A festa de entrega do Prêmio Colunistas Edição 2024 acontece hoje, dia 5 de agosto, no Roxy Dinner Show. De olho nisso, pedi a três profissionais do mercado que contassem a sua história com o Colunistas. Três gerações, três perfis totalmente distintos, tendo em comum apenas a premiação.
O primeiro a contar sua história é João Resende, diretor de Criação da WMcCann.
“Pra lembrar do meu primeiro Colunistas, tive que lembrar de muita coisa.
Lembrei de 2011.
Quando a gente era presencial cinco dias e muitas noites.
Eu ainda estava na minha primeira agência “grande”, a Artplan.
E a criação era enorme, com mais de 50.
Lembrei das pilhas de jobs impressos.
E das pilhas da galera.
Lembrei de ser júnior, sonhando com job de sênior.
Lembrei da gente criando banners pra sites, como faziam os incas.
Lembrei que a gente bebia quinta no Rosas, terça no Bar Rebouças.
E que a agência virava LAN House de noite pra gente jogar COD.
Lembrei que o Jonas Bloch tinha fã número 1,
lembrei da “vingança de jesus”
e do “bota a mão aí, steve”.
Lembrei de uma época que me deu certeza de ter escolhido a profissão certa. Criativa, divertida e cheia de amigos.
E o ápice disso tudo foi no 45o Colunistas (2012).
Que ganhei graças a genialidade e generosidade do Augusto Correa,
que me chamou pra ser dupla.
Vieram logo seis de uma vez: três Rio e três Brasil.
E veio essa foto,
que me ajudou a lembrar de tudo.
Pra mim, o Colunistas é isso: fotografia.
Preto e branco, colorida, analógica ou digital.
Retrata nossas ideias, histórias, amizades e lutas de cada época.
E é isso que eu desejo que ele continue sendo.
Pra mim e pra quem é júnior hoje, ainda trabalhando pra sair em uma foto dessas.
Que esse prêmio siga revelando recordações tão boas quanto as que essa imagem me trouxe.”
Na foto de abertura desta matéria, da esquerda para a direita: Rodrigo Medina, Rodrigo Lopes, José Luiz Vaz, João Resende, Augusto Correa, Roberto Vilhena e Alessandra Sadock.