Esta edição da Janela Publicitária foi publicada originalmente no jornal Tribuna da Imprensa.
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Mais prêmios do Rio no Colunistas-Promoção
Semana passada, publicamos aqui os Grand Prix, as Medalhas de Ouro e as de Prata que as agências cariocas ganharam no 1º Prêmio Colunistas-Promoção, a principal premiação nacional do setor. Hoje, terminamos aqui a relação dos prêmios do Rio, com as Medalhas de Bronze, os Diplomas de Finalistas, e dos Destaques do Ano (que correspondem à Medalha de Ouro).
MEDALHAS DE BRONZE
* Selo
"Luz del Fuego", da Estrutural para a Embrafilme e Morena Produções.
* Cartazete
"Souza Cruz 80 anos", da MPM para a Souza Cruz.
* Material Promocional de Agência
"O Menino Grapiúna", da MPM
* Material Promocional
"Julio Iglesias", da Artplan.
* Evento Promocional de Vendas
"Barry White", da Artplan.
* Evento Promocional Comunitário
"Campanha de Combate às Drogas", da Almap-Rio para a ABECIP.
DIPLOMAS
* Selo
"Barry White", da Artplan.
* Material Promocional de Agência
"A Turma do LambeLambe", da Esquire.
* Material Promocional
"Barry White", da Artplan.
* Campanha Promocional
"Diário do Fazendeiro", de Cláudio Carvalho para Butox, da Químio.
DESTAQUE DO ANO
* Ao Jornal do Brasil, pelo grande apoio e incentivo que vem dando atividades promocionais esportivas.
Rio se mantém neutro na briga ABAP x Fenapro
As agências de publicidade cariocas estão preferindo aguardar o desenvolvimento da disputa entre a Fenapro e a Abap para ver qual entidade desenvolve o melhor Projeto para uma divisão mais justa das contas de governo, antes de manifestarem abertamente sua opinião.
Esta foi a conclusão a que chegou Paulo Roberto Lavrille, presidente do Sindicato das Agências do Rio (filiado a Fenapro), após receber até esta quarta-feira, 22/12, as opiniões de apenas seis agências (SGB, Denison, Oliveira Murgel, Artplan, Giovanni, e Premium) das 14 que estiveram presentes na reunião promovida no último dia 10 pelo Sindicato, para debater o assunto.
Da mesma maneira se manifestou Mozart dos Santos Mello, presidente da ABAP-Rio, informando que seus associados praticamente todos também filiados ao Sindicato - vão manter-se atentos, enquanto aguardam chegar ao Rio (!) cópias do projeto preparado pela ABAP.
Out-doors deixam de novo as ruas do Rio
Mais uma vez os outdoors são retirados das ruas do Rio de Janeiro, atendendo aos protestos da população e da imprensa, que vinham denunciando a ilegalidade do retorno dos cartazes, transgressores de uma lei da própria Prefeitura praticamente impedindo-os de serem exibidos no Centro e na Zona Sul da Cidade.
E, mais uma vez, a falta de habilidade dos empresários do setor nas negociações com o público privaram a propaganda no Rio de Janeiro de uma mídia de apoio tão importante, quanto é a publicidade de rua. Apoiados em esquemas denunciados por diversos políticos como escusos pelo favorecimento de exibição apenas de candidatos governistas, os outdoors voltaram no Rio durante a campanha eleitoral sem lembrar que a população carioca veio desenvolvendo uma consciência comunitária muito forte nos últimos anos, mobilizando-se inclusive politicamente na defesa ecológica, ou de seu patrimônio, ou do próprio bem-estar dos moradores de cada região.
Os outdoors, no entanto, voltaram caótica e indiscriminadamente, obstruindo áreas e poluindo a visão da cidade com inúmeras séries de seus enormes cartazes de 27 metros quadrados (área maior que muito apartamento). Resultado: acabaram as eleições, o governo local perdeu, e os outdoors não resistiram às pressões públicas.
A publicidade de rua (em inglês, "outdoor", fora da porta) é importante. O que não significa que o sejam, no caso específico do Rio, os cartazes de 32 folhas. Esperamos que, desta vez, as empresas de outdoor, antes de mais uma vez tentarem qualquer "obscura" negociação política, procurem uma solução de relações públicas.
Brainstorming • Brainstorming • Brainstorming
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N.R.: Anúncio publicado na edição impressa da Janela Publicitária |
Comenta-se, dentro da Globo, que o Boni teria ordenado a retirada do ar do comercial do bronzeador "Sol de Verão", produzido pela Davene. A alegação seria a de que tanto o titulo do produto quanto a música e as imagens do comercial estavam demais em cima da novela das oito da Globo.
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Esta não é a primeira vez que a Globo impede a veiculação de um comercial por critérios de política interna. O VT dos TVs Mitsubishi com Flávio Cavalcanti também foi proibido na Globo e, segundo afirma-se no mercado, a emissora, para compensar, cedeu graciosamente seus atores Francisco Cuoco e Regina Duarte para que fosse regravado o comercial exclusivamente para veiculação na sua rede.
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A DPZ pegou a conta do extrato de tomate Elefante da Cica, que vinha sendo atendido pela Proeme.
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A expectativa de um ano terrível em 1983 já começou a levar vários anunciantes conhecidos a cortar seus investimentos em comunicação para o próximo ano. É uma boa hora para uma campanha de propaganda-da-propaganda, a ser assumida pelas entidades do setor.
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