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                                               Esta edição da Janela Publicitária foi publicada originalmente no jornal Tribuna da Imprensa. 
O seu conteúdo foi escaneado e transcrito para ficar à disposição de consultas pela internet. 
 
US  Top & Thompson: exemplo do brasileirismo! 
A série de comerciais “Ginga  Brasil”, da São Paulo Alpargatas (US Top Jeans), criada pela J. Walter Thompson,  acaba de conquistar o cobiçado prêmio Jeca Tatu, oferecido pela agência CBBA  aos trabalhos que melhor utilizarem a linguagem e os valores culturais  brasileiros.  
  Os responsáveis pela criação  da série, o diretor de criação KIaus Isnenghi, redator AIberto Djinishian e o  diretor de arte Carlos Alberto Costa dividirão um prêmio de Cr$ 100 mil e o  troféu Jeca Tatu.  
  Além desta, foram premiados  com menções honrosas: 
  - Diler & Ellis, com os  filmes "Conversa de Botequim", dos classificados de O Globo. 
  - GFM/Propeg, com a campanha  da Lastri. 
  - Denison-Bahia, com o  comercial São João do Baixa, para a Associação dos Lojistas da Baixa dos  Sapateiros.  
  - Thompson, novamente, pelo  filme "Testemunhal do Casal", para os tratores Ford. 
Pesquisa prova que política é educativa 
O Jornal O Estado  de São Paulo está divulgando uma  pesquisa de leitura de Jomais realizada em 1979, na Grande São Paulo, que pode ser de  profunda utilidade para o profissional  e o estudante de Comunicação.  
  Segundo a pesquisa publicada no nº 1 do boletim  "Notas e Números",  daquele jornal, os  leitores de jornal em geralleem, em média, 3,9 seções diferentes. Os maiores índices de leitura estão com as  seções de Esporte (49%), Noticiário e Política Nacional (47%), Programação de Lazer (46%), Noticiário Policial (37%) e Noticiário Internacional (31%).  
  Enquanto na Classe A os Esportes estão no 4º lugar de  preferência, perdendo para Nacional, Internacional e Lazer, na classe B os Esportes  já passam para 3ª preferência,  desbancando para quarto lugar o Noticiário Internacional. E à despeito de toda  a apregoada modernização da mulher, as leitoras paulistas têm como preferências  de leituras matérias de Lazer (56%), Assuntos Femininos (37%), Classificados (31%),  e Noticiário Policial (31%). 
  A Política e os Esportes, segundo a pesquisa, não  combinam. Leitores que, em seu universo, são muitos interessados em Política,  têm a leitura de Esportes como quinta preferência. Já os que nada se interessam  por Política colocam a leitura de Esportes em primeiro lugar, jogando longe o  ideal grego do mens sana in corpore sano.  
  Finalmente, para comprovar o quanto a política é  importante no desenvolvimento intelectual do leitor, a pesquisa verificou que  as pessoas habitualmente muito interessadas em política chegam a uma média de  5,3 seções lidas em todo o jornal, enquanto as nada interessadas não passam de  três. 
Rádio segmenta público para faturar mais 
“A tendência das emissoras  de rádio, atualmente, está sendo cada vez mais buscar uma programação que  atinja não mais toda espécie de público, e sim um grupo de ouvintes com  características bastante específicas e segmentadas”. Quem afirma é o gerente de  marketing do Ibope, Ignácio Machado, impressionado ao analisar a crescente  procura de pesquisas de audiências pelas emissoras de rádio de todo o país. Diz  Ignácio que de 1979 a 1980 aumentou em 60% o número de emissoras a se utilizar  dos dados pesquisados pelo Ibope. 
  Ignácio Machado acredita que  esta tendência se deva à mudança de mentalidade havida nas agências de propaganda  e anunciantes, “que numa época de crescentes custos, estão sendo obrigados a  selecionar criteriosamente, e, para cada caso, o veículo que atinge melhor o  tipo de público comprador do produto ou serviço anunciado”. 
  O gerente de marketing do  Ibope prevê que, cada vez mais, tenhamos emissoras reconhecidas, por exemplo,  como “rádio jovem”, “rádio mulher”, “rádio intelectual”, “rádio executiva”  entre várias outras. E a pesquisa de audiência, apontando, precisamente, as características  dos ouvintes, está sendo a principal fonte para as emissoras determinarem os  rumos de suas programações. 
Brainstorming  • Brainstorming • Brainstorming 
  • O presidente internacional  da Thompson, William E. Ross, está esta semana no Rio, em reunião com clientes  e diretores da agência. Ross veio ao Brasil para a abertura do Seminário da  Thompson em Guarujá. 
  • Quem também chega ao  Brasil este fim de semana é o presidente internacional da Nashua, William E.  Conway, para participar da inauguração da nova fábrica da empresa, e dar inicio  à programação comemorativa dos 10 anos da empresa no Brasil. 
  • Paulo Avril assumiu a  supervisão de publicidade da revista Exame no Rio, no lugar de Renato Rocha,  que agora está em São Paulo como diretor de Publicidade da mesma publicação. 
  • Uma cigana palaciana nos  contou que o filho (ou seria sobrinho?) do presidente Figueiredo que atuava na  Assessor não mais estaria naquela agência. Como lá dentro ninguém jamais  confirmou a entrada do rapaz, nem adiantaria tentar confirmar a sápida, e o que  ela significaria para agência. 
  • Aroldo Araújo conquistou a  conta da Editora Vecchi e da loja Utilitá. 
  • Segundo balanço publicado,  a verba de propaganda e publicidade dos Supermercados Leão em 1980 foi de CR$  21 milhões, contra CR$ 13,9 milhões em 1979. Terá sido mesmo tão pouco? A conta  do Leão é de Agnaldo Rocha. 
  • A agência de Cesar de  Oliveira, “4Com”, conquistou a conta da Engelab, fabricante de equipamento para  laboratórios, e que estava na Garden. 
  • A Armando Amorim  Publicidade está convocando publicitários atletas para a realização do III  Torneio de Futebol de Salão Inter Agências de Propaganda – RJ. Maiores  informações na Av. Presidente Vargas, 500 – grupo 2102, com o telefone  243-7541. 
  • A Cleian conseguiu uma  medalha de terceiro lugar para seu cliente Júlio Bogoricin Imóveis no Festival  de Nova York, na categoria de “assinaturas”. A dita assinatura está contida num  filme de 15 segundos dirigido por Hamil Petroff. 
  • A CBBA-Rio tem novo  telefone: 234-2340. 
  • Queira Deus que o torcedor  brasileiro não se comporte nem 10% de forma tão grotesca quanto este lamentável  “Pacheco”, “Camisa 12” que a Gillette resolveu assumir. Nem parece coisa da  Gillette. 
  • Alvissaras! O Jornal O  Estado de São Paulo comunica que resolveu se modernizar, procurando inclusive  “mudanças no sistema de comercialização”. Já não era sem tempo. O Estadão é de  longa data famoso por suas intolerâncias e idiossincrasias na área comercial. 
 
                                               
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