Segundo levantamento do Boston Consulting Group (BCG), um em cada quatro profissionais brasileiros está disposto a trabalhar em outro país. O estudo mostra ainda que 23% já estão em busca de oportunidades fora do Brasil, confirmando um movimento crescente da internacionalização de carreira entre os brasileiros.
Até aí, nada de novo? Temos novidade: o LinkedIn vem se consolidando como a principal vitrine para aqueles que desejam dar esse passo rapidamente. A plataforma deixou de ser apenas uma rede social de conexões profissionais para se transformar em um espaço estratégico de visibilidade e recrutamento.
Dados da TechFX, plataforma de câmbio especializada em profissionais brasileiros que recebem do exterior, apontam que 53,65% dos brasileiros que conseguiram uma vaga em empresas estrangeiras utilizaram o LinkedIn como ferramenta para se conectar com empregadores internacionais.
Talentos além das fronteiras
De acordo com Eduardo Garay, CEO da TechFX, “O LinkedIn se tornou a nova fronteira do trabalho global. É onde os brasileiros negociam salários em dólar, conquistam entrevistas internacionais e descobrem como se posicionar em um mercado competitivo”.
Com o avanço do trabalho remoto e a digitalização dos processos seletivos, empresas globais passaram a buscar talentos além das fronteiras. Para os brasileiros, isso representa oportunidade concreta de acessar vagas remuneradas em dólar, euro e outras moedas fortes, muitas vezes até, sem precisar sair do país.
Pietro Dubal Almeida, mentor do projeto ‘Trampar na Gringa’, garante que “Hoje, a plataforma permite que candidatos se destaquem por meio de conteúdos estratégicos, networking direcionado e atualizações constantes sobre as tendências do mercado internacional”.
Um ponto de destaque é a capacidade do LinkedIn de democratizar o acesso à informação e quebrar barreiras geográficas. Profissionais de diversas áreas conseguem acompanhar empresas internacionais e se preparar para processos seletivos e até negociar salários com base em benchmarks globais. Nesse novo contexto, estar presente de forma ativa e estratégica na plataforma deixou de ser um diferencial e passou a ser pré-requisito para quem deseja internacionalizar a carreira.