Esta edição da Janela Publicitária foi publicada originalmente no jornal Tribuna da Imprensa.
O seu conteúdo foi escaneado e transcrito para ficar à disposição de consultas pela internet.
Para que o Ministro Said Farhat não diga mais que os publicitários brasileiros não se mobilizam quanto a projetos existentes na Câmara e no Senado restritivos à propaganda, divulgamos aqui mais dois casos em tramitação, esperando que nossos líderes pensem a respeito. Depois, ninguém pode dizer que não sabia:
1) O vereador Sidney Cinti de Araçatuba, conseguiu a aprovação da Câmara Municipal daquela cidade, de seu requerimento para que sejam enviados ofícios a todos os deputados federais, senadores, ministros da Educação e Presidente da República, sugerindo que estudem a legislação para proibir qualquer tipo de propaganda de bebidas alcoólicas em rádio e televisão no horário das 6 às 23 horas. Em seu requerimento, o vereador argumentou que "a missão precípua dos meios de comunicação de massa é instruir e divertir, mas, atuando contrariamente, os referidos canais fazem maciças publicidades de bebidas alcoólicas, induzindo o jovem brasileiro a beber, provocando com isso grave desajustamento em nossa sociedade e nas famílias". Sidney Cinti sugeriu ainda que o Legislativo local solicite a adesão de todas as Câmaras Municipais do Estado na luta que pretende iniciar.
2) O deputado Newton Cardoso (MBD-MG) apresentou na Câmara Federal Projeto de Lei proibindo a publicidade de gêneros alimentícios em rádio, televisão, jornais, revistas, folhetos, cartazes e congêneres. Em seu projeto, Newton Cardoso, prevê multa de 20 a 40% do salário mínimo vigente na região e punição com a cassação da licença de comércio do produto, nos casos de residência. Esta semana, o projeto está passando pela Comissão de Legislação e Justiça da Câmara.
Em sua defesa, o deputado diz que “ninguém ignora o custo dos espaços destinados à propaganda, e o consumidor, além de viver atormentado pela zoeira provocada por anúncios de todo o tipo (quase sempre de mau tipo) ainda deve pagar pelo tormento, cujo custo é repassado para as mercadoria que adquire”.
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O pessoal da mídia e veículos do Rio Grande do Sul está procurando se entender. Tanto que, este mês, o Grupo de Atendimento de Veículos e o Grupo de Mídia realizaram um encontro na qual foi elaborada uma carta de recomendações que achamos poderem ser úteis para os profissionais do Rio tomarem com exemplo, Estes são os tópicos:
1 – O Grave e o Grupo de Mídia desenvolverão todos os esforços possíveis para aprimorar profissional e tecnicamente os componentes de seus quadros.
2 – Os veículos devem manter os seus contatos permanentemente aptos a fornecer informações sobre suas características básicas, como natureza, qualidade, cobertura, programação e facilidades operacionais.
3 – Os mídias e o atendimento devem usar de bom senso para evitar abordagem de assuntos não pertinentes ao motivo profissional das visitas às agências.
4 – Os mídias darão agilidade ao encaminhamento dos planos de mídia e eventos que a agência entenda ser útil a seus clientes.
5 – Os veículos não devem fornecer aos clientes custos e condições que não foram anteriormente apresentados às agências.
6 – Sempre que solicitados, os mídias justificarão ao atendimento os motivos pelos quais determinados veicularão foram excluídos do plano de mídia. Por seu lado, os veículos não devem cobrar incisivamente a exclusividade da mídia e sim, defender tecnicamente a sua inclusão.
7 – Os veículos deverão cuidar para que sejam executadas perfeitamente as programações autorizadas e devem informar, de imediato os problemas ocorridos. As agências devem fornecer autorizações e materiais dentro dos prazos previstos e manter um sistema eficiente de controle de suas programações.
8 – Os mídias solicitam que seja estada uma superposição de contatos e gerentes na cobrança de soluções para um mesmo assunto.
9 – O Grupo de Mídia apresentou um esquema de horário para atendimento das 18 agências participantes do Grupo. O Grave estudará a matéria e voltará ao assunto oportunamente para encontrar o denominador comum.
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• A cigana leu nas cartas, fomos confirmar e ela estava certa: o Touring Club é a nova conta publicitária da Caio Domingues no Rio.
• Celso Japiassu, diretor da Denison-Rio, nos desmentiu terminantemente que a agência tivesse aberto mão da conta da Telerj, ou vice-versa. Continua de pé a divisão da conta com a Denison, Norton e o consórcio Premium-Artplan. Em São Paulo, porém a conta da Telesp sai da Denison e passa para a DPZ.
• Kátia Vitória e Lauro Camargo, ambos desenhistas industriais, foram os vencedores do concurso para escolha do símbolo gráfico da Associação dos Fotógrafos Publicitários do Rio de Janeiro, promovido pelo Clube de Criação. Kátia e Lauro, que se apresentaram com o pseudônimo de Pseu e Dônimo, já receberam os 300 mil cruzeiros do prêmio e a TV a cores oferecida pela Pan Foto e pela Fomar. Até o fechamento desta coluna, o trabalho da dupla ainda estava em fase de arte-finalização, dai não termos podido publicá-lo.
• A JMM, que está com a conta da Embraplan, prepara este mês o lançamento de mais dois centros da empresa.
• Na próxima quarta-feira, às 18:30h, no Terrasse Club, o editor Alfredo Machado, da Record, estará dando palestra sobre “o marketing do livro no Brasil”. Promoção da ABM.
• Carlos Eduardo Sadok de Sá desligou-se da Caio.
• Grandes trocas também na área de criação das agências cariocas: o diretor de arte Afonso Giordano e o redator Rui Rodrigues (Ruisinho) desligaram-se da MPM,
• Enquanto isso, o redator Álvaro de Almeida (Alvinho) sai da SGB e vai para a MPM.
• Na Oliveira Murgel entra Francisco (Chiquinho) José Penedo que sai da Redinger & JG, assumindo no lugar de Marcos (Marquinhos) Guedes que resolve tirar uma férias, Chiquinho fará dupla com Antônio (Toninho) Lima.
• E, para terminar, Bernardo Vilhena não está mais na Salles.
• Deu na Ata da Assembleia da Artplan, publicada esta semana no Jornal do Commercio.
Artigo 5º - c) Tomar conhecimento da renúncia do diretor Evandro Barreto Caminha, liberando-o do exercício de suas funções;
d) Eleger e empossar no cargo vago, pelo período restante do mandato do Sr. Abraham Medina (...) com honorários mensais de CR$1.000,00 (hum mil reais).
Olha, Sr. Abraham Medina, o senhor fique tranquilo que o Sindicato já conseguiu aprovar um abono razoável, e até o fim de seu mandato o senhor ainda pega o dissídio coletivo.
• A Screen Gems Colúmbia Pictures é a nova conta da Oliveira Murgel.
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• A cigana também leu, desta vez na bola de cristal, que a concorrência marcada pelo Ministério da Agricultura foi cancelada. Em seu lugar, uma agência que atende um grande banco do Brasil fará através dele a campanha.
• Carlos Verçosa não está mais assinando a coluna "Informação Publicitária", no jornal A Tarde, de Salvador.
• A DPZ-Rio trouxe para sua área de atendimento o profissional Vicente Raggio, que era da paulista Proeme.
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