Esta edição da Janela Publicitária foi publicada originalmente no jornal Monitor Mercantil.
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Criadores escolhem os Clientes de Ouro na propaganda carioca

O Rio de Janeiro tem 11 Clientes de Ouro, na opinião dos criadores cariocas: Carmem Lucas e Vilma de Paula (Cultura Inglesa), Luiz Eduardo Vasconcelos e Jarbas Nogueira (O Globo), Paulo Pereira (Antarctica-RJ), Tânia Pinto e Marcio Carvalho (Insetisan), Boyce Albemath (Esso), George Moraes e Oscar Guerra (Banco Nacional) e Joaquim Falcão (Fundação Roberto Marinho).
Na última sexta-feira, o Clube de Criação do Rio reuniu um júri com 10 de seus associados para escolher os profissionais de anunciantes que os criadores cariocas considerassem como ideais, ou seja, aqueles que mais estimulam e liberam a criação no caminho de uma boa propaganda.
O júri foi presidido por Ricardo Galletti, diretor de criação da Grottera e presidente do CCRJ, e integrado ainda por Adilson Xavier (Contemporânea), Carlos Estevão (Caio), Felipe Rodrigues (Chris Colombo), Gustavo Bastos (BR-3), Jorge Barros (Standard), Paulo Brasil (McCann), Pedro Feyer (Thompson), Toninho Lima (Artplan) e Vicente Nolasco (Pubblicità). Eles analisaram com rigor 70 trabalhos e seus respectivos cases, inscritos por 22 agências de propaganda, até chegar àqueles 11 nomes das 7 empresas vencedoras.
A festa de entrega do Prêmio Cliente de Ouro da Criação deve acontecer ainda em dezembro.

Cajuba volta à mídia com campanha da Cult

A Cult coloca no ar no próximo dia 17 a nova campanha dos sucos em caixinha da Cajuba, distribuída nas mídias de televisão e revista do Rio, São Paulo e Bahia.
O comercial, criado por Valois Correia e Gina Mesquita, foi produzido pela Richers e dirigido por Clemente Portela. Como no primeiro filme da Cajuba, o ator que recomenda os produtos da empresa é Maurício Mattar.
Só nesta campanha a Cajuba está investindo em torno de US$ 500 mil.

Laboratórios deviam fazer publicidade

Os fabricantes de remédios no Brasil e a turma do marketing farmacêutico estão comendo mosca.
Tudo bem que eles utilizem o legítimo direito de ficar brigando na justiça para anular a decisão do Ministério da Saúde de eles terem que passar a embalar os medicamentos com os nomes dos princípios ativos.
Independente do resultado do processo, os laboratórios mais espertos bem poderiam ganhar tempo e começar desde já a vender a marca da empresa para o consumidor.
Se o recurso do setor não for deferido, todos os laboratórios terão mesmo que anunciar imagem corporativa para gerar diferenciais na cabeça da classe médica e dos consumidores. E os laboratórios que tiverem saído na frente estarão com "share of mind" consideravelmente maior.
E se a lei não pegar ao menos eles terão se beneficiado de uma exposição positiva perante o público brasileiro. A propaganda, convenhamos, só terá lhes feito bem.

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• FREE AGAIN - A Souza Cruz e a Standard apresentam à imprensa, na próxima semana, a nova campanha publicitária dos cigarros Free, que o mercado publicitário carioca já pôde assistir no rolo de premiados do Festival do Filme da ABP. A linha criativa prossegue no consagrado "alguma coisa em comum", mas o nível de qualidade cinematográfica dos comerciais talvez seja o mais alto na história do produto.
• MCCANN ACÉFALA NA CRIAÇÃO - O escritório carioca da McCann Erickson está de novo sem diretor de criação. Carlos Eduardo Studart incompatibilizou-se com a empresa, pouco mais de um mês após ter assumido o lugar deixado por Ricardo Guinsburg.
• DESVENDADO O MISTÉRIO - Mário Amaral, o desconhecido publicitário que assina notas polêmicas no Jornal CCRJ, ninguém mais é do que o próprio editor do jornal, Júlio Hungria, confortavelmente escondido atrás do pseudônimo.
• CITIBANK TEM MAIS AGÊNCIAS - A Urbana oficializou para o mercado a sua relação com o Citibank, cliente que também é atendido pela McCann Erickson. Foi da Urbana o filme que divulgou o projeto de tele-educação "Ensinando a Viver", feito em parceria com a Fundação Roberto Marinho. Diz a agência que, entre campanha publicitária, confecção de material didático e produção de programas educativos, o projeto representa investimentos de 3 milhões de dólares.
• CASA SE SUPERA EM 93 - A Casa da Criação conquistou novas contas, entre as quais a Papel Pirahy - maior fabricante de papéis de cigarros do país -, a rede de lojas Prata Moderna e a empresa de assistência odontológica Prontodente. A agência fechará 1993 com aumento de 300% reais sobre 1992, segundo seu diretor Marcos Calvi.
• FIM DE ANO CRIATIVO - Dia 6 de dezembro, no Torre de Babel, o Clube de Criação do Rio realiza a sua festa de final de ano, promovida pelo músico Tavito. O ingresso será gratuito, mas haverá a cobrança de couvert artístico.
• CARTAS - As correspondência para a Janela devem ser enviadas para a Rua Visconde Silva, 156 cob. 701, CEP 22271-090, Rio de Janeiro - RJ. O telefone, em horário comercial, é (021) 552-4141.