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                                              Esta edição da Janela Publicitária foi publicada originalmente no jornal Tribuna da Imprensa. 
O seu conteúdo foi escaneado e transcrito para ficar à disposição de consultas pela internet. 
 
Mídia do Rio reúne-se com Imprensa Nanica. 
 
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Com a participação destes colunistas, representantes da Imprensa Nanica debateram sobre o setor com o Grupo de Mídia na sala de reuniões da agência MPM. | 
 
 
Na terça-feira, 29 de novembro, a MPM Propaganda  cedeu sua imponente mesa de reuniões para um importante encontro entre o Grupo  de Mídia e os representantes da chamada Imprensa Nanica. 
  Aquela reunião teve por finalidade  concretizar uma ideia lançada aqui, na Janela Publicitária do dia 4 de  novembro, quando Marcio Ehrlich propôs um plano de comercialização para aqueles  jornais, através da criação de uma "Central de Imprensa Nanica". 
  Todos nós reconhecemos que os jornais  político-culturais exercem uma influência enorme sobre determinada faixa de  público que a grande imprensa já não consegue sensibilizar. E, reconhecemos  também, o quanto os jornais de bairro são importantes, como veículos  esclarecedores de opiniões à comunidade a qual se dirigem. 
  Mas, apesar de todos estes reconhecimentos, a  Imprensa Nanica raramente mereceu ser apontada num planejamento de mídia das  grandes agências de propaganda. Por outro lado, a própria Imprensa Nanica (com  algumas exceções, é claro) ainda mantém um visível despreparo, em nível de  realizações comerciais, desconhecendo a complexidade que envolve um  planejamento de mídia dentro do sistema de comercialização de uma empresa de  propaganda, e até a função de uma agência de propaganda em relação a seus  clientes. 
  É evidente que tanto o Grupo de Mídia quanto  os representantes daqueles jornais terão muito trabalho pela frente até que  consigam estabelecer definitivamente o caminho que favoreça igualmente suas  posições. O importante é que a semente foi plantada. 
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  A seguir, um ping-pong de questões levantadas  durante a mesa-redonda: 
  Ralph (revista "Rádice") - "A  Imprensa Nanica não é um movimento apenas jornalístico, e não deve ser só comercial.  Vamos deixar bem claro que, inclusive, anunciar na gente é um ato  político". 
  Maria Alice Langoni (Grupo de Mídia e MPM) -  "A nossa presença junto de vocês é porque sabemos o que a Imprensa Nanica  representa. Nossa proposta é que vocês se organizem e nos prestem informações.  O Grupo de Mídia está disposto a ajudar vocês, mas a iniciativa deve partir dos  veículos." 
  Narciso Lobo (jornal Bagaço) - "O grande  problema da Imprensa Nanica é conseguir manter uma periodicidade. Mas, se os  mídias programarem nossos jornais, este problema acaba". 
  Maria Alice Langoni (GM e MPM)  "O GM  não está aqui para resolver o problema de vocês. Nós queremos que vocês  resolvam". 
  Roberto Pereira (O Patropi) - "Eu não  vejo problema nenhum na união dos jornais de bairro com os  "político-culturais", e na hora de elaborar a tabela de preços,  dividem-se os grupos". 
  Maria Alice Langoni (GM e MPM)  Podemos até  fazer uma cooperativa para os jornais de bairro e outra para os  "político-culturais". Nossa ideia é que vocês descubram o caminho." 
  Marcio Ehrlich - "A ideia da Central é  que as agências possam receber apenas um convite que represente uma série de  veículos nanicos. Mas não se pode obrigar a que todos os jornais participem  desta Central". 
  Antônio Luiz Acioly (GM e SGB)  Às vezes nós  precisamos anunciar em jornais de bairro, anúncios específicos para um público  determinado. Mas nem conseguimos juntar dois jornais da região para fazermos a  programação. Não podemos programar apenas um jornal. Ou se programa todos ou  não se programa nenhum". Como esta ideia, se a formação desta central  vingar, poderemos até pensar numa proposta com o IVC em termos de conseguirmos  auditorias sobre a tiragem destes jornais, já que não se pode determinar a  circulação deles, por não serem todos vendidos em bancas". 
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  Nesta primeira reunião foi constituído um  Comitê, para continuar estudando os problemas, formado por três representantes  do Grupo de Mídia (que serão escolhidos na próxima reunião do GM, dia 6-12), quatro  representantes provisórios dos jornais político-culturais (Luiza Mirian, do  Movimento; Ralph, do Rádice; Júlio César Montenegro, do Beijo; e Narciso Lomo,  do Bagaço) e quatro dos jornais de bairro (Edson Mattos, do O São Gonçalo;  Dario Paes, do ZN: Roberto Pereira, do Patropi; e Júlio Rigas, do Jornal da  Tijuca). 
  Para a coordenação do Comitê, o Grupo de  Mídia indicou Marcio Ehrlich, por ser considerado "imparcial", já que  não está ligado nem ao GM, nem à Imprensa Nanica. 
  O Comitê se reunirá dia 13 de dezembro, às 18  horas, novamente na MPM Propaganda. Até lá, os representantes de cada jornal  devem levar suas sugestões aos respectivos integrantes do Comitê, ou tomar mais  informações com Marcio Ehrlich no telefone indicado nesta coluna. 
  (MB)
Eu só queria entender... 
A Central de Out-Door faz coisas que nos  obrigam a sair do sério. Depois de um péssimo trabalho gráfico no Cartaz  Comemorativo dos 404 anos de Niterói, no qual o azul do céu se confunde com a  azulejada da impressão da estátua do Cristo, pondo a perder toda uma ideia  razoável, a Central de Out-Door de São Paulo desenvolveu uma ideia que não sei  como adjetivar. Das 32 folhas que compõem o cartaz, 24 estão ocupadas apenas,  pela programação visual que conserva-se permanentemente nas tabuletas". As  cinco restantes são trocadas periodicamente, e nelas são escritas frases como:  "Você sabe o que é um Out-Door?". "O Out-Door lhe deseja um bom  dia!", "Oi, vamos trabalhar por São Paulo?", "Esta marca é  nosso tema central", "Esta marca vai dar o que olhar" etc., tudo  com a intenção de fazer o público fixar a logomarca da COD. 
  Agora, quem souber nos explique. Qual é a  importância do público fixar aquela logomarca? Qual é a importância do público  leigo saber o que é um outdoor? Desde quando o público tem alguma importância  para as empresas de out-door? O público pode escolher o out-door que quer  consumir? O público pode desligar o out-door que não quer ver? Isto tudo está  ou não cheirando a tremenda demagogia? Cartas para a "Janela", seção  "Eu só Queria entender ... " (com licença do macaco). 
  (ME) 
Brainstorming • Brainstorming • Brainstorming 
 A Rede Bandeirantes vai oferecer no próximo  dia 8 um almoço de confraternização aos supervisores de mídia. Na oportunidade,  Mário Makoto. Homem de Veiculação de 76 receberá o Troféu Bandeirantes, e os  profissionais presentes elegerão o Homem de Veiculação de 1971. 
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  A SGB contratou Sinézio Souza Soares  (ex-Grant) para seu Departamento de Mídia. 
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  A JP&S tem duas novas contas: FAG -  Arquitetura Promocional S.A. e Dadauto Comércio e Indústria, de Vitória. 
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  Ernesto Viana (ex-Rossi) comunica que sua  agência "Texto e Arte Propaganda" já está funcionando a todo vapor,  na Rua Coronel Gomes Machado, 130/702, em Niterói. Seu chefe de arte e sócio é  Antônio de Souza Brandão (também ex-Rossi). 
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  A revista Arte Hoje funcionará como catalogo  de uma exposição de aquarelas de Debret, na Galeria Debret da Embaixada do  Brasil em Paris. Arte Hoje fará uma matéria de 1ª páginas em Francês e  Português, e enviará cerca de 5 mil exemplares para a França. Data de  fechamento: 6 de dezembro. 
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  A Redinger & JG conquistou a conta da  Caderneta de Poupança Cofrelar, anteriormente da Franco Paulino, Moraes. E João  Guilherme, o JG da agência, está na Nigéria, representando um de seus clientes,  fornecedores do Correio Brasileiro, que por estar implantando os Correios  Nigerianos, convidou a todos para exporem seus produtos na Feira Internacional  de Lagos. De lá, João Guilherme iria até Londres fazer uma pesquisa nos meios  gráficos. 
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  Reginaldo Bessa se apresenta dias 3 e 4 de  dezembro no teatro do Instituto de Educação. Em seu show "Passageiro do  Vento". Reginaldo incluiu o jingle por ele criado para o Jornal do Commercio,  e que vem sendo muito solicitado em suas apresentações. 
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  Esta coluna sai às sextas e fecha as quintas,  ao meio-dia. Qualquer informação pode ser enviada para a Rua Barão de Itambi,  7/605 - Flamengo - Rio - CEP 20000 - RJ. Ou passada pele telefone 286-4876. 
 
 
                                             
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