Esta coluna era integrante da Edição Mensal Especial da Janela Publicitária, publicada no jornal Monitor Mercantil.
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A mosca

Quando a criação me trouxe a ideia de colocar uma mosca no cartaz do GAP confesso que fiz uma cara meio de Baygon. Podiam dizer que o presidente é que tinha aquela cara de mosca morta, por exemplo. Ou então: esse cartaz quer dizer que atendimento vive voando? Criticar é fácil. Colocar uma mosca nojenta, gigantesca e com a barba por fazer em um cartaz do GAP é que era difícil. Fiquei com um pouco de medo de errar na mosca. Quase cortei as "asinhas" da criação.
Mas só sei que aquela mosca ficou fazendo bzzzz, bzzzz no meu ouvido o dia inteiro. E isso queria dizer alguma coisa. Fiquei moscando uma semana até chegar à conclusão de que era hora da comunicação do GAP mudar. Assim como o próprio GAP mudou. Assim como também mudou a postura do profissional de atendimento e planejamento do Rio.
Na verdade, eu hoje tenho a metade do trabalho que já tive para provar que o Gap é uma realidade ativa, moderna e que está fazendo a sua parte. É notório e evidente para quem quiser ver: em apenas 6 meses de projeto, fizemos três eventos planejados e cumpridos no prazo prometido, todos com casa cheia, lotação esgotada, com produção terceirizada, marketing direto com os participantes e etc e tal.
O que não precisa é confundir a seriedade de um trabalho com a personalidade de uma entidade que tem como público alvo um monte de jovens de 20 a 30 anos. Pois o Gap é sério sim, mas tem mosca para falar de briefing. Porque não existe o bonito ou o feio; existe o eficiente ou o que não dá resultado. Coincidência ou não, o evento foi um sucesso de público e bilheteria, batendo recorde do Gap e do auditório do Centro Empresarial Rio. Até o presidente do Clube de Criação elogiou. Quando que isso tinha acontecido com o GAP? Por tudo isso, acho que acertamos na mosca. O problema vai ser explicar a barata que a gente vai colocar no próximo evento. Aguardem.
A Suderj informa
Como todo ficaram sabendo, aos 45 minutos do segundo tempo, leia-se uma semana antes, o Sérgio de Paula cancelou a sua participação por motivos justos. A primeira sensação foi de nervosismo e a segunda foi de pensar qual seria um nome de peso para substitui-lo. Bem, para ser honesto, hoje, no mercado do Rio, só conheço um cara bom e de muito peso que fosse um representante da criação deste nível: Lula Vieira. Resultado: deu um show de bola, apresentou conceitos interessantíssimos de briefing e fez todo mundo chorar de rir. Além do Lula, o Campana, Duailibi e Álvaro Esteves também deram muito bem o seu recado. Este último, inclusive, muito preocupado com uma tal mosca que não parava de olhar para o nome dele no cartaz.
Próximo Evento
Em setembro, mais uma vez, conforme planejado, no mesmo auditório o ''Técnicas'' vai continuar. Na próxima coluna eu falo mais sobre ele.
Até lá!

• Carlos Henrique Equi
Presidente do GAP e Diretor de Planejamento da Staff/CP&F