• Morre o publicitário carioca Luiz Vieira, aos 79 anos

    Morreu ontem, dia 4 de outubro, aos 79 anos, vítima de complicações decorrentes do mal de Alzheimer, o publicitário carioca Luiz Vieira.

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    Luiz atuou na Ogilvy de 1976 a 2001, inicialmente como redator, depois como diretor de Criação em 1981, e a partir de 1989 como vice-presidente, respondendo também pelo escritório do Rio da Ogilvy & Mather. Em 1992, passou a ocupar o posto de diretor de Criação para América Latina, foi membro do Worldwide Creative Council em 1997.

    Também foi membro do Board of Jurors do Festival de Nova York e jurado do primeiro Cyber Lions em Cannes. Esteve à frente de campanhas como Free, Free Jazz Festival, Shell, IBM, Rio Sul Linhas Aéreas, Cultura Inglesa e Sul América.

    Em 2001, foi contratado pela DPZ-Rio, onde ficou até novembro de 2006 como diretor de criação.

    Luiz deixa dois filhos, Ana Luiza e Luiz Claudio – na foto acima com o pai -, além de três netos: Bernardo, Letícia e Victoria.

    O velório acontecerá amanhã dia 6 de outubro, no Cemitério São João Batista, a partir das 13:10, finalizando às 15:20 horas.

    Renata Suter

    Jornalista, Renata Suter é editora da Janela Publicitária

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    Discussion

    1. Mario Barreto

      E eu, sempre desinformado, nem sabia que o meu amigo Luiz Vieira estava com problemas de saúde. Muito menos que ela já era quase octagenário. Sempre sorrindo, enquanto eu o encontrava, achava-o um homem jovem, especialmente por dentro. Lembranças de um outro tempo, cronologicamente já longínquo, mas muito vivo em minha cabeça. Lembranças de uma Ogilvy ocupando um andar inteiro do Edifício Argentina, tenho o luxo de contar com Miguel Rio Branco na produção de RTVC. Eu, e a Intervalo, ocupando meio andar no Rio Sul e juntos fazendo dezenas de trabalhos para Free, Eno, e muitos outros. Toda a relevância, o dinheiro e o trabalho que um dia já esteve à nossa disposição. Lembro-me de um dia quando houve algum problema lá da Ogilvy e eu disponibilizei meu escritório e ele ficou 2 dias despachando com sua entourage da minha sala de reunião. Tínhamos uma relação próxima, profissional, publicitariamente relevante, lucrativa, divertida. Um tempo muito bom. E minha batata segue assando… em banho maria… mas assando… Sabemos que a morte não é o fim, é apenas uma transformação. Meu amigo Luiz transformou-se e foi para outra dimensão. Sorrindo.

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