Esta edição da Janela Publicitária foi publicada originalmente no jornal Monitor Mercantil.
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Advogada entra com ação popular contra concorrência de Brizola

Quem é Elizabeth Tanabe?
Esta pergunta foi feita com insistência nas últimas semanas na área de comunicação do Palácio Guanabara.
É que a advogada Elizabeth Tanabe, moradora de Petrópolis, entrou com uma ação popular na justiça carioca pedindo a anulação da concorrência publicitária do Governo do Estado, assinando ela própria como autora da petição.
Pelas informações que obtivemos no Palácio, a Dra. Tanabe relacionou em seu requerimento praticamente todos os protestos feitos pelas agências à época da licitação, entre os quais a ausência de prorrogação por supostas mudanças no Edital. Na época, as reclamações das agências e as justificativas da Comissão de Licitação foram tão extensamente reproduzidas aqui, que a Janela acabou por servir de referência no próprio processo, tanto nos documentos da acusação quanto nos da defesa.
O nome de Elizabeth Tanabe é totalmente desconhecido da equipe de comunicação do Governo. Entre as agências com quem tivemos contato, a mesma coisa. Mas pelo interesse no tema - e pela argumentação utilizada --, é pouco provável que ela seja simplesmente uma leitora da Janela que partiu para a defesa das desamparadas agências perdedoras por ter se indignada com o radicalismo burocrático da Comissão de Licitação e com a presença, nos resultados, de uma das agências consideradas como "favoritas" do Governador.
A ação contra a concorrência vai agora tramitar na justiça com a velocidade peculiar ao meio no Brasil. O Palácio já entregou as suas justificativas às acusações. Caberá ao Juiz agora avaliar se elas respondem ou não aos pontos levantados, para dar seguimento ao processo - com a possibilidade até de a concorrência ser anulada e convocada novamente - ou arquivá-lo por falta de mérito.
Se tudo der certo, podemos até ter o resultado durante este Governo.

JB decide em junho sobre nova agência

O Jornal do Brasil ainda não tem a agência que sucederá a DPZ na sua conta institucional, mas a solidão não será por muito tempo.
Paulo Onckens, superintendente de marketing do veículo espera que esta decisão sobre o novo casamento seja tomada durante o mês de junho, para que em agosto os dois juntos soltem novas campanhas pelo mundo.
Onckens explicou à Janela que o Jornal do Brasil não tem pressa em substituir a DPZ. Mesmo tendo sido pego de surpresa pelo que o JB claramente considerou uma traição do parceiro -- e que levaram à separação dos dois, já havia uma primeira fase da campanha institucional deste ano totalmente criada e produzida pela DPZ. E que está inclusive sendo veiculada sem a assinatura da agência, após acordo com ela.
Além disso, a McCann Erickson, que atende o JB para a área de revistas, e a Norton, que atende os classificados, ofereceram imediatamente seus ombros amigos, dispondo-se a dar cobertura a qualquer necessidade que o cliente viesse a ter na sua comunicação institucional. Em vez de o JB ficar chorando pela DPZ...
A campanha que está no ar - e da qual fez parte o anúncio sobre o caráter dos donos de veículos, gerador da discórdia - teve como briefing, diz Onckens, promover um resgate histórico do papel do JB desde o surgimento da República. Na segunda fase, que caberá à nova agência escolhida pelo jornal, o objetivo é promover a aproximação maior do veículo com o seu leitor, através da identificação dos pontos que eles têm em comum.
O processo de seleção desta agência, na verdade, não começou oficialmente.
Apenas o diretor comercial do JB, Plínio Marchini, visitou a Denison-Rio e a Mental Mark, do Rio, e a Sergio Toni, de São Paulo, que foram prospectar a conta.
Marchini, aliás, está disposto a visitar outras agências, para encontrar aquela que, mais do que um bom trabalho, possa se identificar com a maneira de pensar do Jornal do Brasil e com a maneira de pensar do leitor do Jornal do Brasil. Até lá, diz ele, o jornal vai continuar aberto em sua decisão: se entrega mesmo a conta para uma terceira agência ou remaneja os trabalhos que ficaram entre a McCann e a Norton.

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• MISTÉRIO - A Expressão Brasileira de Propaganda, house agency da Varig, está reunindo a imprensa especializada para jantar na terça-feira, em São Paulo, quando fará um comunicado surpresa.
• TRABALHO DURO - Até 22 de junho as agências que estão concorrendo à conta dos refrigerantes Brahma têm muito que trabalhar. Este foi o prazo que Magin Rodrigues, diretor de marketing da empresa, deu a elas, após o que começarão as apresentações das campanhas especulativas.
• PRESIDENTE NOVO - Álvaro Gabriel, diretor de criação da Salles-Rio, já é o novo presidente do Clube de Criação do Rio, eleito esta quarta-feira. Depois da eleição foram todos comemorar no novo Mistura Fina, que praticamente não conseguiu absorver o aumento de público. Se o bar não se organizar no serviço, Alvinho terá o seu primeiro pepino pela frente. Arranjar um novo local para a reunião semanal dos criativos cariocas.
• NO MERCADO - O competente e batalhador profissional de atendimento Ubirajara Monteiro afastou-se da Denison-Rio. Bira está aproveitando para relaxar um pouco.
• FESTA NACIONAL - Será no próximo dia 8 de junho, no Gallery, em São Paulo, a. festa de entrega dos diplomas aos vencedores do XXV Prêmio Colunistas Nacional. Os vencedores do Rio são Artplan, DPZ, Giovanni, Grottera, MPM/Lintas, Standard e Unità. Quem quiser reservar a presença pode procurar Sebastião Vitor de Souza, em São Paulo, pelos telefones (011) 259-4489 e 231-5852.
• CARTAS - As correspondências para a Janela devem ser enviadas até quarta-feira para a Rua Visconde Silva, 156 cob. 701. O telefone da coluna é (021) 552-4141, em horário comercial.