Esta edição da Janela Publicitária foi publicada originalmente no jornal Tribuna da Imprensa.
O seu conteúdo foi escaneado e transcrito para ficar à disposição de consultas pela internet.
Propaganda precisa de nova campanha institucional.
Há duas semanas, tive a oportunidade de participar de um debate com cerca de 200 alunos de comunicação
de Juiz de Fora, MG, sobre a "ideologia da publicidade", promovido pelo diretório acadêmico de comunicação da Universidade Federal daquela cidade.
Falar a estudantes é sempre para mim uma tarefa grata, não só por me permitir acompanhar o nível de informações e de preocupações das novas gerações, como para tentar colaborar um pouco na formação destes futuros profissionais que agora se acham obrigados a frequentar tantas inúteis faculdades apenas para tirar o diploma que lhes permitirá exercer a profissão.
Juiz de Fora é uma cidade em franco desenvolvimento (é a 21ª cidade brasileira em potencial de consumo), e em termos culturais é extremamente ligada ao Rio de Janeiro. Os jornais expostos em suas bancas são normalmente o Jornal do Brasil, O Globo, Última Hora e Jornal dos Sports.
As preocupações dos universitários locais, portanto, não são muito diferentes daquelas que encontro nos universitários cariocas, e sem dúvida encontraria nos paulistas, gaúchos, baianos etc. Por isto não foi estranho verificar que, também lá, a atividade publicitária é mal compreendida em seus objetivos, funcionando como um bode expiatório do sistema econômico capitalista em que vivemos.
De maneira geral, a publicidade é vista como geradora -- e não como decorrência -- deste sistema. Ela é considerada a principal culpada, portanto, dos desníveis sociais, que por sua vez acabam gerando a criminalidade, o individualismo etc.
Convenhamos que, ideologicamente, a indústria publicitária está vinculada à manutenção do sistema capitalista, através do qual sobrevive.
Mas, neste sistema, a publicidade não é nada mais que uma porta-voz, uma intermediária entre os interesses de venda do produtor, e os interesses e desejos (conscientes ou inconscientes) de compra do consumidor.
A publicidade está longe de desejar a manutenção da pobreza em que vivem dois terços dos brasileiros. Quem dera que no Brasil tivéssemos 120 milhões de pessoas com poder de consumo. Porque, neste momento, teríamos também 120 milhões de brasileiros com condições de se alimentar melhor, de colocar e manter todos os seus filhos em escolas, e de ler mais os jornais, revistas e livros que lhes dariam informações que permitiriam com que participassem de forma mais ativa da evolução social e política do país.
Está fazendo falta a nova "campanha de propaganda da propaganda", mostrando que, graças aos anúncios, são editados os jornais que levam informações e facilitam a comunicação entre as pessoas. Mostrando o que significa contribuir para o país com mais de um por cento do produto nacional bruto. Mostrando que anunciando é que as empresas vendem mais e crescem, gerando novos empregos e permitindo que possam pagar melhores salários a seus funcionários. Mostrando ao consumidor que é a propaganda que lhes informa da existência de vários produtos à sua disposição e ao seu critério de escolha. Mostrando, enfim, todo este outro lado da atividade que os publicitários erroneamente a creditam que toda a população -- nela incluídos os empresários -- conheça e compreenda.
O Brasil conta com pelo menos uma meia dúzia de associações nacionais ligadas ao setor publicitário.
Talento e força não faltarão a elas para desenvolver uma campanha com o alto nível que o assunto, por sua importância, merece. (Marcio Ehrlich)
Cinco concorrem à Castrol.
Lintas, SGB, Denison, Jotaé/Kastrup e Esquire Oliveira MurgeI foram as cinco agências pré-selecionadas entre as 22 que se apresentaram para a concorrência da CastroI do Brasil. Segundo a Castrol, os critérios de escolha foram os de estabilidade financeira, instalações, currículo do pessoal, portfólio da agência, e o atendimento, durante as visitas realizadas. Na segunda etapa, as cinco agências serão chamadas para encontros entre seus diretores financeiros e o da Castrol, após o que serão escolhidas duas agências que, ou apresentarão algum case-history seu de lançamento de produto, ou trabalharão em algum briefing fornecido pela própria Castrol.
Conar condena Servenco
A Conar - Comissão Nacional de Auto Regulamentação Publicitária aprovou esta semana uma moção contra a campanha da MG-500 e Servenco de lançamento do empreendimento imobiliário FIat King Size, criada pela Estrutural, e que fazia referência a vários slogans e outros elementos das principais campanhas de cigarros do país.
A moção, no entanto, só terá efeito moral para a agência e os anunciantes condenados, já que só foi deliberada seis (!) meses após a denúncia das empresas que se sentiram prejudicadas, e já estando a campanha encerrada.
Na Janela Publicitaria de 26 de outubro do ano passado é que publicamos, em primeira mão, o assunto.
Realmente, como diz o ditado, o castigo veio a cavalo.
Como a Conar é em São Paulo, talvez por isto demorou tanto.
Agenda de publicitários.
Será em maio, no Rio Palace, o almoço em homenagem aos agraciados com o Hall da Fama da Propaganda, numa promoção da Revista Propaganda. Os homenageados deste ano são Abrahão Medina, Geraldo Souza Ramos, Hélio Silveira da Mota, Leonel Parmiggiani e Mário Cesarino (que faleceu recentemente, algum tempo após ser divulgado o resultado da premiação).
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O Grupo de Atendimento do Rio organizou uma série de palestras que serão realizadas na sede do Sindicato dos Publicitários, todas às 20 horas. No dia 23 de abril, Carlos Pedrosa falará sobre "Novas maneiras de tratar novos e velhos clientes" ou "Qual a influência de Fafá de Belém na Propaganda Brasileira?"
Dia 25/5, Bill Norman, diretor da Caio Domingues, falará sobre "As coisas simples, fáceis e muito importantes da propaganda".
E no dia 25/6, Paulo Pinheiro palestrará sobe "Como chegar a um acordo prévio sobre projetos de pesquisas".
Sindicatos dos Publicitários defende seu presidente no “caso Bolsa de Valores”.
Recebemos do Sindicato dos Publicitários do Rio carta solicitando a publicação do editorial do próximo "Jornal da Propaganda". A carta, assinada por Milton Rocha, secretário de RP, diz ser "público e notório que a "JANELA PUBLICITARIA" é uma "Tribuna Livre" para a divulgação dos fatos e das notícias ligadas à atividade profissional dos publicitários". Aí vai o editorial, na íntegra:
"Em meados de janeiro próximo passado Murilo Coutinho, Presidente do Sindicato e Gerente de Publicidade da Revista Bolsa, da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, foi encarregado pela Superintendência Comercial da Bolsa, de preencher o formulário do IBGE/MEC Serviço de Estatística da Educação e Cultura - Imprensa Periódica -, onde as empresas proprietárias de Jornais e Revistas; declaram sua TIRAGEM oficial, idioma da publicação, periodicidade, assunto sobre que versa a publicação, etc. Eis que tendo preenchido o referido formulário "oficial" com as informações que dispunha, principalmente quanto ao número de exemplares semanais que, como se sabe, nas Agências de Propaganda e em clientes diretos, através de documentos oficiais da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, é de 20.000 exemplares semanais, distribuídos geograficamente em 23 capitais - estaduais, exterior (não especificado), assinaturas paga e gratuitas, governo etc. Remetido o tal formulário à Superintendência Comercial, eis que Murilo Coutinho foi admoestado pela mesma, por haver declarado a "tiragem" de 20.000 exemplares. Diante de tal acontecimento o gerente de publicidade da Revista dirigiu-se ao seu superior imediato, o qual tinha diante dele um novo formulário, já preenchido, no qual a declaração "OFICIAL DA EMPRESA BOLSA DE VALORES DO RIO DE JANEIRO SOBRE A TIRAGEM DA REVISTA BOLSA ERA A DE 10.000 EXEMPLARES SEMANAIS, tudo à luz das NOTAS FISCAIS DA GRÁFICA LORD, ONDE É IMPRESSA A REVISTA, SEMANALMENTE”.
O Gerente de Publicidade da Revista procurou então, o Sr. Franklin Lerner, na qualidade de Presidente do Sindicato, e colocou a questão nos seguintes termos:
"... Não poderei mais vender a Revista Bolsa aos meus clientes, dada a circunstância de que vocês os estão engabelando com uma tiragem que representa um aumento fictício de 100% sobre a verdadeira...” Evidentemente, que o Sr. Franklin jamais esperou ouvir algo semelhante de um seu subordinado (indireto) ainda mais quando Murilo afirmou: "... Vou denuncia-los à Associação Brasileira de Anunciantes e ao Sindicato das Agências de Propaganda, ao Grupo de Mídia e ao Grupo de Atendimento/Rio..." O que a Bolsa de Valores, na pessoa do seu Superintendente Comercial, não entendia, era o fato de que nosso Presidente não deve usar de dois pesos e de duas medidas, só porque para a Revista Bolsa dedicava seu trabalho e tirava seu sustento.
Criou-se então um clima muito tenso na órbita da superintendência comercial, em relação à Gerência Comercial da Revista Bolsa e particularmente ao Gerente de Publicidade, Murilo Coutinho, que desafiara a autoridade do superintendente, exigindo que ou se declarasse aos clientes a verdadeira tiragem da Revista, ou se aumentasse a tiragem na proporção declarada oficialmente na tabela de preços da Revista e no perfil da Revista, onde, inclusive, havia referência à distribuição "fantasma", indicada numericamente. Como a Revista não é filiada ao IVC, toda a credibilidade das afirmações contidas nos prospectos enviados às agências e aos clientes, devia-se ao próprio nome da proprietária da Revista, ou seja, a BOLSA DE VALORES DO RIO DE JANEIRO, que até o advento do "DERRAME DAS AÇÕES DA CIA. VALE DO RIO DOCE", merecia incontestável confiança e, também as pessoas que dirigiam a publicidade, pois um exercia a Presidência do Sindicato da Classe, o outro, Gerente Comercial, Sérgio Grossi, renomado publicitário e jornalista, com passagens nos principais veículos do país.
Mas não é só isso. Convidado pelo Sr. Sérgio Grossi para integrar o quadro de contatos da Revista, o Sr. Justo de Carvalho Silva demitiu-se da Guavira Editores Ltda., onde exercia a mesma atividade, iniciando seu trabalho na Revista Bolsa exatamente dia 03 de março do corrente (tendo inclusive assinado "Lista de Presença" obrigatória para quem é dispensado de "Ponto" e não exerce função de gerência ou similar. O Sr. Grossi, havia anteriormente acertado a contratação do Sr. Justo com a Superintendência Comercial e dai mandou que o mesmo se apresentasse à Gerência de Publicidade/Rio, onde ficaria lotado. Cumpridas as formalidades da empresa, quanto à admissão de funcionários, e encaminhada a documentação (curriculum vitae, carta de apresentação, fotografias, etc.), para o Sr. Franklin Lemer, este ao constatar que o Sr. Justo de Carvalho era negro, mandou dizer, por um bilhete manuscrito, ao Sr. Sérgio Grossi, que "... não contrataria mais ninguém, com exceção de um contato para Belo Horizonte e um Gerente para São Paulo..."
O Sr. Grossi, revoltado com aquela súbita mudança e por estar o Sr. Justo integrado na equipe de "Contatos", procurou o Superintendente Geral Adjunto, Sr. Virgílio Gibbon, a quem relatou os acontecimentos, e solicitando sua intervenção para a solução do problema. Chamado, o Sr. Franklin admitiu que se mandasse fazer um contrato de "Prestação de Serviços", sem vínculo empregatício, no qual o Sr. Justo teria assegurada uma retirada fixa, igual ao fixo dos demais contatos e suas comissões seriam também aquelas aplicadas às demais pessoas da Divisão Revista Bolsa. Elaborado o contrato, com forma conciliatória, pois o preconceito do Sr. Franklin já estava latente, o Sr. Grossi encaminhou-o à Superintendência Comercial, dia 09 de março. No dia seguinte, dia 10, o Sr. Grossi recebeu outro bilhete manuscrito pelo Sr. Franklin Delano Lerner, no qual o mesmo indicava: "... por motivos óbvios, não contrataremos mais ninguém..." O Sr. Grossi convocou então o Gerente de Publicidade, Murilo Coutinho, ao qual deu ciência dos acontecimentos. O Sr. Murilo pediu ao Sr. Grossi que o liberasse para intervir nos acontecimentos, dada a circunstâncias de que ambos não poderiam admitir um preconceito de tal ordem em nossos dias.
Procurado por Murilo Coutinho o Sr. Franklin Lemer declarou de viva voz que não contrataria o Sr. Justo de Carvalho, pois, disse ele: "... além de preto é velho ..." Diante disso, palavras ásperas foram trocadas entre o Gerente de Publicidade e o Superintendente Comercial.
Naquele mesmo dia, 11, o Sr. Franklin após mandar comunicar ao Sr. Justo que não seria mais efetivada sua contratação, mesmo sob a forma de "Serviços Prestados sem Vinculo Empregatício", providenciou o afastamento do Gerente de Publicidade da Revista, suspendendo-o sem motivação expressa, através de uma carta. Murilo Coutinho, tomando conhecimento daquela decisão e após solicitar que fosse expressamente declarado o motivo ou motivos de sua suspensão, (pedido esse que foi recusado pela empresa e que motivou a negativa do Gerente de Publicidade de apor sua assinatura na referida carta, à qual, após, assinada por três testemunhas, que atestaram a recusa de Murilo, foi-lhe dada em original). Apresentou-se ao Sr. Sérgio Grossi, seu superior imediato. ao qual relatou os acontecimentos.
Naquele mesmo dia, o Sr. Franklin mandou circular interna, contendo a fotografia do Sr. Murilo Coutinho, na qual solicitava a segurança da Bolsa de Valores que recorresse à força para impedir a entrada do Gerente de Publicidade na empresa (tal circular foi mandada recolher no mesmo dia pelo Sr. Virgílio Gibbon, Superintendente Geral Adjunto). Sérgio Grossi, Gerente Comercial, diante dos acontecimentos, exigiu da Superintendência Geral Adjunta, que fossem revogados os atos arbitrários da Superintendência Comercial, pois caso não garantissem a contratação do Sr. Justo de Carvalho, tornassem sem efeito a suspensão do Sr. Murilo Coutinho e tirassem a Revista Bolsa da Superintendência Comercial, ele, Sérgio Grossi colocaria seu cargo à disposição da empresa (Sérgio Grossi vinha ganhando, como Gerente Comercial, a média de Cr$ 200.000,00 mensais). Efetivamente os pedidos do Sérgio Grossi não foram atendidos e ele demitiu-se do cargo. Em solidariedade, demitiram-se, também, a secretária do Sergio, a Secretária de Murilo e o Contato, Marcos Saraiva.
No decorrer da semana seguinte, o fato da discriminação racial e suas consequências para aqueles que ousaram defender o Sr. Justo, diante da decisão do Superintendente Comercial da Bolsa, foi denunciado na Câmara dos Deputados, em Brasília, pelo deputado federal, por São Paulo, deputado Adalberto Camargo. As notícias correram o Brasil, no dia seguinte ao pronunciamento de S. Exa., ou seja, dia 22 de março, sábado. O Estado de São Paulo, TRIBUNA DA IMPRENSA. O Fluminense, Jornal de Brasília, Correio Braziliense, entre outros, deram a denúncia naquele mesmo dia 22, entretanto, o jornal O Globo, além de não publicar a denúncia do deputado Camargo, trazia em sua edição do dia 22 de março, a resposta da Bolsa de Valores às noticias que estavam veiculadas em todo o Brasil, naquele mesmo dia 22, por quase todos os demais órgãos da Imprensa.
Na resposta, obra do intelecto do Superintendente Comercial da Bolsa, Franklin Delano Lerner, este superficialmente referiu-se ao problema racial (pois o deputado Camargo solicitou ao Ministério da Justiça que enquadrasse Franklin na Lei de Segurança Nacional, à qual capitula para o crime de discriminação a pena de 10 a 20 anos de reclusão) , acusando o Gerente de Publicidade da Revista, Murilo Coutinho, de fraudar notas de viagem, além de um bilhete da ponte aérea Brasília/Rio. O que Franklin deixou de declarar é que Murilo Coutinho não estava obrigado a fazer prestação de contas de suas viagens a serviço da empresa. Que as diárias que recebia estavam de antemão quitadas. Tudo de acordo com um memorando do próprio Franklin, que era, como não poderia deixar de ser, extensivo a todos os funcionários da Divisão Revista Bolsa.
Omitiu ainda Franklin, em sua "entrevista”, o fato de que Murilo ganhava 5 por cento do faturamento bruto do escritório/Rio e que somente naquela viagem a Brasília, Murilo trazia consigo, em autorizações cerca de Cr$ 1.000.000,00 (hum milhão de cruzeiros) para a Revista. Que Murilo, como gerente, não estava obrigado a assinar "ponto" nem lista de presença.
E ai consiste à indagação da "Fraude". Que ganharia Murilo, fazendo o que Franklin alegou? As diárias? (já estavam quitadas independentemente de comprovação, segundo memorando do próprio Franklin). O dia do trabalho? Franklin declarou que Murilo fraudara um bilhete da ponte aérea Brasília/Rio, para fazer crer a empresa que voltara dia 13 de fevereiro de Brasília, quando na realidade voltou dia 14. E o Sérgio Grossi? (por que jogou fora um salário de Cr$ 200.000,00). E as secretárias? Por que saíram da empresa? E o contato Marcos Saraiva? Por que, deixou também a empresa? E o Sr. Justo de Carvalho? Por que então está trabalhando na empresa? E as denúncias na Câmara dos Deputados, em Brasília? E nós mesmos sugeriremos uma resposta aos Publicitários, nossos leitores. A Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, pratica "fraude" (falsidade ideológica) quando em seus prospectos oficiais declara uma "tiragem de 20.000 exemplares da Revista Bolsa, quando na realidade imprime apenas 10.000 exemplares".
Não existe nenhum descendente de africano, em cargo executivo na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. Logo, por dedução podemos ir mais longe e dizer que "NA VERDADE HOUVE FRAUDE NA FRAUDE".
Brainstorming • Brainstorming • Brainstorming
A MPM foi confirmada vencedora da concorrência milionária (verba de Cr$ 500 milhões) do IBGE, para o recenseamento de 1980. Este resultado, alias, confirmou a informação que Helio Fernandes publicou em sua coluna no último dia 5, contando inclusive detalhes da concorrência. Quem lê a TRIBUNA diariamente não só sabe antes dos fatos como de seus rumores.
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A Artplan, soubemos, está vivamente interessada em comprar, ou adquirir a seu controle, uma agência carioca ou paulista, de menor porte, para dar vasão a seus eventuais clientes conflitantes, e, em São Paulo, ampliar sua penetração.
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Até onde vão as informações oficiais, pelo menos a curto prazo, a Artplan -- que atende a Skol -- e a Denison -- que atende a Brahma - não sofrerão maiores alterações com a momentosa compra da Skol pela Brahma. O dado curioso no caso é que o comunicado da transação, publicado na imprensa ontem foi veiculado pela Salles/lnter-Americana. Só que conta, muito provavelmente, das ligações de Mauro Salles com o Grupo Brascan.
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Por falar em Salles, a agência conquistou a conta do Grupo Tristão, fabricante do café Cafuso, e um dos maiores exportadores brasileiros de café.
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Paulo Saad Jafet assumiu a Direção Geral da TV Bandeirantes no Rio prometendo grandes novidades para a emissora.
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A produtora Jodaf comemorou seu 10º aniversário com um frequentadíssimo coquetel esta última segunda-feira no Meridien.
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A Publinews contratou o redator Márcio Borges e o diretor de arte Sandner "Polu", Para quem não se lembra, Márcio é um dos parceiros de Milton Nascimento.
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Nova agência no Rio: Conceito Propaganda e Marketing, dirigida por Mário Marques (publicitário e programador visual) e Eduardo Ferreira (professor de marketing da UFRJ). Entre suas contas, a Fianba, empresa de crédito.
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A GTE inaugurou sua nova sede no Rio, à rua Guilhermina Guinle, 105, em Botafogo. A conta é da Norton.
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O diretor da Lintas-Rio, Mário Mello, parte dia 18 para a Europa, onde manterá contatos operacionais com a Lintas de Londres e de outras cidades europeias.
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Em São Paulo, Paulo Maluf instituiu, por decreto, o dia 8 de maio como o Dia do Profissional de Marketing, a ser comemorado anualmente.
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No próximo dia 25 de abril, a Souza Cruz e a Standard estarão recepcionando para um jantar, no Rio Palace, todos os jurados do Prêmio Colunistas, quando o cliente e a agência comemorarão a Medalha de Ouro da Melhor Campanha de Lançamento de 1979, conquistada por Advance no 13º Prêmio Colunistas.
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No 27º Congresso Mundial do IAA, em Durban, África do Sul, Mauro Salles fará uma palestra sobre "Economias em Desenvolvimento", e Geraldo Alonso, presidente do IAABrasil, presidirá a sessão de encerramento do debate "O Papel da Propaganda no Realce da Qualidade de Vida".
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Na última quarta-feira, o Jornal do Brasil entrou em seu nonagésimo ano de publicação, sem fazer maiores alardes disto.
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A Abril-Tec decidiu desativar a produção de todas as suas revistas para terceiros (Tudo Azul, etc.) para editar apenas as revistas da família Exame.
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A Rádio Globo de São Paulo contratou Xênia Bier para ter seu programa, enquanto não volta à televisão.
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A Multiarte conquistou a representação do tabloide quinzenal "O Ruralista", para os estados do Rio e do Distrito Federal.
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Luiz Carlos (Jack) Vilmar é o novo Diretor Financeiro da Caio-SP, após exercer a mesma função por 22 anos em sua própria agência, a CIN-Companhia de Incrementos de Negócios. Segundo a Caio, Vilmar é um dos melhores administradores da Propaganda no Brasil.
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A Editora Periscópio entregou sua representação no Rio e São Paulo à Contato.
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