Esta edição da Janela Publicitária foi publicada originalmente no jornal Tribuna da Imprensa.
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Presidência da Fenapro deve sair do eixo Rio-SP
Já está praticamente garantida a eleição do mineiro Álvaro Resende, diretor da R&C, como presidente da Fenapro – Federação Nacional das Agências de Propaganda. Dos noves sindicatos integrantes do órgão, sete garantiram apoio ao candidato mineiro que, inclusive, até agora, está contando com uma vantagem adicional: os dois sindicatos que não o apoiam – do Rio e de São Paulo – não conseguiram ainda definir um concorrente.
Segundo soubemos, o presidente do Sindicato das Agências de Propaganda do Rio, Paulo Roberto Lavrille, chegou a convidar Caio Domingues, da Caio, para se candidatar. Caio recusou o convite, provavelmente por se sentir desgastado pela gestão não muito feliz que está desenvolvendo na ABP. Outro convidado foi Luís Macedo, da MPM, que ainda não respondeu por considerar que só valeria a pena se fosse candidato único, “evitando os naturais desgastes públicos para o setor” que uma disputa como esta envolveria.
A eleição da Fenapro, para a sucessão de Luís Sales, da Salles, só deve ocorrer em junho próximo, deixando tempo suficiente para que a posição de Álvaro Resende se consolide ou seja derrubada de vez. Particularmente não acreditamos que haja uma disputa entre duas chapas. Ainda é cedo para que os eleitos da Nova República se façam sentir na tradicional sociedade publicitária brasileira.
(M. E.)
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• ABERTURA RELATIVA – Deve ser publicado, na próxima semana, o novo estatuto da ABAP – Associação Brasileira de Agências de Propaganda, com o resultado da reunião realizada na última quarta-feira, em São Paulo, entre os sócios da entidade. Pelo que soubemos, o novo estatuto está mais moderno, inclusive dando um pouco mais de autonomia aos capítulos regionais da ABAP. No entanto, mantém-se o critério de contar os votos de cada agência segundo o seu faturamento. A consultoria jurídica da ABAP considerou que a proposta de igualdade de votos realmente perdeu na última reunião da Associação, pois foram considerados como válidas as transferências de procurações dadas na hora da votação.
Também continuará sem existir uma regional paulista da ABAP. O autor da ideia na última reunião, Fernando Carvalho, da Bahia retirou o projeto esta última semana.
• AUSTERIDADE EM RISCO – Os representantes de veículos estão chateadíssimos com a Salles. Na semana retrasada, a agência reservou, em inúmeros jornais através do país, a primeira página de cada um no dia 15 para a veiculação de um anúncio referente ao novo Governo. Pouco antes da posse, porém, a Salles ligou de volta mandando suspender a reserva, sem dar maiores justificativas. Sem dúvida, houve um pouco de afobação no processo. Um governo que se propõe a reduzir os déficits público já começar esbanjando daquela forma não teria perdão nem de seus correligionários. Quem será, porém, que autorizou a afobação da Salles? E quem será que vetou as veiculações?
• NÃO FOI – Nizan Guanaes, o premiado redator da Artplan, acabou não indo para a Esquire, conforme anunciado, pois a agência de Medina cobriu a proposta da agência de Fraga Neto. Billy Gibbons, porém, confirmou-se como novo diretor de arte da Esquire, e fará dupla com o sempre em ascensão (quando não se mete a ator) Toninho Lima, que estava na MPM.
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