Esta edição da Janela Publicitária foi publicada originalmente no jornal Tribuna da Imprensa.
O seu conteúdo foi escaneado e transcrito para ficar à disposição de consultas pela internet.
Natal: a oportunidade de unir a simpatia à criatividade está sendo bem explorada?
Todo fim de ano começa a disputa pela criatividade e originalidade dos brindes e mensagens de Natal e Ano Novo. Este campo tem-se desenvolvido tanto no Brasil que o Prêmio Colunistas, a maior láurea da Propaganda Brasileira, lhe dedica várias categorias: a de peças promocionais, a de mensagens de Natal, e a de calendários.
Como informação para o mercado de como estão se comportando essas peças neste ano, vamos publicar, nesta e nas próximas colunas, um resumo das que temos visto ou recebido.
A Assessor preparou um “quebra-cabeças” enviado dentro de uma caixinha de papelão de fundo preto com desenhos de arco-íris. O diferente é que o quebra-cabeças não vem completo, tornando-se impossível de solucionar. Mas duas peças que se encaixam têm o texto da Assessor, perguntando "Para que serve um quebra-cabeça?" e respondendo "Para nada: perda do tempo precioso que lhe escapa pelos dedos e pela vida. Exercício inútil para quem, como você, como nós, precisa dar cada momento ao trabalho puramente de resolver problemas". E termina propondo a construção de um "mosaico sólido e harmonioso", alicerçado na compreensão um do outro,
A Lintas, aproveitando o Ano Internacional da Criança, encomendou e comprou de crianças da Fundação Estadual para o bem-estar do menor, desenhos originais de “como ela vê o Natal”. No cartão anexo, assinado pelos diretores e funcionários da agência, a explicação: “Encontramos um jeito de desejar Feliz Natal a você ajudando a melhorar o Natal de muitas crianças”. O preço de cada desenho, não sabemos.
Numa linha requintada, a Premium está enviando uma exótica coruja de poliuretano artesanal, de 12 cm de altura, com a mensagem “Pense”, acrescida de um cartão com a sugestão de “que a sabedoria simbolizada nesta nossa coruja acompanhe você durante todo este novo ano”.
A Pirelli, através da sua agência Publitec, preparou novamente seu excelente calendário, que já está se tornando “colecionável”. O deste ano aborda “Danças Folclóricas Brasileiras (Teatro)”, com fotos de 63cm x 35 cm, acompanhadas de texto explicativo, preparado por professores especializados, do Museu do Folclore.
A Rádio Jovem Pan, de São Paulo, foi autêntica com sua natureza. Além de mandar presentes de uso de decoração, acompanhou sua mensagem não com um cartão; mas com um disco compacto gravado com as várias mensagens de seu pessoal.
Como nós mesmos noticiamos aqui, a Bolsa de Valores e a Revista Bolsa tiraram uma edição especial do Dicionário de Artes Gráficas para Publicitários, de Manuel Rodrigues Garcia, e distribuiram, num coquetel, a seus clientes e fornecedores.
Citando que “É bom quando chega o Natal e a gente se lembra que, bem no fundo de cada um de nós, ainda existe um coração romântico e idealista”, a Abaeté envia um álbum com 3 reproduções, em tamanho original, 50 x 35 cm, de desenhos de Portinari inspirados no Dom Quixote, de Cervantes. Estes desenhos, se não nos enganamos, também fazem parte de um maravilhoso álbum editado juntamente com poemas de Drummond sobre Dom Quixote.
Muito curioso é um brinde da Disk, a agência das três agitadas “panteras” Anidia, Sônia e Helena, um disco de papelão giratório, mistura dos phenakitiscope e zootrope, de Plateau, em que girando-se em frente ao espelho, através dos orifícios vê-se o desenho de uma pantera abrindo e fechando a boca. Os desenhos e a animação são de Stil, um expert no assunto. Na carta anexa, as “panteras” explicam que Ano Internacional da Criança vem aí, e “criança lembra Natal, que lembra brinquedo”. Dai o cineminha, A carta também oferece que “se suas crianças quiserem o disco das panteras, escreva para a Disk”.
Aroldo Araújo, conhecido “brindeiro”, este ano não fez por menos: preparou dois envios diferentes e separados. O primeiro que recebemos, quando aberto, formava uma cruz de braços arredondados, com o desenho de um recém-nato e a mensagem intitulada “e do verbo faz-se o homem”. O segundo, uma bonequinha de feltro, para pendurar, acompanhada de uma carta escrita como se fosse por uma criança (ou pela boneca, simbolicamente) numa folha de papel de caderno escolar. O texto pede que o leitor “estenda a mão” a uma criança e ajude-a a “ser”, crescer, viver, aprender.
Novamente este ano, conforme também já noticiamos, a Companhia Internacional de Seguros preparou seu álbum duplo “Cantares Brasileiros”, apresentando-o durante um recital na Sala Cecília Meirelles. Um belo trabalho documental, que utilizou profissionais de propaganda da Propeg, Thompson e SGB. O tema deste ano foi “Valsas Brasileiras”. Ano que vem, segundo o Maestro Mozart de Araujo, supervisor musical da série, as músicas deverão ser polcas e mazurcas.
Na área cultural também é um dos 4 brindes da produtora de comerciais Power Comunicação. Além de chaveiro, caneta e calculadora, a Power está distribuindo um livro inédito no Brasil, especialmente editado para a Power com entrevistas feitas aos maiores diretores internacionais de cinema, como Antonioni, Bergman, etc.
Voltando aos calendários, a Ford também está lançando um muito bonito, realizado pela Salles. Foram escolhidas 6 cidades – Paraty, Goiás, (é cidade, sim), Tiradentes, Iguape, Alcântara e Porto Seguro. Delas folham colhidos depoimentos e fotos que contam mini-histórias sobre cada uma. Segundo o texto de abertura, a Ford resolveu contar “um pouco mais da nossa história. Através de histórias contadas por algumas de nossas cidades”. Num país de tão pouca memória, um calendário destes sempre é útil.
As Sendas, como um supermercado que se preza, esta distribuindo vinhos chilenos, assim como a Editora Abril prossegue com sua tradicional agenda de folhas brancas, desta vez encadernada em azul.
Na área dos cartões impressos, não só os da Unicef foram utilizados. A Hoje, de Belo Horizonte, por exemplo, manda sua mensagem num bom lay-out, e baseada no “amanhã”, explicando: “Só tem sentido a vida quando se pensa no que vem pela frente. Filosofia dos homens, filosofia dos profissionais de propaganda, filosofia da Hoje”. Já a Luz Publicidade, do Rio, juntamente com um cinzeiro, um chaveiro e um caderno de telefone, manda um cartão com a foto de uma criança, e a mensagem: “Vejam bem o mundo de hoje, para que o reconheçam, se viajarem no futuro. Se passarem por ele de novo, esperem que a infância vai alcançá-los. E sorrindo, adivinharão quem é. Então, por favor não se esqueçam de que foram um dia crianças como eu”.
Enquanto isso, a CosCom Grant montou, em seu cartão com os números dos anos de 1943 a 1978 – os 35 anos da agência -, uma árvore de Natal em que o vaso é formado pela mensagem de que “tudo o que plantamos nestes últimos 35 natais deu bons frutos. Mas o que colhemos de melhor foi a sua amizade”. Já a TV Globo com a promoção do Ano I da Criança Brasileira se baseou nelas para sua mensagem: “Cada um de nós pode fazer alguma coisa por alguma criança. Todos nós. Todos os dias”. O cartão é ilustrado pela foto clássica de Chaplin no filme “O garoto” com os dois olhando para trás. E em São Paulo a Rino preparou para seu cliente Codistil um cartão que, aberto, vira cartazete no qual se vê uma foto dos Reis Magos, todos montados em papel! Lembrando que “O menino que veio ensinar o amor está nascendo de novo para quem não aprendeu a lição”.
A Janela Publicitária deseja todos os seus leitores, colaboradores, amigos, inimigos, coleguinhas e concorrentes um Natal bem brasileiro: quentíssimo. |
Seleção da Janela
Esta semana – desculpem-nos leitores – não realizamos a Seleção de Janela. Na próxima, apresentaremos os resultados das 2 semanas acumuladas. Como selecionamos apenas os anúncios considerados exemplares, e não “os melhores da semana”, a acumulada não prejudica ninguém.
A polêmica sobre a pesquisa que a CBBA realizou no mercado carioca não será encerrada tão cedo. Paulo Roberto Lavrille de Carvalho, presidente da Associação Brasileira de Propaganda, entidade que recebeu oficialmente a pesquisa, está convocando para janeiro uma reunião com os líderes da Associação Brasileira de Agências de Propaganda, dos Sindicatos de Empresas de Propagandas do Rio e de São Paulo, da ABA, e das associações representantes dos diversos veículos, além de vários técnicos de pesquisa, para que seja tomada uma posição oficial sobre a fundamentação do trabalho e seus resultados.
Sinceramente, achamos que o mercado carioca jamais terá condições de discutir os resultados da pesquisa, enquanto não compreender perfeitamente a técnica de rastreamento de problemas. Deixamos aqui nossa sugestão à CBBA para que realize um painel, coordenado pelas pessoas que já dominam esta técnica (realmente pouco conhecida no Rio), no qual ela fosse explicada e ensinada a todos os que se interessem por pesquisa nesta cidade. Seguramente isto seria uma iniciativa por demais aproveitável para todos nós profissionais da propaganda carioca.
O que não será bom para o mercado carioca é tornarmos, de repente, o objeto desta pesquisa uma prática burocrática como se estivéssemos numa Câmara ou num Senado. |
Uma campanha doada a engenheiros.
E a arquitetos, também.
Elóy Simões e o diretor de arte Hans Haudensehild, da Almap, criaram uma campanha de 8 pequenos anúncios muito bem feitinhos mesmo e nada complicados para a Associação dos Engenheiros e Arquitetos do ABC paulista. A campanha procura mostrar que não é extravagância se contratar um engenheiro ou um arquiteto para projetar também uma casa térrea, e que, ao contrário do que alguns pensam, eles podem fazer com que a obra seja mais econômica. É interessante saber que Eloy e Hans fizeram a campanha como “voluntários”, já que a Associação não tem dinheiro. Esperamos que a campanha dê tão certo que dentro em pouco a AEA do ABC já consiga fazer suas campanhas como conta oficial da agência.
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O ditado e o samba dizem que “laranja madura, na beira da estrada, está bichada ou tem maribondo no pé”. Ou seja, se as nossas entidades de classe são tão boas e eficientes assim, mas na hora de aparecerem candidatos a suas Diretorias é necessário quase se colocar anúncio classificado de “precisa-se”, é porque alguma coisa deve haver de errado nelas. Ou não? Afinal, uma entidade é o reflexo da própria classe. Se esta não tem consciência da importância de sua participação, jamais poderá exigir que qualquer entidade lhe resolva sozinha os problemas.
Se um produto não vende o que se quer, jogamos pesquisa nele. O exemplo é válido. Estamos precisando, no momento, conhecer o que pensa e o que quer de sua profissão o publicitário brasileiro - tanto criadores, como mídias, atendimento, contatos, executivos, marqueteiros etc. Ou corremos o risco de só começar a ver publicitários dando passo adiante para comprar primeiro adesões para coquetéis. |
Cartas
De Cleber Neves de Araújo, diretor de criação da ITP e candidato (não-eleito) à presidência do CCRJ
Rio de Janeiro, 20 de dezembro de 1978.
Caríssimos Marcio Ehrlich e Márcia Brito.
Todo mundo sabe que a formação de uma chapa eleitoral é um trabalho paciente, criterioso e difícil.
Tudo mundo sabe que, por falta de tempo, de hábito e de motivação, no caso de publicitários (particularmente homens de criação), esse trabalho começa e termina no telefone.
Só depois ocorrem os encontros ao vivo, as reuniões em torno de uma mesa.
Todo mundo sabia que o Sr. Márcio Ramos não era sócio do Clube de Criação do Rio de Janeiro. Não porque ele não quisesse, como faz crer na sua carta, mas porque supunha (segundo o próprio me confidenciou, ao telefone), que o clube não aceitava, como sócios, donos de agência, mesmo sendo elementos de criação.
Todo mundo sabe que eu, independentemente deste suposto preconceito, quando o convidei para compor a chapa Reclame (por vontade própria e por indicação do Franco Paulino) quis corrigir essa e outras distorções dentro CCRJ.
Do contrário, não tinha o menor sentido a nossa proposta de “um clube aberto, organizado e democrático”.
Todo mundo sabe que eu convidei para a chapa Reclame outros nomes que até a véspera da eleição também ainda não eram sócios do CCRJ. Como, por exemplo, a Renata Giese (2ª secretária); o José Luís Sanchez (1º Tesoureiro), e o Xisto Bahia (Conselheiro).
Todo mundo sabe que estes e os demais nomes de chapa Reclame, mesmo correndo o risco da antipatia que toda oposição suscita, aceitaram (por telefone), o convite que lhes formulei, e assumiram, corajosamente, a candidatura proposta. Em suma: foram pessoas de palavra!
Todo mundo sabe que nenhum dos nomes da nossa chapa figurou nela por acaso.
Todo mundo sabe que ninguém jamais envolveu qualquer nome na chapa Reclame sem consulta prévia e sem consentimento.
Aqueles que, convidados e confirmados à primeira hora, desistiram posteriormente, tiveram a grandeza de nos avisar (por escrito ou por telefone) que estavam desistindo – e fizeram isso antes de cometerem desmentidos públicos em tom de farsa, como se uma eleição fosse uma campanha de eletrodomésticos.
Mas tudo isso é muito sério, muito importante e muito honroso para que o Sr. Márcio Ramos entenda, confirme e assuma. |
De João Carlos Olivieri, diretor de arte da ITP:
Marcio e Márcia,
Se houve um fato que me desagradou nessas eleições, foi a carta do Sr. Márcio Ramos, negando aquilo que eu presenciei em conversa telefônica do Cleber com ele, quando afirmou a sua adesão à chapa Reclame. |
De Marcello Silva, diretor de criação da CBBA-Rio e professor universitário:
Prezados Márcio e Márcia:
Semana passada, quando vocês deram a notícia sobre a homenagem (por sinal, justa) que os formandos da Facha prestaram ao Washington Olivetto, na sequência, notei um detalhe que gostaria de rebater.
Não é precisa a afirmativa, segundo a qual apenas 5% dos formandos em Comunicação entram no mercado.
Pelo menos, nós aqui do Departamento de Comunicação Social da Universidade Gama Filho, temos números que contrariam aquele índice, tão pessimista.
E quando rebato não me refiro apenas aos que optaram por Publicidade: também nas áreas de jornalismo e RP a Gama Filho tem conseguido bem mais do que 5% de aproveitamento.
O país vive uma época em que índices (tanto para cima, quanto para baixo) são generalizantes e, às vezes, ditos por dizer, contrariando tendências exatamente opostas.
Já houve, inclusive, turmas de publicidade da Gama Filho, das quais mais de 40% dos formandos já atuam na profissão e poderão confirmar o que estou dizendo.
Tentando repor o assunto que é também mais um incentivo para esse pujante grupo de jovens que vem por aí, nunca seria demais lembrar aos que estão estudando comunicação social, que, por várias injunções, somente os melhores serão aproveitados, mas numa percentagem bem mais expressiva do que andam dizendo.
Um abraço do Marcello. |
Carta de Hélio Ramos, da Labor, para Pedrinho Aguinaga a/c de Marcio Ehrlich:
Pedrinho,
Neste último comercial do fino que satisfaz você mesmo pede:
“... E se eu tiver errado, você me corrija...”
E está, Pedrinho.
Pra ser mais preciso você está errado no verbo ter que indica posse, quando deveria ter acertado no verbo estar que indica estado.
Satisfeito, Pedrinho?
De fininho, Hélio |
Telegrama da Redinger & JG:
A Redinger parabeniza a coluna por Destaque e torce pelo sucesso cada vez maior. |
De Luís A. F. Salles, da JVS – Publicidade e Representações:
Caros Márcia e Marcio,
Para nós, da JVS, uma das jovens agências da praça, constitui grande satisfação tomarmos conhecimento pela “Janela” de 15 do corrente que, o classificado (“Porteiro de hotel”) que criamos para o nosso cliente EKASA S/A, mereceu o elogio do júri encarregado da seleção da semana anterior.
Entendemos, como o próprio júri entendeu, que o classificado deve receber, por parte da agência, a mesma atenção dos demais anúncios. Isso tem sido bom para a agência, e melhor para o cliente, que obteve excelente resposta. A propósito, encaminhamos o classificado “Gerente de hotel”, veiculado em 26/11 último que, a exemplo do mencionado, trouxe alto retorno.
A vocês, um abraço
Luís A. P. Salles. |
Brainstorming • Brainstorming • Brainstorming
• A DPZ está programando um jantar de despedida para Edeson Coelho, que deixou na última sexta-feira, a gerência da DPZ-Rio para assumir a representação da revista Time no Brasil. Até o momento, não foi escolhido o nome de quem substituirá Edeson na agência. Provisoriamente, Ronald Persichetti é quem está respondendo pelo escritório carioca.
• Hélcio Ferreira, o destaque de atendimento de veículo de 78, pela ABP, e o homem que implantou comercialmente a Gazeta Mercantil no Rio, está se mudando para a gerência comercial da Rádio Jornal do Brasil, assumindo o posto deixado por José Grossi. Na gerência comercial da GM-Rio assume Roberto Galda, que já era da Gazeta.
• A C-P Cinema e Publicidade mudou de endereço em São Paulo. Agora está na Rua Alagoas, 337 – Higienópolis. Tel. 256-2366.
• Hudson Machado (ex-Artplan) é o novo Diretor de Arte da CBBA-Rio, já fazendo parte de um grupo integrado de atendimento, criação e mídia.
• A JVS informa que a campanha do Shopping Center da Gávea, ora em veiculação, não foi criada por ela, “já que há algum tempo abrimos mão de atendimento desta conta”.
• Carlos Alberto Vizeu agora tem mais uma empresa: a Power Pesquisa de Mercado Ltda., que, como o nome já diz, atuará em análises e pesquisas do mercado. A nova empresa será dirigida por Stanley Chevalier e terá sua sede perto da Power Comunicação, na Rua Alice nº 258, gr. 501.
• A Siboney Publicidade conquistou toda a conta da Trol S/A Indústria e Comércio, que era atendida por uma house-agency. Também de ex-house-agencies, e que passaram para a Siboney, foram Brasmédica SA e Máximo Engenharia Ltda.
• Como enviar correspondência para a Janela? Ora, leitor, para a Rua Barão de Itambi, 7/605, Flamengo – Cep 22231 – Rio. E como telefonar? Fácil: pelos telefones 286-4876 e 246-1817.
• Saíram novos resultados do IRPI – Índice de Recordação de Propaganda Impressa. Agora, a pesquisa foi feita com 25 anúncios publicados na revista Veja, de 6/12 de 1978. Os que tiveram maior valor global de recordação foram: calçados USTOP, da Alpargatas (28,9); Whisky JB-Selected Blends (28,5); e Chevette, da General Motors, e linha área Vasp (29,9). Os índices vão de 0 a 100.
• O autor! O autor! Quem souber, por favor, nos diga de quem é esse filme incrível contra bebidas antes de dirigir em que os copos se chocam no tim-tim como numa batida de carros? É uma prova de como uma ideia simples pode estar muito mais próxima do ideal que várias ideias sofisticadas.
• Isnard Manso Vieira nos avisando que a ABC-Agência Brasileira de Comunicação está em novo endereço: Av. Beira Mar, 406 – sala 205 – Tel.: 255-1459.
• Revista do Domingo do Jornal do Brasil continua com sua campanha de vender duas meias páginas como substituição para um outdoor. Agora foi lançado um folheto dizendo que uma prova de fotolito, tamanho 1x1, de um cartaz de 32 folhas dá exatamente duas meias páginas, ainda podendo ser reduzido para 2/3 ou ¼ de página. Sinceramente, achamos que o outdoor como indoor polui muito menos visualmente.
• Laércio Teixeira (ex-diretor de mídia da L&M) foi para a Pubblicità.
• Só para lembrar, hoje a Premium está completando oito anos. Parabéns da Janela.
• Carlinhos Azevedo, da MPM, está precisando se benzer. Depois daquele terrível acidente automobilístico, agora ele cai da cama com hepatite!
• A revista Casa Vogue, que até agora vinha se dedicando de maneira especial somente ao aspecto decoração, a partir de janeiro de 79 vai aparecer com algumas modificações. Segundo José Hugo Celidônio, que vai dirigir a revista a partir daí, “Casa Vogue não será uma nova revista, mas queremos que seja em cada janeiro, como em todos os outros meses de ano, uma revista sempre nova”.
• A ABA está distribuindo um folder em que conta como vem atuando a associação desde sua fundação em 1959.
• A Olivetti do Brasil S/A lançou ontem, em São Paulo, o livro “Mitopoemas Yãnoman”, planejado, organizado e editado por ela, contendo poemas e desenhos inéditos.
• O volume da exportações dos produtos da Companhia de Tecidos Nova América, atingiu, de janeiro a outubro, o valor de 3,6 milhões de dólares, intensificando embarques para Liverpool e Manchester, esta última o centro matriz da indústria têxtil internacional.
ATENÇÃO UNIVERSITÁRIOS: OLHA O ESTÁGIO:
A CBBA – Rio está implantando um sistema de estágio que pretende ser inovador: o estudante que for aprovado sabe que poderá ser aproveitado profissionalmente. O estágio, na área de publicidade, estará aberto a alunos apenas do 6º, 7º ou 8º períodos da faculdade, que deverão provar, após uma seleção rigorosíssima, que têm capacidade para receber essa boa da CBBA. Os universitários que se acharem em condições podem procurar a Srta. Jane, na CBBA, pelo telefone 242-7476, ou a Av. Nilo Peçanha, 50 cj. 1213.
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