Esta coluna era integrante da Edição Mensal Especial da Janela Publicitária, publicada no jornal Monitor Mercantil.
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1997. Um Ano Revolucionário Para o Atendimento.

Em 97 muita coisa aconteceu para os profissionais de Atendimento. Algumas ruins, temos que admitir, como profissionais de alto gabarito com dificuldade de recolocação. Por outro lado, assistimos também a alguns crescerem como nunca. Exemplos? Com o maior prazer: a Polika na V&S, o Ricardo Taunay e a Tatiana na ALMAP, o Land na Giovanni, Marcelo Pradal e Bia Esteves aqui na Staff/CP&F, Mauro Lopes na Salles, a Fernanda na Standard e muitos outros, que me desculpem a fraca memória, mas o importante é saber, e mostrar, que o Atendimento está retomando a sua importância.
Olha, pra mim já é suficiente se pararem de dizer que o Atendimento acabou. Vá azarar o diabo que o carregue! Bom, voltando ao assunto, outro fato que marcou o mercado, neste ano, foi a contratação de criativos para a direção de Atendimento. Foi o caso do Álvaro Gabriel na GR.3 e do Ronaldo Conde na Propeg. Isto vem dividindo as opiniões com amor e ódio. Na minha opinião, foi dada uma importância muito maior do que o fato merece, pois estas contratações não aconteceram porque eles eram de Criação, e sim porque são experientes e habilidosos com os clientes.
Percebam que foram contratados como diretores. Conheço vários criativos que jamais, por mais amigos que fossem, seriam convidados para este cargo por pura incompetência, como conheço vários executivos de Atendimento que são super criativos. Caramba, somos todos publicitários! Atendimento, Mídia, Criação, Expedição, seja lá o que for, todos trabalham com ideias e não podem se eximir disto. Há muito que as barreiras caíram e muita gente ainda não percebeu. Não é mais o futuro, é o presente, cada um de nós tem que entender de tudo e muito.
Outro ponto positivo é a certeza de que o nosso trabalho será melhor, e muito mais conhecido, e reconhecido à medida que a Criação tenha este contato mais próximo. Que venham os criativos, mas que sejam humildes para aprender uma outra atividade que requer muita técnica. E por último, se for falta de modéstia, que me desculpem, mas o GAP arrebentou em 97.
Há quanto tempo uma entidade não fazia tanto em tão pouco tempo? Há quanto tempo uma entidade não cumpria tudo o que prometeu e planejou? Há quanto tempo uma entidade não trazia tanta gente de sucesso para o Rio como Júlio Ribeiro, Fábio Fernandes, Duailibi, Cristina Carvalho Pinto, Luiz Alberto Marinho, Nádia Rebouças, Alex Periscinoto, Lula Vieira, Marco Antônio Vieira Souto, Campana, Álvaro Esteves, Paulo Giovanni e etc...
Não sei não, mas acho que chegamos lá. O GAP está fazendo a sua parte, eu estou muito cansado, mas absolutamente realizado como presidente, e sem nenhuma demagogia barata, divido e dedico este sucesso ao meu amigo Eduardo Moncalvo, vice-presidente, produtor executivo e grande organizador.
Parabéns e obrigado Duda!
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Nos dias 10 e 11 de dezembro encerramos o Projeto Técnicas com as Técnicas de Sucesso. Depois de falar de Planejamento, Construção de Marca, Briefing e Apresentação, nada melhor do que ter falado de Sucesso, como chegar nele e como manter-se nele. Para isto chamamos Cristina Carvalho Pinto, Paulo Giovanni, Alex Periscinoto e Marcos Silveira. Pena de quem perdeu.

Carlos Henrique Equi
Presidente do GAP
Diretor de Planejamento da Staff/CP&F