Esta edição da Janela Publicitária foi publicada originalmente no jornal Tribuna da Imprensa.
O seu conteúdo foi escaneado e transcrito para ficar à disposição de consultas pela internet.
Almap vence o “Melhor Jingle do Ano” pela Bandeirantes.
“Amaretto Dell'Orso", criado pela Almap-Alcântara Machado Periscinoto, foi o jingle escolhido esta semana como o "Melhor de 1979", na promoção da Radio Bandeirantes. O júri, reunido na emissora em São Paulo, foi formado por Renato Perracini (DPZ) , Márcio Raso (Salles), Wander Cairo Levy (GGK), José Cláudio Maluf (Diário Popular) e Marcio Ehrlich (Tribuna da Imprensa).
Entre os 84 jingles inscritos, o júri também premiou as seguintes categorias:
- Lançamento: "Carnê Corinthião", da MPM Casabranca para o Sport Club Corinthians. Esta série de 3 fonogramas foi destacada pelo júri como a mais adequada ao veículo rádio.
- Promocional: "Doutor", da MPM Casabranca para a Sanbra.
- InstitucionaI: "Rei do Estradão", da Standard Ogilvy & Mather para a São Paulo Alpargatas.
- Varejo: Série "Zéaraujo", da ltaity Propaganda para a Zéaraujo.
- Comunitário e Natal: não foram concedidos.
- Menção Honrosa: Motel Le Royale, da DM-9. Esta peça, de 3 minutos, foi destacada por ter se tornado sucesso musical e acabar sendo incluída no último LP de Maria Bethânia.
O jingle premiado como o Melhor do Ano receberá, para a equipe de criação, Cr$ 50 mil; para a agência, o Troféu Bandeirantes; e para o cliente, 150 comerciais de até 30 segundos veiculados gratuitamente na Rádio Bandeirantes, de janeiro a março de 1980.
Vale ainda citar que os jurados saíram do julgamento lamentando profundamente o baixo nível médio dos jingles brasileiros. Ficou evidente que as agências estão por demais se descuidando da produção de fonogramas, veiculando em rádio as mesmas trilhas de seus filmes que - muitas vezes foram criadas exclusivamente para acompanhar as imagens do comercial. Isto gera, quando ouvida a música pela mídia rádio uma clara inadequação.
A Bandeirantes já garantiu que o prêmio será repetido em 1980, e que as inscrições estão abertas. Esperamos sinceramente que este ano a situação mude. Principalmente para as agências cariocas que, inclusive quantitativamente, estiveram muito mal representadas.
Uma vez, tivemos um professor de marketing que afirmou que, no Brasil, o sucesso de uma empresa depende, na maioria das vezes, mais dos desacertos e despreparos de seus concorrentes que dos acertos na politica de planejamento dela própria.
Conhecedores do mercado de bicicletas recentemente nos contaram que a Monark vem gradativamente perdendo seu share-of-market, enquanto sua concorrência cresce.
Agora nos chega a noticia de que a Monark decidiu montar uma house-agency, comprando, porém, a criação da agência baiana DM-9.
O que mais precisa ser dito?
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Oscar Santiago vê a avaliação dos aspectos criativos das campanhas publicitárias.
Na coluna anterior, começamos a publicar as opiniões de Oscar Santiago Lima, do Departamento de Marketing da Souza Cruz, sobre a aprovação de campanhas publicitárias.
Hoje, continuamos o depoimento de Oscar Santiago quanto aos pontos por ele avaliados nas campanhas apresentadas, referentes aos aspectos da criação.
Segundo Oscar, a primeira coisa por ele avaliada numa peça publicitária é se ela atrai a atenção e se tem impacto:
- Um anúncio igual a dezenas de outros já existentes o anunciante profissional não aprova. Infelizmente, porém, é comum se ver peças repetitivas.
Ter impacto, porém, não é suficiente, na opinião de Oscar:
- Também queremos saber se a peça transmite a mensagem. Não nos adianta encontrar uma peça, como muitas agências fazem, que tem impacto e não persuadem o consumidor a utilizar o produto.
"Além disto - afirma Oscar a peça precisa estabelecer uma forte associação entre a necessidade do consumidor e o produto. Esta necessidade não precisa ser necessariamente física, mas de status, de uma auto-imagem que consumidor tenha, por exemplo.
Oscar Santiago defende a ideia que a peça deva pressionar o consumidor "a ponto tal que ela possa ser lembrada posteriormente". Da mesma forma, a peça, assim como toda a campanha, deverá ter empatia:
- Isto talvez seja mais difícil de explicar. Mas qualquer publicitário experiente, que tenha sensibilidade, sabe reconhecer a campanha quando ela é boa. Talvez por se sentir que a campanha é “agradável", e estabeleça um vínculo emocional.
Oscar diz exigir que a estética do anúncio seja criativa, para fortalecer o impacto. Para ele, "a criatividade está em conseguir uma singularidade para a campanha".
- Se a campanha não tem uma característica única inovadora, eu, particularmente, não aprovo. Uma boa campanha deve sempre procurar inovar em alguma coisa.
Apesar disto, Oscar Santiago lembra que uma campanha, para ser aprovada, precisa ter viabilidade de produção:
- Já presenciei um caso em que, aprovada a campanha, a agência não avisou que, para o filme sair bem feito, precisaria ser produzido nos Estados Unidos. Algumas trucas não se conseguia fazer no Brasil. Tentou-se produzir aqui, e o resultado foi que, no copião, descobri que o filme tinha apenas uma vaga semelhança com a proposta que fora aprovada.
Outro problema apontado por Oscar é o da adequação da linguagem da peça ao público a que se destina. De acordo com ele, os criadores, por serem de uma faixa intelectual mais alta, tendem a padronizar, em seu nível, a linguagem dos anúncios e comerciais. Esta situação, segundo Oscar, também está presente na criação de peças regionais, que precisam estar de acordo com os hábitos e a realidade do consumidor local.
Para encerrar o tema, Oscar lembrou que, atualmente, para uma campanha ser aprovada por um anunciante consciente, ainda será levado em conta se ela fere, em algum ponto, o Código de Auto-Regulamentação Publicitária, protegendo as atividades eventuais críticas dos setores governamentais.
Brasil terá reunião internacional de pesquisa.
Executivos de doze países estarão reunidos no Brasil, em março próximo, sob os auspícios do IMD - International Marketing Development para a efetivação de acordos internacionais e intercâmbio de conhecimento técnico nas áreas de marketing e pesquisas de mercado.
O IMD congrega um grupo de companhias independentes de consultoria no campo de marketing e pesquisas de mercado para a solução de problemas de marketing internacional.
Através dele, um cliente em qualquer país pode realizar pesquisas ou selecionar executivos ou ainda contratar assessores especializados na Europa, Estados Unidos ou Japão, sem a necessidade de se deslocar ou conhecer a língua e as práticas comerciais dos países.
Apenas uma empresa de cada país pode se associar ao IMD. No Brasil, é a Demanda - Instituto de Pesquisas e Estudos de Mercado Ltda., que vem participando dos vários encontros internacionais da entidade.
Este será o 24º encontro do IMD, e o primeiro a realizar-se em um país latinoamericano. Contará com a presença de representantes da Bélgica, Canadá, Dinamarca, França, Alemanha, Itália, Holanda, Noruega, Suécia, Suíça, Inglaterra e Estados Unidos, sendo realizado no Rio, de 10 a 12 de março, e no dia 13 em São Paulo. As informações no Rio podem ser obtidas pelo tel.: 242-2876.
Diretor de música da Thompson-NY virá ao Rio.
Quando a J. W. Thompson realizou em São Paulo seu Seminário Internacional de Criação, estes colunistas sugeriram que a agência também patrocinasse algo semelhante no Rio, com a vinda de profissionais estrangeiros.
Esta semana, o vice-presidente da Thompson no Rio, João Luís de Faria, nos informou que, seguindo nossa sugestão, a agência trará ao Rio, em março, o diretor de música da J. W. Thompson Company em Nova York, Allan P. Ross, para uma apresentação sobre "Música na Propaganda". Nesta palestra, Allan Ross mostrará como a música pode ser utilizada para moldar a percepção do consumidor em relação a um produto ou serviço, demonstrando como a música pode representar os gostos do mercado e a imagem do produto.
O aspecto curioso da apresentação deste publicitário americano é a explicação da "Importância de criar e utilizar música original, autêntica e orientada para a venda de um produto ou serviço, com todo o sentido de adequação que o bom publicitário usa para textos e arte".
Os anunciantes e agências brasileiras que preferem colocar música estrangeira pronta em seus comerciais precisam ouvir Allan Ross.
Recorte e entregue para seu diretor de RTVC.
As agências cariocas têm apenas até o dia 22 de fevereiro sua oportunidade de inscreverem peças no XIII Prêmio Colunistas. No Rio, as inscrições estão sendo realizadas na Meios, à Av. Almirante Barroso, 63.
A comissão organizadora do Prêmio está comunicando que, para facilitar o trabalho do Júri e criar uma aura de boa vontade para com os filmes inscritos, as agências devem enviar seus comerciais da seguinte forma:
- Um rolo (montado em carretel) com até vinte filmes concorrendo à categoria de "Melhor Conjunto de Comerciais".
- Um outro rolo (também montado em carretel) com todos os filmes que façam parte de campanhas inscritas em outras categorias, e que estejam no rolo anterior.
- Evitem enviar vários rolinhos sem carretel e com os filmes separados. E tanto no caso dos dois primeiros rolos como na eventualidade de só ter um filme inscrito, deixem-nos preparados para entrar em projeção.
Os rolos assim preparados serão julgados em primeiro lugar e obviamente, poderão contar com uma maior atenção dos Jurados. Parece incrível, mas há agências que chegam a mandar filmes enrolados ao contrário. O que é multo, multo chato.
Se a agência tiver algum seIinho de identificação, pode ser interessante colá-lo nos carretéis. Facilita quando da necessidade de rever algum comercial.
Lembrem-se: júri contente é júri eficiente.
Ficha de Inscrição para o 13º Prêmio Colunistas. |
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Uma colaboração Janela Publicitária/TRIBUNA DA IMPRENSA |
Brainstorming • Brainstorming • Brainstorming
Guilherme Vasconcelos, diretor de marketing da Confederação Brasileira de Futebol, está convocando todos os associados da ABP - Associação Brasileira de Propaganda, ABAP - Associação Brasileira de Agências de Propaganda, Clube de Criação e AND - Associação Nacional dos Dirigentes Industriais para a pré-qualificação da nova programação visual da CBF.
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Dia 4 de março o senador Saturnino Braga estará no CCRJ, após a votação da agência vencedora do Múltiplo de Criação.
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No CBPE, onde atuará ao lado de Paulo Dias, diretor-superintendente.
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A Eletrobrás decidiu entregar o atendimento de sua conta à SGB Publicidade e Promoções, após pré-qualificação que envolveu diversas agências de propaganda. Segundo a SGB, a Eletrobrás é a maior empresa do país em patrimônio líquido, e funciona como "holding", banco e órgão de planejamento de toda a política energética brasileira.
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A GFM/Propeg-RJ passou a atender a conta da Hawaian Tropic do Brasil, realizando o lançamento, neste pais, do bronzeador líder de mercado nos Estados Unidos. - o Waikiki Tan.
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Quem também está de conta nova é a Redinger & JG, com a rede de 3 lojas Trapiche, especializada em moda feminina.
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O Grupo de Mídia comunica que este mês não realizará sua costumeira reunião na ESPM. Somente o comitê se reunirá, quarta-feira, às 19h, na Esquire.
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André Luís Gonçalves que, como noticiamos em primeira mão, deixara a Propeg-SP, fundou em São Paulo uma nova agência: a GRFB Propaganda e Merchandising Ltda., funcionando na Rua da Consolação, 1992 – 7º andar, com os telefones 259-1789 e 256-1355.
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O presidente do Grupo One Research Inc., George Ator, deixou esta semana a sede da empresa em Pittsburg, EUA, para vir ao Brasil inaugurar a sede de sua associada Grupo Um Pesquisa e Mercado, que já inicia sua atividade este mês. O Grupo Um, dirigido por Sérgio Rego Monteiro (também diretor da Delfin e da Rego Monteiro & Associados) e Almir Tolentino (ex-Lar Brasileiro e Veplan-Residência] já tem como clientes o CBPE, Grande Rio Crédito Imobiliário, FAG e Eletromar (Westinghouse).
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Os diretores da matriz escocesa da Wm Teacher & Sons, J. J. Blanche (diretor geral) e N. W. Hill (diretor de marketing) estarão no Brasil a partir do próximo dia 11 cuidando da expansão da empresa no Brasil. A Wm Teacher & Sons Brasil comemora em 1980 seus 10 anos de existência, enquanto que a matriz escocesa faz 150 anos. Viram a diferença de idade? Por isso é que o sagrado uisquinho do fim de tarde só pode ser mesmo scotch.
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O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, que está sendo presidido brilhantemente por Caó-Carlos Alberto Oliveira, editará ainda este mês o tabloide Perspectivas da Comunicação nos Anos 80, um trabalho seríssimo abrangendo todos os segmentos da comunicação moderna. A primeira edição contará com 10 mil exemplares e terá espaço publicitário. É uma publicação que merece o apoio das agências e anunciantes brasileiros.
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A notícia da criação de um Clube dos IVCs Latino-Americano, que as colunas publicitárias do país divulgaram esta semana, já havia sido publicada na Janela há um mês. Quem sabe, sabe.
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No próximo dia 11, na ABI, colam grau as turmas Jorge Milton e Oduvaldo Viana Filho, do Curso de Comunicação Social da Gama Filho. Só de propaganda são mais 30 formandos sequiosos pelo mercado de trabalho.
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A Rádio Guajará, de Belém-PA, firmou contrato com a Cebecê para representação em todo o país.
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Anúncio veiculado na edição impressa. |
O Correio de Pernambuco, apesar de recém-lançado, já se colocou, através de pesquisas, no 2º lugar entre os jornais pernambucanos, tanto em venda de bancas da capital como na circulação. E já contou com 3 anunciantes nacionais: a Souza Cruz, a Maguary e o CBPE, através da Standard, Módulo e Almap, suas agências.
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A coluna Reclame, do Metrô News paulista é agora assinada apenas por Gilmar Altamirano. Humberto Montemurro Jr voltou a se dedicar exclusivamente à mídia da PropegSP.
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Oswaldo Luiz Pepe da "Poesia e Arte", de São Paulo, está organizando a exposição ''Poucos & Raros", com livros e edições produzidos por agência ou empresas, com ou sem objetivos comerciais.
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Aos bons adjetivos da Gazeta Mercantil acrescente-se outro: democrático publicitariamente. No último dia 5, o jornal publicou um anúncio do Jornal de Brasília afirmando que tem o "melhor resultado". Da publicação de balanços, e, no qual, na ilustração, em forma de gráfico, o exemplar do Jornal de Brasília aparece muito mais destacado que o exemplar da Gazeta.
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