, mostrando um gráfico
que indicava que o Extra está atualmente com uma circulação
maior -- 272 mil exemplares -- do que em outubro de 2005, quando
do surgimento do Meia-Hora. "Se o objetivo fosse apenas combater
a concorrência do produto do O Dia, não teríamos
porque continuar o projeto", salientou.
Segundo comentários ouvidos na sede do Infoglobo, onde foi
realizada a coletiva, o lançamento do Expresso foi muito
bem recebido pelo carioca, que levou a primeira edição
de 100 mil exemplares a se esgotar logo pela manhã. Esta
venda, pelos dados de Agostinho, não gerará necessariamente
uma queda nos números do Meia-Hora ou canibalização
do jornal Extra, que compartilha com o Expresso leitores da classe
C:
-- A classe C do Rio de Janeiro tem 3,5 milhões de habitantes,
dos quais apenas 55% lêem jornal regularmente. O potencial
de conquista de novos leitores para o meio é muito grande,
informou o diretor do Infoglobo.
Perguntado pela Janela se o Expresso também se utilizaria
de promoções de cuponagem para atrair consumidores,
Agostinho garantiu que essa tática continuaria restrita ao
Extra. "Os colecionáveis já fazem parte daquele
produto e não pretendemos utilizar cupons no Expresso",
respondeu.
Com a adoção de cupons de premiação
pelo Meia-Hora, porém, vale acompanhar que caminhos o Infoglobo
seguirá.
ALERJ recebe
propostas para sua conta publicitária
A Comissão de Licitações da Assembléia
Legislativa do Rio de Janeiro - ALERJ recebe esta segunda-feira,
3 de abril, às 13:00h, as agências de publicidade interessadas
na verba de R$ 7 milhões da sua conta publicitária,
atendida até o momento pela agência VS.
A Janela tentou, sem sucesso, obter da ALERJ a informação
de quantas agências, até o momento, teriam retirado
o edital de licitação. A Comunicação
Social nos encaminhou para o Diretor Geral da casa, Sr. José
Geraldo Machado, cujo preposto nos mandou falar com o presidente
da Comissão de Licitação, Sr.Hamilton Amorim,
que nos mandou de volta para o Diretor Geral da casa.
Segundo Amorim, a Lei 8666 proíbe que esta informação
seja revelada. De acordo com ele, a divulgação da
informação pode prejudicar a disputa. "Se as
concorrentes souberem que há muitos participantes, elas podem
diminuir os preços de suas propostas", declarou, sem
conseguir explicar, porém, por que isto é ruim.
Obs.: A lei 8.666 está
disponível na Janela. Clique AQUI.
Não conseguimos localizar onde está a proibição
da divulgação acima citada. Se o leitor encontrar,
por favor nos ajude com a informação.
ALERJ recebe
propostas - Falam os leitores
De Benny Viana, da VS Propaganda (Rio de Janeiro)
" Márcio, a licitação não é
sigilosa, conforme consta no parágrafo terceiro do artigo,
também, terceiro da Lei 8.666/93. Mas a divulgação
de quem se interessou por conhecer os atos de seu procedimento é
que tem que ser sigilosa. Afinal as licitantes têm direito
ao anonimato até o dia da apresentação das
propostas. Acesso ao ato licitatório é acessível
a todos. Qualquer pessoa jurídica pode retirar o edital.
Saber quem participa , somente no dia marcado para a apresentação
das propostas. Neste dia, desde que não perturbe a realização
dos trabalhos da comissão( artigo quarto) qualquer cidadão
poderá acompanhar o desenvolvimento da licitação,
desde que não interfira de modo a perturbar ou impedir a
realização dos trabalhos."
N.R.: Benny, realmente o tal § 3º do
art.3 diz que "a licitação não será
sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público
os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das
propostas, até a respectiva abertura". Ora, se "os
atos de seu procedimento" são públicos, divulgar
a informação sobre O NÚMERO de empresas que
retiraram o edital não tem nada de ilegal. Não é
estranho o presidente da Comissão de Licitações
da Alerj não saber disso?.
Mais
uma leva de novas contas no Rio
11|21
A agência conquistou as contas da Refricentro e da Ello Combustíveis,
que será lançada no Rio.
O escritório de branding Soup, de Fernanda Froes e Marcelo
Veloso, responsável por planejar a nova fase da Refricentro,
participou do processo de escolha de uma nova agência. A campanha,
que tem títulos como "Se você tremer, é
de frio" ou "Até ônibus tem ar condicionado
e você aí no calor, tem criação de Gustavo
Bastos e Kito Vilela, atendimento de Ronaldo Conde, mídia
de Christiane Jordão e produção de Fabricia
Guedes.
A Ello tem cerca de 150 postos de combustíveis em oito estados
brasileiros e entrou no Rio este mês de março. A distribuidora
é parte do Grupo Tavares de Mello, que também atua
nas áreas de energia, calçados e álcool.
DPTO
A Guilha Decoração é a nova conta da DPTO no
Rio de Janeiro. Com uma rede de 6 lojas localizadas em shoppings,
ela comercializa pisos, persianas, tecidos e revestimentos. A agência
já está veiculando para o cliente este final de semana
na Veja Rio e na Revista de Domingo.
ESPAÇO
A Terra dos Homens, ONG que trabalha desde 1982 no atendimento e
assistência às crianças apartadas de suas famílias,
volta para a carteira de clientes da Espaço de Comunicação,
que quer dar mais visibilidade à atuação da
ONG para ampliar o número de seus apoiadores. A agência
irá desenvolver todo o trabalho gratuitamente.
ID&A
Com o slogan “Quando seu cabelo desbota, você perde
o brilho também”, a ID&A Comunicação
estréia seu trabalho para a indústria especializada
em tratamento capilar Capicilin, com a campanha de lançamento
da linha Vita Color, específica para cabelos tingidos.
A campanha será veiculada nacionalmente em várias
mídias: outdoor, anúncio em revistas segmentadas,
além de materiais de pontos-de-venda (cartaz, wobbler, folheto
e take one) e de apoio aos representantes. A criação
foi de Leonardo Sevaybricker e Felipe Guedes, com atendimento de
Fabiano Canton e Rafaela Martino, mídia de Guilherme Vital
e aprovação de Gustavo Jabrazi.
OGILVY RIO
A Hermes, empresa criada em 1942 e terceira maior no ramo de venda
de produtos por meio de catálogos no Brasil, selecionou a
Ogilvy & Mather, do Rio de Janeiro, como sua nova agência
de publicidade. O diretor de Marketing da Hermes, Gustavo Bach,
informa que a empresa possui cerca de 1.800 franqueados e distribuidores
e comercializa mais de 10 milhões de produtos por mês,
em todo o Brasil, com seis catálogos: Hermes, Hermes Big
Show, Compra Fácil, Bella, Payot e Duloren.
RIC
A agência conquistou a conta da Concessionária Dicasa
Fiat, que André Felix, diretor da Ric, garante ser um dos
maiores grupos de veículos motorizados do Estado do Rio de
Janeiro. As primeiras ações já começaram
a ser veiculadas na Nativa FM e nos jornais O Globo e Extra.
SCRIPT
A Script anuncia a conquista das contas do Shoping Grande Rio, do
Passeio Shopping e do Santa Cruz Shopping, todos administrados pelo
Grupo Nacional Iguatemi. É a segunda conta que a agência
ganha neste ano, após ter anunciado Universal Channel em
janeiro.
SGP
A agência SGP, que já vinha atendendo por job a conta
do grupo BN -- focado em produtos e serviços para tratamentos
de cabelos crespos e ondulados --, passa a gerenciar a sua imagem
institucional. O BN é formado por duas empresas: o Instituto
Beleza Natural -- que segundo matéria publicada na Revista
Veja, atende hoje, só nos 5 salões existentes, cerca
de 35 mil pessoas por mês -- e pela fábrica de cosméticos
Cor Brasil, que produz 50 toneladas de produtos utilizados e comercializados
pelos salões.
THE BOX
Foi a The Box a agência responsável pelo lançamento
da bebida Raica, uma combinação de frutas, vegetais
e clorofila que está sendo distribuida no Rio, São
Paulo, Minas, Goiás e Nordeste. Começando com mídia
exterior, a campanha de lançamento também terá
mídias impressa e eletrônica, com criação
de Brah Jorge, Carol Jobim, Erisson Penteado e Paulo Frederico que
também assina a Direção de Criação.
O slogan "Um verdadeiro fenômeno" incomodou a modelo
Raica, namorada do jogador Ronaldo, mas a empresa se defendeu provando
que a marca Raica já estava registrada há 6 anos.
A The Box também foi a agência publicitária
selecionada para desenvolver a campanha de valorização
das agências de viagens, promovida pela Associaão Brasileira
de Agências de Viagens do Rio de Janeiro – Abav/RJ.
De sete agências que apresentaram trabalhos, quatro foram
para a etapa final da concorrência, entre elas: The Box, Aroldo Araujo Publicidade, Casa da Criação e Motrix.
A campanha “Não viaje no escuro, consulte uma agência
de viagem” será veiculada durante dois meses - em mídia
impressa, eletrônica, exterior e através de ações
de web marketing. Aqui, a criação foi de Paulo Frederico,
Brah Jorge, Carol Jobim e Douglas Chrispim, com planejamento e mídia
de Fernando Ribeiro.
Pandeiro
do Sofitel dá ouro para a Córtex
Estreando
na disputa do Prêmio Promoção Rio, realizado pela
Associação Brasileira dos Colunistas de Marketing e
Propaganda-Abracomp, a Córtex Comunicação acabou
conquistando uma medalha de ouro para seu cliente Hotel Sofitel Rio.
A peça apresenta a programação de eventos do
hotel no Carnaval 2005 através de um folheto cuja faca, no
formato de pandeiro, permitia que ele fosse entregue anexado perfeitamente
a um pandeiro real. Com criação de Beto Loureiro e Leonardo
Vieira, o trabalho foi aprovado por Melissa Maia e Lilian Carvalho.
A Córtex foi fundada há 7 anos pelos publicitários
Walter Leis (ex-Claudio Carvalho e Propeg) e Izabel Cardoso (ex-Staff,
Cláudio Carvalho e Propeg). Além do Sofitel e da Michelin,
contas há 6 anos na agência, a Córtex conquistou
recentemente a rede de lojas Mundo Verde, a Valesul Alumínio,
o Laboratório Simões e a Losango Financeira, um crescimento
que permitiu trazer, para a supervisão de criação,
o redator Eduardo Barbato (ex-Publicità, Giovanni e Speroni).
Bossa Nova entra
em TV pela Skafe
|
Marcelo Gorodicht, da Bossa Nova, a atriz
Mônica Carvalho, e o diretor do comercial Fellipe Joffily,
durante as filmagens. |
A atriz Mônica Carvalho será a estrela do comercial de
Keramax, produto de tratamento capilar fabricado pelo Skafe Cosméticos,
indústria localizada na Baixada Fluminense.
Criado pela Bossa Nova, o filme mostra duas mulheres desdenhando da
beleza da atriz, enquanto ela caminha no calçadão da
Praia de Copacabana. Mas, ao comentarem sobre os cabelos, não
conseguem encontrar defeitos.
A Skafe já está na mídia pela Bossa Nova em revistas
femininas e o comercial estreará nacionalmente em TV já
no início de abril.
A criação do comercial foi de Fred Cruz e Guilherme
Pecego, pegando ainda a direção de criação
de Paulo Castro, que estava na agência na época. A produção
foi da Cinerama Brasilis com Fellipe Joffily dirigindo a filmagem.
Packaging leva
prêmio para Glade
Pelo
segundo ano consecutivo a Packaging Design recebe um prêmio
na categoria “Design” do Troféu Embanews 2006,
dentro do XV Prêmio Brasileiro de Embalagem.
A medalha foi conquistada com o case da linha Glade Sensações,
da Ceras Johnson. Seguindo o briefing de que o produto foi construído
sob o apelo da emoção -- com fragrâncias que remetem
à liberdade e à energia --, a embalagem foi lançada
com tampa translúcida e arredondada, espessura e tamanho diferenciados
e com a utilização de mulheres na ilustração.
O objetivo da Packaging Design foi conferir maior visibilidade ao
produto nas gôndolas, aproveitando o brilho do alumínio
das latas, em contraste com os grafismos do design, apoiados no amarelo,
cor quente, para transmitir a energia, e no azul, cor fria, para a
sensação de liberdade. Segundo Marilu Schneider, diretora
da Packaging, a solução adotada pela empresa "deu
um tom cosmético ao produto, produzindo uma maior identificação
com seu público-alvo".
São Sebastião
concede uma graça à Script
Pelo
segundo ano consecutivo, a Script foi a vencedora do Grand Prix da
regional Rio de Janeiro do Prêmio ANJ, promovido pela Associação
Nacional dos Jornais. Este ano, a vencedora foi a peça "Relicário",
criada para a Taco, que também assinou a peça "Sangue",
ganhadora de 2005.
"Relicário" foi publicado no dia 20 de janeiro, como
uma homenagem da Taco a São Sebastião, padroeiro da
cidade do Rio de Janeiro. A peça é cheia de detalhes
preciosos, como a tonalização em azul para remeter à
lembrança do índigo azul. O modelo, vestido de jeans,
imita a pose que caracteriza as imagens do santo, executado a flechadas
por ordem do imperador romano Diocleciano. No topo do relicário,
como um dístico religioso, há uma etiqueta em tecido
da Taco. E o texto, numa fonte de estilo manuscrito, diz que "São
Sebastião nasceu na França e foi criado na Itália.
Mas, como todo gringo gente boa, escolheu o Rio de Janeiro pra ser
sua cidade."
A fotografia do anúncio é de Ricardo Cunha e a criação
do redator Rodrigo Almeida e da diretora de arte Fernanda Izar, com
direção de criação de Ricardo Real. Dois
destes criadores -- com mais dois profissionais da mídia da
agência -- ganharão como prêmio viagens para qualquer
cidade do Brasil.
SESI de Brasília
tem concorrência colocada em suspeita
De Fernando Brettas, presidente do Sindicato de Agências
do Distrito Federal:
"Está em andamento aqui em Brasília uma licitação
de publicidade para a comemoração dos 60 anos do SESI.
A verba é de R$ 10.000.000,00. A questão é
que a entidade está somente dando 15 dias de prazo da publicação
do edital para a abertura das propostas. Publicaram dia 22/03 e
a abertura é dia 06/04. Na verdade são somente 11
dias úteis. É verdade que o SESI possui um regime
próprio e não precisa seguir o decreto-lei 8.666 que
normatiza a licitações. Entramos em contato com o
responsável pelo processo o Sr. Carlos Miguel, e ele confirmou
a manutenção do prazo. Ora, em Brasília qualquer
faxineiro sabe que quando uma concorrência, independente do
órgão, é assim realizada a toque de caixa é
porque tem favorecimento. Ainda mais com uma verba deste valor.
O problema é que no final os publicitários e as agências
são taxados de corruptos sendo que o processo já nasce
com vício na sua origem. Apesar da entidade afirmar que está
dentro de suas normas, dentro da lei... a transparência e
a leitura que o mercado faz e de suspeição. Até
agora estão insensíveis na ampliação
para um prazo maior. O Sindicato das agências do DF está
estudando uma maneira de intervir no processo.
Para maiores informações, o edital se encontra na
internet, no site www.sesi.org.br
na parte de licitações. Meus telefones são
(61) 9258-6288, (61) 3034-4966 ou (61) 3223-2161 no sindicato onde
eu sou o presidente.
Um abraço!
Fernando Brettas"
Os
Canibais da Propaganda
De Silvio Medeiros, Diretor de Arte da JWT Brazil
"Confesso
que a primeira vez que ví esse comercial da maionese Hellmann's,
com os canibais comendo vegetais, nem dei muita bola. Na minha cabeça
de publicitário, observando alguns frames já conseguí
prever a idéia do filme. Foi só ver um explorador
comendo algumas folhas com maionese em volta de uma tribo com cara
pouco simpática, que logo deduzi o desfecho: até quem
só gosta de carne vai adorar a maionese Hellmann's numa saladinha.
Pronto. E seguimos em frente, até voltar aquele programa
que o intervalo interrompeu.
E mal sabia que épicas batalhas judiciais aconteciam em paralelo
por causa deste comercial de 30 segundos. Parece que a multa pode
passar dos R$ 3 milhões. Mas por que? De início ninguém
sabia muito bem a causa, acho que não era fácil deduzir.
Mas ao ler algumas reportagens essa semana tudo ficou bem claro
para mim: o comercial dos canibais estava fomentando a segregação
racial. É claro, mostrar uma tribo de negros em plena savana
africana com tendencias antropofágicas é realmente
um atentado discriminatório com os negros. Mas calma aí,
se não estou enganado na savana africana só existem
tribos negras. Ei, algumas delas realmente são canibais!
Então acho que não entendí nada.
Na realidade essa história de mostrar tribos canibais em
produções audio-visuais não é nova,
ela remonta à uma antiga tradição de Hollywood
em explorar essa realidade peculiar de alguns grupos tribais e existe
no imaginário coletivo de toda pessoa atinginda pela mídia
de massa. É verdade que o canibalismo aconteceu na América
do Sul, na América do Norte e na África, e que apesar
de Robinson Crusoé, ela foi mais enfatizada nos ambientes
selvagens africanos. As aventuras de Alan Quatermain, de Indiana
Jones, de Ace Ventura e sei lá mais quantos filmes na África
demonstram bem isso. E é até fácil entender,
são lugares remotos, de difícil acesso, de bela fotografia
e de cultura singular. Mas não me recordo de grandes polêmicas
nestes e noutros filmes.
Até convém lembrar: essas produções
foram e são feitas porque o canibalismo é uma realidade
humana, muito estranha de fato, mas verdadeira. E é sustentada
numa curiosa e estranha constatação: pessoas comem
outras pessoas. E fato ninguém discute. Mas o que se discute
então? Proibir o uso lúdico dos personagens canibais
para contar histórias, ou escolher qual raça deve
estar representada neles? Será que o politicamente correto
não admite que se mostrem negros canibais africanos apenas
por serem negros? Ou será que devem existir cotas raciais
para se mostrar tribos canibais? Se for isso caimos num problema
geográfico: em tribos africanas não existem brancos,
pardos ou morenos. Em tribos sulamericanas não existem negros,
mulatos ou loiros. A solução então é
banir situações cômicas de canibais em produções
audio-visuais.
Não quero entrar numa discussão moral, mas quem disse
que um ser humano é intrínsicamente pior que outro
em dignidade por fazer parte de uma cultura aonde o canibalismo
é aceito? E mais, quem disse que se ele for um negro, todos
os outros negros no mundo serão necessariamente piores dos
que os humanos de outras raças? Ou que todos os brancos são
doentes porque Hitler era branco? Ou que os sulamericanos são
toscos porque alguns deles ainda cultuam o sol?
Penso que aqui o simples uso do bom senso seria uma boa ferramenta.
Vamos lá: o que o comercial da Hellmann's realmente quer
dizer? Qual foi objetivo dessa comunicação? Qual foi
a intenção da criação? Está lançando
mão de inverdade, induzindo ao erro ou a desonestidade? Porque
por mais vezes que eu assista esse comercial, admito sinceramente
que não consigo enxergar alí diacho nenhum de segregação
ou discriminação racial. Assim como não consigo
enxergar discriminação racial no Saci Pererê
por ser travesso e ter apenas uma perna e ter pele negra.
Será que então não seria a hora de ressuscitar
um código de ética publicitário verdadeiro,
pautado em princípios, em direitos e em deveres, com limites
bem claros e que seja de fato respeitado por publicitários
e sociedade civil? Que observe o respeito racial, o sentimento religioso,
a identidade sexual, a cultura e todos aqueles valores que estão
presente em todos os seres humanos, mas que não seja paranóico,
que tenha bom senso e razão de ser, que seja objetivo e esteja
acima de opiniões e "verdades privadas"? Porque
do jeito que está, agências trabalham por nada, dinheiro
de cliente vai pra fornalha e a qualidade criativa pro espaço.
Ou criamos um terreno firme e sólido para trabalhar ou corremos
o risco da publicidade ser canibalizada de vez. E deste círculo
é difícil sair coisa boa: cliente cada vez mais inseguro,
propaganda cada vez mais chata e encarada como um "mal necessário",
e público de mal com essa atividade processando a tudo e
a todos. Ou colocamos a base da propaganda na razão ou o
consenso relativista toma conta. Ou nos protegemos, mesmo que renunciando
alguns excessos de liberdade, ou daqui alguns anos o jurídico
vai se mudar para a criação. Ou os criativos, esses
vendedores essencialmente iguais a qualquer outro, vão precisar
de pós em direito. E na São Francisco."
Rio terá
feira de jogos eletrônicos
A Motrix Marketing, que já
promoveu na cidade o "Degusta Rio", está lançando
o evento "TGS – Top Game Show", uma feira de games
que pretende levar ao Riocentro 30 mil visitantes apaixonados por
jogos eletrônicos entre 30 de junho e 2 de julho de 2006.
De acordo com a diretora da Motrix, Lucia Prista, o evento -- que
tem o apoio da ABRAGAMES - Associação Brasileira das
Desenvolvedoras de Jogos Eletrônicos -- ocupará uma área
de 10 mil m2, com estandes das maiores marcas internacionais e brasileiras,
além de pontos de venda das novidades do setor para as plataformas
PS2, Xbox e GameCube, entre outras.
O site do TGS fica em www.topgameshow.com.br.
Reforços do Mercado
VS (Rio - RJ) - Lula Vieira levou para dirigir a criação
da sua agência o diretor de arte Filipe Raposo (foto à direita).
Revelação no Prêmio Rogerio Steinberg do Colunistas
2002, Raposo passou pela DPZ e pela Publicis, onde recentemente assinou a criação
da campanha da GM em homenagem ao Rio de Janeiro. .
JWT (São Paulo - SP) - Helena Binnie, ex-DM9DDB, retorna
para a área de Atendimento da JWT, para atuar na conta de Seda. Ela já
trabalhou na agência por dois anos e meio, com Knorr, Brilhante e Samsung.
Nos últimos seis meses, atendeu Johnson&Johnson na DM9DDB.
Age (São Paulo - SP) - Levou para a paulicéia
mais um criativo carioca. Desta vez, o redator João Vereza (ex-VS), que
é totalmente filho de peixes: do redator José Guilherme Vereza
e da publicitária e professora Cláudia Chaves.
Claro (São Paulo - SP) - Cristina Duclos, de 36 anos,
é a nova diretora de Comunicação da Claro. Ela estará
no comando das áreas de propaganda, merchandising, marketing direto,
patrocínio, eventos, mídia, RP e imprensa ainda este mês.
Formada em administração de empresas, com pós-graduação
em marketing na ESPM e MBA em gestão empresarial com especialização
na Kellogg School of Management, a executiva tem 15 anos de experiência
em marketing de relacionamento em empresas de serviço e já atua
há 8 anos no setor de telecomunicações. Na operadora, atuou
durante 2 anos e meio na área de marketing de relacionamentos e produtos.
Rio 360 (Rio - RJ) - A empresa de marketing promocional de
Gaetano Lops, Eliana Santa Rita e José Victor Oliva ganhou um novo sócio,
Ricardo Gertrudes, vindo do Banco de Eventos, de São Paulo. Ricardo foi
criador de eventos corporativos para grandes marcas, como o Nokia Trends e o
Skol Rio.
24P Cinema Digital (Rio - RJ) -
A produtora, sediada no Rio de
Janeiro, anuncia a contratação
de Adilson Jr. como seu diretor exclusivo.
Com atuação de seis anos no
mercado como diretor free-lancer, Adilson
já trabalhou para agências
como Ogilvy, Script, McCann, V&S, Contemporânea,
Giovanni/FCB, Quê/Next e Duda Mendonça.
Seu último trabalho antes de ingressar
na 24P foi uma campanha da construtora Agenco,
cliente da W/Brasil, estrelada pelo jogador
Ronaldinho Gaúcho no canteiro de
obras da Vila Pan-Americana.
E para a direção de atendimento, a 24P anuncia ainda a contratação
de Ricardo Meyer, experiente profissional que já passou por diversas
produtoras e foi RTVC de agências como Ogilvy & Mather, MPM/Lintas,
Almap/BBDO e Contemporânea.
Staff
(Rio - RJ) - Confirmou a entrada
da Paulo Castro (foto à direita)
na direção de criação
da agência, como já se comentava
no mercado. Há algumas semanas Paulo
havia deixado a sociedade na Bossa Nova,
para onde havia seguido com Marcelo Gorodicht,
ambos vindos da MG. Anteriormente, o criativo
havia trabalhado na McCann e sido diretor
de criação da VS.
Paulo Castro entra na Staff com a responsabilidade de colocar a agência
entre as mais criativas do Rio de Janeiro, segundo os mesmos comentários
que já anunciavam a sua ida para lá,
Staff (Rio - RJ) - Também chegam à agência
o diretor de arte Marcelo Guimarães e o redator Roberto Sá Filho,
egressos da Bossa Nova.
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