Janela Publicitária    
 
  Publicada desde 15/07/1977.
Na Web desde 12/07/1996.
 

Janela Publicitária - Edição de 17/SET/1993
Marcio Ehrlich

 

Esta edição da Janela Publicitária foi publicada originalmente no jornal Monitor Mercantil.
O seu conteúdo foi escaneado e transcrito para ficar à disposição de consultas pela internet.

Propaganda política vai mudar para se adaptar à nova Lei

O marketing político começa uma nova fase na sua história no Brasil.
Se for possível uma previsão, apostamos em que terão que retomar sua importância os materiais gráficos e promocionais - principalmente os simbólicos -, com o peso que já tiveram, em outras épocas, a vassourinha do Jânio e a espada do Lott.
Em síntese, estamos voltando à década de 50, quando toda a disputa política se baseava no trabalho dos comitês eleitorais, sempre próximos de onde os eleitores estavam.
Tudo isso porque a Câmara dos Deputados aprovou esta semana a regulamentação dos novos critérios para a propaganda eleitoral, como já havíamos alertado que estava em vias de acontecer na coluna passada.
Para muitas produtoras de vídeo, que nos últimos anos vieram se equipando para atender às necessidades das campanhas eleitorais, a confirmação das restrições não poderiam ser pior recebidas. "A decisão empobrece tanto as produtoras como a própria propaganda eleitoral", diz Virginio Valentino, da produtora carioca SVC, lembrando que "para a comunicação política, a televisão é, como, na guerra, a aviação, indispensável para as grandes ações, que deverão ser acompanhadas depois pelo corpo-a-corpo".
Como a força de ataque da televisão provavelmente não estará mais presente - quem vai ficar ligado no aparelho para só ver político falando atrás de uma mesa? - uma alternativa para as produtoras se adaptarem aos novos tempos poderá ser a produção de vídeos de apoio para comícios e trabalhos de rua, em "vídeos ambulantes".
E os diretores de arte que se preparem, porque agora, mais do que nunca, eles serão necessários, para ganhar a atenção, a simpatia e o voto do eleitor nos outdoors e nos materiais gráficos que terão que ser produzidos em maior quantidade.

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• COISA DE CINEMA - Foi para a Thompson-Rio a conta da Warner, conquistada após duríssima concorrência, em que até membros do board internacional do cliente estiveram envolvidos. A própria conquista da conta foi um case, com a agência criando toda uma campanha interna de cartazetes, colantes e anúncios para receber a visita da Warner enquanto prospect. Em nível de Hollywood. Eu, que, visitando a agência no dia seguinte, sem saber de nada, fiquei impressionado, imagina o pessoal da Warner.
• CAIO PISA FUNDO - O diretor de arte Ernani ''Naninho'' Gouveia, saindo da Contemporânea, é a nova contratação da Caio, agência que ainda está procurando novo atendimento e vai este mês ampliar o seu departamento de informática.
Tudo reflexo do retorno da Petrobrás ao mercado. Afinal, gasolina é combustível.
• COM A MÃO NA MASSA - A Oficina de Marketing foi contratada pela Cimento Mauá para relançar seu produto Qualimassa.
• REDATOR DISPONÍVEL - Marcio Borges, que além de redator e letrista é gente finíssima e um grande-papo, está querendo voltar ao mercado publicitário. O trabalho dele tem o aval, entre outros, de Carlos Estevão, que se oferece inclusive para contato com os interessados, na Caio.
• CARTAS - As correspondências para a coluna devem ser enviadas para a Rua Visconde Silva, l56 cob. 701, CEP 22271-090, Rio de Janeiro - RJ.

Festa consagra no Rio o Prêmio Produção

Quase 250 profissionais de produção e de criação do Rio de Janeiro se reuniram na última terça feira no Mistura Fina para comemorar a entrega dos diplomas do I Prêmio Produção Rio de Janeiro.
Num clima de muita descontração, para o qual colaboraram o cenário de Mauro Monteiro - além do whisky Teacher's da Hiram Walker - receberam seus prêmios 18 produtoras e estúdios cariocas, entre os quais a Artephoto (Estúdio de Fotografia do Ano), Conspiração (Produtora de Videoclips do Ano), Mega (Produtora de Fonogramas do Ano) e Tec Cine Rio (produtora de Comerciais do Ano).
Depois da entrega dos diplomas, como ninguém é de ferro, a pista de dança é que se tornou o local da comemoração, confirmando o sucesso da festa e da iniciativa da Associação Brasileira dos Colunistas de Marketing e Propaganda ­ Abracomp de trazer para o Rio esta premiação.
O Prêmio Produção Rio de Janeiro está definitivamente incorporado ao calendário da Propaganda Carioca.
I Prêmio Colunistas Produção Rio - Marcia Brito e Philippe Neiva
Marcia Brito entrega a Philippe Neiva o prêmio de Produtora de Fonogramas do Ano conquistado pela Mega.
I Prêmio Colunistas Produção Rio - Jomar Pereira da Silva e Mauro Risch I Prêmio Colunistas Produção Rio - Ronaldo Uzeda e Marcio Ehrlich
Mauro Risch, da Artephoto, exibe feliz o diploma de Estúdio de Fotografia do Ano que recebeu de Jomar Pereira da Silva. Ronaldo Uzeda, da Tec Cine Rio, recebe de Marcio Ehrlich o prêmio de Produtora de Comerciais do Ano.