Esta edição da Janela Publicitária foi publicada originalmente no jornal Tribuna da Imprensa.
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Dicas para a sua inscrição no Prêmio Colunistas-Rio
Até a próxima segunda-feira, 7 de março, as agências cariocas têm prazo para entregar suas inscrições no 2º Prêmio Colunistas-Rio, a mais completa premiação da propaganda deste Estado, e que dará direito aos vencedores de concorrerem gratuitamente à versão nacional do Prêmio Colunistas.
Como algumas agências têm tido dúvidas sobre a melhor forma de participar da premiação, damos hoje aqui algumas dicas e esclarecimentos às perguntas que mais vêm sendo feitas. No entanto, qualquer questão que permaneça inexplicada poderá ser esclarecida pela Secretaria do Prêmio, pelo telefone 266-3131.
1 - Este ano, tanto os anúncios isolados, quanto os comerciais (filmes ou VTs) e as campanhas terão seus julgamentos separados pelo segmento de mercado do anunciante. Assim, um comercial de cigarro concorrerá unicamente com outros comerciais de cigarros. Exatamente como nos festivais internacionais. Idem para um anúncio de produto farmacêutico, que só concorrerá com outros anúncios de produtos farmacêuticos.
Neste julgamento, porém, como em qualquer outro prêmio de propaganda, SÓ CONCORREM OS TRABALHOS INSCRITOS. Por isso, para um comercial que faz parte de alguma campanha já inscrita também participar como peça isolada, é preciso que a agência, da mesma forma, o inscreva separadamente, inclusive enviando uma nova cópia do trabalho.
2 - As campanhas podem e devem ser inscritas com o maior número de peças possível. Não deixem de mandar nada que pertença a cada campanha: Selos, folhetos para o varejista, cartazetes etc., tudo enriquece e valoriza a campanha perante os jurados. Além disso, acrescentar um resumo do case da campanha, contendo problema-objetivoestratégia-resultados sempre é interessante.
3 - Apesar de poderem ser incluídos nas campanhas inscritas, os selos, folhetos e cartazetes não concorrerão desta vez ao Colunistas como peças isoladas. Para eles existe o julgamento do Prêmio Colunistas-Promoção, que virá no segundo semestre.
4 - Essa regra é básica para qualquer concurso ou jogo: quem mais participa, mais chances tem de ganhar. Não tenham medo de inscrever nenhum trabalho. Um anúncio industrial pode não ser tão charmoso quanto um de moda. Mas agora o júri vai analisar cada um dentro de sua categoria, variando, portanto, os critérios objetivos de julgamento.
5 - Campanha, comercial ou anúncio industrial se referem a produtos que se destinam às indústrias.
Aqui, são anunciados equipamentos e bens de capital, matérias-primas, combustíveis e/ou lubrificantes industriais, enfim, tudo o que se destine à área de produção da indústria.
6 – Existe, no entanto, a categoria "Equipamentos e Material de Escritório", que julgará produtos para a área de administração da indústria, assim como de qualquer outro escritório. Um computador, ou uma máquina de escrever eletrônica, por exemplo, ficarão nesta categoria.
7 - Jóias e relógios concorrerão na Categoria "Produtos de Uso Pessoal".
8 - Material de revestimento para o lar, como laminados, papéis de parede, pisos etc., cujas campanhas tenham como público alvo donos e donas de casa, concorrerão na categoria "Móveis e Utensílios Domésticos".
9 - Produtos de Veterinária podem ser inscritos - dependendo de sua maior aplicação - nas categorias de mercado "Agrícola" ou "Farmacêutico".
Souza Cruz promoverá John Player no Grand Prix de Fórmula I
O Grande Prêmio Brasil de Fórmula I, que se realizará dia 13 próximo, poderia ser uma grande oportunidade para a Souza Cruz lançar no Brasil um dos cigarros mais vendidos pela BAT, em todo o mundo: John Player Special, que patrocina os carros da Lotus. Na verdade, a empresa já tem tudo praticamente pronto para o lançamento, desde a agência (MPM-Rio) e a estratégia de comunicação, até a capacidade industrial para colocar o produto na rua, com as mesmas famosas e sofisticadas embalagens pretas, tanto no formato "twin ten" (aquela carteira larga e chata) quanto no cilindro plástico com 20 cigarros (o máximo que a legislação brasileira permite).
Ao que parece, no entanto, a Souza Cruz apenas aproveitará o evento promocionalmente, decorando o "Hospitality Center" da companhia no autódromo com peças e merchandising do John Player Special.
Entre as restrições do imediato lançamento do JPS estaria o alto preço que teria o produto, meio fora do propósito para a crise que começa a atingir todos os segmentos da população brasileira. Mas, como a Classe A continuará muito tempo ainda sendo Classe A... vamos aguardar dia 13 para ver.
Anuário de Criação do Rio terá Julgamento aberto
O descontentamento dos criadores cariocas em relação à formação do júri que participará da escolha das peças do 1º Anuário do Clube de Criação do Rio de Janeiro sensibilizou em parte os jurados eleitos, que tiveram esta semana sua primeira reunião.
O júri, apesar de ter se auto-julgado devidamente competente para realizar o julgamento sozinho, ou seja, sem a participação de colegas diretores de arte com direito a voto, abriu a possibilidade de que as sessões de julgamento sejam abertas a quem quer que se interesse diretor de arte, redator de outras agências etc.
As reuniões, para as quais, então, todos os criadores cariocas ficam convocados, começam esta segunda-feira, às 19 horas, no auditório da agência VS Escala (Rua Maria Eugênia, 123 - Humaitá). O pessoal das galerias poderá falar e explicar à vontade. Mas na hora de votar, só mesmo os eleitos pela assembleia anterior.
RPs conquistam lugar na Comunicação de Governo
A ABERP - Associação Brasileira de Empresas de Relações Públicas, entidade fundada há dois meses para representar os interesses desta categoria empresarial, conquistou o direito de participar do Conselho que orientará a propaganda do novo Governo do Estado de São Paulo, em conjunto com entidades como Fenapro, Abap, Aba e outras do setor. A decisão foi do próximo titular da Secretaria de Informação de Comunicação, Dr. Jorge da Cunha Lima, que anunciou também esta semana o fim dos consórcios de grandes agências como processo de atendimento das contas das empresas do Estado, e uma maior participação das pequenas e médias agências nas administrações das verbas estaduais.
Tanto em São Paulo, quanto no Rio e em Brasília, a diretoria da ABERP tem entrado em contato com as atuais e futuras equipes de Governo para mostrar em que áreas de atividade as empresas de Relações Públicas reivindicam participação no processo de Comunicação Social do Estado.
Estúdio e Tráfego querem reconhecimento da classe
"Uma grande decepção". Desta forma, mais de 230 profissionais de 10 das maiores agências do Rio (entre MPM, Artplan, McCann e Thompson) definiram o sentimento que tiveram ao descobrir que a ABP - Associação Brasileira de Propaganda não incluiu profissionais de Estúdio e de Tráfego na última seleção dos Destaques do Ano da entidade.
A expressão foi usada em um abaixo assinado enviado ao presidente da ABP, Elysio Pires, apontando que esta injustiça, "de ano para ano não é corrigida". Como diz o documento, é humanamente impossível a existência da atividade publicitária sem o trabalho dos montadores e arte-finalistas. Da mesma forma, lembra o abaixo-assinado, "o tráfego - o centro nervoso de uma agência - deveria merecer maior atenção de seus colegas de trabalho, juntos no mesmo barco".
Não caberá a Elysio Pires, no entanto, consertar a "injustiça", já que a recente escolha dos Destaques do Ano da ABP foi a última de seu mandato, que se encerra em julho deste ano. Mas o próprio Elysio comunicou a esta coluna que a reivindicação é tão procedente que, em reunião de sua diretoria, a ABP decidiu deixar registrada nos anais da entidade uma sugestão a seus próximos dirigentes para que passem, a partir já da próxima seleção, a destacar os melhores profissionais de Estúdio e de Tráfego da Propaganda Carioca.
A questão fica, portanto, pendente, e com sugestão para as plataformas dos próximos candidatos à associação.
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