Esta edição da Janela Publicitária foi publicada originalmente no jornal Monitor Mercantil.
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Coca muda de tema e adota campanha internacional.

Chegou finalmente ao Brasil a revolucionária campanha "Always Coke", com que a Coca-Cola internacional decidiu apagar a sua imagem de "velha", tão atacada pela concorrente Pepsi.
A partir de domingo, pelos jornais e por 15 comerciais de televisão, o consumidor brasileiro vai assistir a versão nacional "Sempre Coca-Cola", com imagens e situações em que ele jamais pensou ver o refrigerante que há 51 anos domina o mercado brasileiro, vendendo para todas as faixas de idade e classes sociais.
Nos próximos meses, a Coca estará contabilizando investimentos de produção e veiculação da faixa de US$ 10 milhões, uma quantia bastante razoável para o mercado brasileiro de publicidade, demonstrando a fé que a companhia tem neste novo material publicitário.
Como testemunho próprio, em mais de 20 coletivas ou entrevistas da Coca-Cola que já tive a oportunidade de participar, jamais vi os executivos da empresa falando de uma campanha tão empolgadamente quanto no lançamento deste novo tema.
Raras vezes, aliás, a Coca comemorou tanto, mesmo internacionalmente. Os motivos não são poucos. Esta série de comerciais, criada pela agência CAA-Creative Artists Associates, rompe com toda a linha tradicional de comunicação desenvolvida até hoje para a Coca-Cola pela agência McCann Erickson, que tem a conta da Coca em todo o mundo há algumas décadas.
Desta vez, a McCann se ateve apenas a sugerir o slogan "Always Coke" e a emitir as autorizações para as veiculações, causando um falatório nos Estados Unidos - como boatos de perda da conta ­ que geraram inclusive uma queda dos valores das ações da agência na Bolsa de Valores.
No Brasil, por força da adaptação da campanha para a língua portuguesa, a McCann teve um pouco mais de trabalho. Coube a ela assumir o desenvolvimento dos materiais impressos, de áudio e promocionais, assim como das chamadas para a televisão.
Um dos comerciais que entrará no bojo da campanha veiculada no Brasil também foi criado pela McCann carioca. Ele segue o estilo visual tradicional dos filmes influenciados por vídeo clips, num gênero bem dominado por seu diretor e fotógrafo Luís Trípoli. Apesar de muito bonito, é nítido que ele não se integra totalmente à campanha. O próprio diretor de marketing da Coca, Ricardo Ladvocat, concorda com isso, considerando o comercial "Coca-Cola no seu ritmo" um material "de transição" para o público. Na verdade, Ricardo explica este comercial estava pronto antes de o tema "Always Coke" vir para o Brasil. A Coca, então, aproveitou a oportunidade e reeditou o comercial com a nova trilha sonora, integrando-o à campanha "Sempre Coca-Cola".
Outra gigantesca novidade na campanha desenvolvida pela CAA é total iconoclastia em relação ao produto. Em um dos filmes, rodado na Bahia, os atores montam uma banda usando basicamente garrafas e latas vazias de Coca, uma imagem inadmissível até a poucos meses, quando era proibido por política internacional da empresa até mesmo mostrar uma garrafa consumida pela metade (!) nos comerciais e materiais impressos.
Ricardo Ladvocat também comemorou a mudança, mostrando que a própria marca da Coca-Cola recebeu a liberação da tradicional cor vermelha nos cartazes que serão veiculados pela cidade. Nele, o logo da Coca aparece recortado em uma base branca, tomando assim a cor da fotografia que estiver ao fundo. Sobre batatas fritas, o logo fica amarelo, passando a verde sobre ervilhas ou mesmo azul sobre jeans.

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	O jornalista Paulo Macedo, da Meio & Mensagem, faz a entrega do diploma de Destaque do Ano a Reginaldo Dória, do SBT Rio, pela retomada de sua programação local

Marcio Ehrlich entrega o Prêmio Rogerio Steinberg a Ari Fidelis, da MPM/Lintas, como o diretor de arte mais premiado no Colunistas-Rio.	José Guilherme Vereza foi o segundo mais premiado redator do Colunistas-Rio. Na foto, ele recebe seu diploma de Scarlet Moon.

CARTAS

De Hamdan, diretor do Studio H.

Anúncio para o apoio dado pelas produtoras Claquete e Zohar à cobertura do Festival de Cannes 1993 pela Janela.