Esta edição da Janela Publicitária foi publicada originalmente no jornal Tribuna da Imprensa.
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Rio tem seu maior Prêmio Colunistas

O mercado carioca em peso está participando do 4º Prêmio Colunistas-Rio, que teve suas inscrições encerradas, após diversos pedidos de prorrogação, na sexta-feira passada. Ao todo foram computadorizadas 50 empresas participantes, entre agências, fornecedores e anunciantes diretos que se inscreveram na premiação, cujo julgamento será nos próximos sábado e domingo no Hotel Marina Palace e contará com um júri formado por Armando Ferrentini, Lúcia Leme, Genilson Gonzaga, Márcia Brito, Rafael Sampaio e Marcio Ehrlich.

Conta cobiçada e temida à solta no Rio

Conforme noticiamos na coluna da semana passada, a Proeme encerrou suas atividades no Brasil, sendo a sua operação absorvida pela Lintas.
Apesar de ambas estarem praticamente afastadas dos clientes do Rio de Janeiro, com a nova estrutura, porém, a Lintas foi obrigada a abrir mão da sua principal conta no Rio, a Bacardi - que está no momento sem agência - para não conflitar com a Heublein, herdada da Proeme. Apesar de tentadora, a Bacardi é hoje uma conta que vem levando diversos executivos de agência a pensarem duas vezes se devem ou não se candidatar a atendê-la, já que o responsável pelo relacionamento com as agências de propaganda é Alírio Góes (ex-Skol), profissional já famoso no mercado por sua intolerância e procedimentos que normalmente não tomam o atendimento da conta algo rentável.
Enfim, há quem se sujeite a tudo, e o telefone da Bacardi não parou de tocar nem no Carnaval.

Computador agiliza Prêmio Colunistas

Pela primeira vez em 18 anos, um julgamento do Prêmio Colunistas - a maior premiação da propaganda brasileira - vai ser totalmente computadorizado. Isto acontecerá no 4º Prêmio Colunistas-Rio, a regional carioca do concurso, cujo júri se reunirá nos próximos dias 23 e 24 de fevereiro, no Rio de Janeiro.
A iniciativa de introduzir o computador no Prêmio é do jornalista e publicitário Marcio Ehrlich, diretor da Dinâmica de Comunicação, que está organizando o Colunistas-Rio, sendo também um dos seus jurados.
Com a utilização de um microcomputador CP-500 e um software que inclui recursos do pacote americano Profile III Plus e outros programas em Basic desenvolvidos pelo próprio Marcio, o 4º Prêmio Colunistas-Rio permitirá a seus jurados trabalhar com muito mais comodidade e segurança de informações em cima de uma planilha contendo os principais dados de cada um dos 400 trabalhos inscritos, que ainda estarão ordenados por categorias de julgamentos e pela ordem alfabética das empresas participantes. Além disto, graças ao computador, no máximo duas horas após o final do julgamento será possível obter uma relação impressa com todos os premiados em cada categoria, permitindo uma divulgação imediata dos resultados à imprensa.
A principal vantagem do sistema, porém, diz Marcio Ehrlich, é a possibilidade de utilização dos recursos humanos envolvidos com a organização do prêmio em atividades mais produtivas, deixando os processos meramente mecânicos de formação de relatórios e ordenação de dados para o computador, que, lembra ele, "os conseguirá executar de forma mais rápida e seguramente menos sujeita a erros".