Esta edição da Janela Publicitária foi publicada originalmente no jornal Monitor Mercantil.
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Aumento de produção faz Tec Cine investir em equipe
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Silvio Campos Silva e Jean "JB" Crepon, novos diretores de comerciais da Tec Cine |
A produtora carioca de comerciais Tec Cine está sentindo na prática os reflexos da tão comentada movimentação de profissionais de criação no mercado publicitário do Rio. Nos últimos meses, seu volume efetivo de produções - assim como de solicitações de orçamentos para novos comerciais - tem crescido sensivelmente.
Tanto que o diretor da produtora, Ronaldo Uzeda, decidiu aumentar seus investimentos no Rio de Janeiro, contratando com exclusividade para a Tec Cine três dos mais premiados profissionais de produção do mercado carioca: o diretor de comerciais Sílvio Campos Silva, o diretor de fotografia Jean Benoit "JB" Crepon, que agora também está dirigindo, e o montador José Rubens, que traz no currículo a experiência de produtoras como Jodaf e Yes-Rio.
Sílvio Campos Silva passou os últimos dois anos em Nova York, trabalhando para produtoras de lá. Mas não deixou de vir de vez em quando ao Brasil, aproveitando para dirigir seus comerciais brasileiros. Foram dele, por exemplo, o premiadíssimo "Bate Mãe" da Sendas, para a Giovanni, o comercial de lançamento do Refresco Diet Royal, para a CBBA, e o sofisticado filme de "Outono/Inverno" do Rio Sul, para a Salles. Todos produzidos na Tec Cine.
Quanto ao JB, a grande novidade é ele assumir o seu lado de diretor de comerciais. O mais premiado diretor de fotografia do Rio não resistiu aos apelos de vários criadores cariocas e arregaçou as mangas na direção. Ronaldo Uzeda imediatamente resolveu apostar no Jean Benoit diretor e a Tec Cine agora tem a exclusividade dupla do talento de JB.
Com a nova equipe, Ronaldo Uzeda acredita que o rolo da Tec Cine tenha se tornado o mais completo em nomes da direção do Rio. Junto com os trabalhos de Silvio Campos Silva e Jean Benoit estão filmes de diretores como Tizuka Yamazaki, Paulo José, Hector Sápia, Mário Márcio Bandarra, Sargentelli Filho, Inez Oliveira, Jean Pierre e Herbert Richers Jr.
Os melhores slogans brasileiros são finalmente reunidos em livro
"O Slogan é. Dispensa explicações, teorias, exegeses. Um bom slogan, basta-se a si mesmo, por si só. Por isso ele tem tanta relevância na propaganda".
Por estas palavras do publicitário e professor de marketing e propaganda Cid Pacheco, é difícil se acreditar que até hoje não havia surgido nenhum livro no Brasil sobre os slogans clássicos da nossa comunicação publicitária.
Essa lacuna - que já vinha sendo sentida tanto por profissionais de comunicação como por leigos interessados em propaganda - está sendo finalmente preenchida com o lançamento, pela Editora Letter, do livro "Slogans", organizado pelos publicitários Cláudio Magalhães e André Mota, e que reuniu nada menos que os 1.000 melhores slogans das principais agências de propaganda e empresas anunciantes do país, de 1930 até hoje.
Estão lá todos os clássicos: "Uma boa idéia", da Caninha 51: "Êta cafezinho bom!" do Café Caboclo; "Isso é que é"', da Coca-Cola. "Para quem sabe o que quer", de Minister, e outros tantos organizados em 143 categorias de produtos - de Automóveis a Yogurte -, para facilitar a consulta inclusive de quem quiser usar o livro para descobrir se não está criando um slogan que já existe!
"Slogans" é o lançamento de estreia da Editora Letter, dirigida por Caroline Tyssen e pelo próprio Cláudio Magalhães. Para esta primeira edição, os slogans foram coletados a partir de solicitações às agências e pesquisas em veículos de comunicação. A cada edição, porém, afirma Cláudio, os novos slogans que se consagrarem na Propaganda brasileira serão acrescidos ao livro.
"Slogans" está sendo vendido nas principais livrarias de todo o país, ao preço de Cr$ 2.500,00, mas também pode ser adquirido pelo SEI - Sistema de Entrega Imediata da Editora Letter em qualquer parte do Brasil. Os pedidos devem ser feitos por fax ou diretamente através do telefone (021) 294-3986.
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Lançado o Anuário Brasileiro de Propaganda 90-91
Com uma tiragem de 15 mil exemplares, a Editora Meio & Mensagem colocou no mercado a 23ª edição do Anuário Brasileiro de Propaganda, com uma retrospectiva dos principais fatos ocorridos no setor de comunicação durante o ano de 1990, além de depoimentos de vários empresários e profissionais e um calendário promocional e de eventos para esse segmento da economia.
O ABP foi criado em 1968 durante o II Congresso Nacional de Propaganda, e é o mais completo acervo de informações sobre o mercado da comunicação do pais, com 3.997 informações, contra 3.572 em 89/90, representando um crescimento real de 12%.
Nesta edição, com 572 páginas, estão contidas informações detalhadas sobre 1.175 agências de propaganda, sendo 628 de São Paulo, 546 da capital e 82 do interior do estado; 200 do Rio de Janeiro e 347 de outros estados, contra 997 em 89.190, um aumento de 12%; 198 empresas de serviços especializados (pesquisas, relações públicas, distribuição de jornais e revistas, controle e fiscalização de publicidade, registro de marcas e patentes, distribuidoras de filmes de TV e de home vídeo, aluguel de acervo, figurinos e modelos, assessoria política e condicionamento de animais), contra 180 na edição anterior, com um crescimento de 10%; os serviços de marketing (assessoramento, marketing cultural, direto, telemarketing, mala direta e serviços de informática) passaram de 130 empresas para 147, registrando um aumento de 13%; os serviços de promoção e vendas (promoção, merchandising, brindes, concursos e sorteios, stands e displays, licensing, organização de congressos, convenções, feiras e exposições), registraram um incremento da ordem de 21,4%, sendo 215 empresas em 89.190 e agora 261; os serviços jornalísticos (assessoria de imprensa, clipping, agências noticiosas, editoras de house organs, redação e tradução) também tiveram um crescimento significativo de 21,3%, passando de 150 empresas para 182, em 90.191; o maior crescimento foi o segmento de fornecedores com 78,2 %, passando de 500 empresas para 891, assim distribuídas: áudio visual, fotografia, produção e comercialização de programas, produção cinematográfica, de vídeo tape, gravação sonora, laboratórios - cinematográfico e fotográfico -, equipamento para filmagens e gravações, papel - fabricante e distribuidores -, silk screen, etiquetas e programação visual.
Os meios de comunicação têm 947 informações consolidadas, sendo 336 editoras, 133 empresas jornalísticas, 233 rádios, 98 tvs, 56 mídia alternativa e 91 de outdoor.
Todos os dados do ABP 90-91 foram colhidos com cuidado e as informações prestadas pelas empresas, verificadas. No desenvolvimento do Anuário participaram 30 profissionais, sendo 20 na parte editorial e 15 na área comercial.
No Rio, a comercialização do Anuário está sendo feita por Klibson de Souza, na própria sede da editora, na Rua Constante Ramos, 44 grupo 1110. Telefone 255-7039.
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