Esta coluna era integrante da Edição Mensal Especial da Janela Publicitária, publicada no jornal Monitor Mercantil.
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Espaço do Atendimento
Grupo de Atendimento e Planejamento/RJ
Atendimento do quê?
Outro dia, numa mesa animada, eu estava almoçando com dois amigos que fazem Atendimento em uma produtora. De repente, o título me chamou a atenção, porque afinal de contas tratavam-se de dois caras de Atendimento, que nunca tinham ido ao GAP e, o que também é válido ressaltar, o GAP nunca havia considerado o seu público. Comecei o papo e apostei no que ia dar. Não deu outra: no Clube de Criação eles também não são classificados exatamente como "do ramo". Quer dizer, eles não se encaixam nos moldes tradicionais e ficam meio perdidos para quem busca definição.
Atendimento de Produtora coordena projetos isolados, Atendimento de Veículo também se envolve com apenas uma parte do negócio, mas o trabalho de Atendimento de Agência é, e tem que ser muito mais completo. Tem que se envolver com o filme, com os custos de mídia, com o planejamento e sua manutenção, mas, sobretudo, tem que ser bom e eficiente.
Sempre que falo sobre este assunto eu me lembro daqueles que apregoam o fim do Atendimento. Juro que gostaria de ver uma Agência sem o Atendimento. Melhor do que isto, cada vez mais ouvimos falar em Atendimento ao Consumidor, cada vez mais somos exigentes com o atendimento que recebemos em restaurantes, hotéis, contatos telefônicos, lojas e alguém, em sã consciência, ainda tem a coragem de tentar derrubar.
Tenho certeza que o processo é inverso; a maioria dos segmentos vai virar commodities e o que vai fazer a diferença é justamente o atendimento e o relacionamento que a marca vai ter com o seu consumidor.
Por que será que os clientes reclamam tanto do Atendimento? Não é porque estão insatisfeitos e sim porque precisam de mais qualidade, mais eficiência e mais resultados, ou seja, quanto mais as Agências investirem na qualidade do seu Serviço de Atendimento, mais elas vão poder vender um serviço completo e satisfatório.
É por este atendimento de qualidade que o GAP está lutando.
Acho que o mais interessante, e mais uma vez repito, é que acabássemos com esta perda de tempo em buscar o rótulo ideal para cada atividade. Estamos no mesmo barco e do outro lado, seja lá onde for, há união. Nem que o outro lado esteja mais perto do que imaginamos.
O GAP recebe profissionais de todas as áreas, tanto no microfone quanto na plateia e tenho certeza que este tem sido o grande trunfo do nosso êxito. O público é plural, irrestrito, democrático e versátil como a propaganda deve ser. Talvez o GAP pudesse chamar-se "Grupo de Apoio aos Publicitários" porque temos sempre as portas abertas. Aviso aos "Sem-Terra": Sintam-se em casa no GAP.
Carlos Eduardo Equi
Presidente do GAP
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