Como a Janela contou, no dia 5 de março de 2025, em novembro do ano passado, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ) fez acusação contra o Google por monopólio ilegal, motivando ações para a divisão da gigante de buscas. Na sexta-feira, dia 7 de março, o departamento publicou documento, confirmando a proposta de venda feita em 2024.
O Google não conseguiu reverter as decisões tomadas pelo DoJ – ainda no governo Joe Biden -, sendo obrigada a vender o navegador Chrome, além de não poder pagar para empresas como Apple, Mozilla e fabricantes de smartphones para o search ser o buscador padrão dos seus produtos. Também será obrigado a fazer ajustes na operação do Android, correndo o risco de ser obrigada a se desfazer do sistema operacional para dispositivos móveis.
Quem apostou que as medidas antitruste de Donald Trump seriam mais brandas do que as de seu antecessor, errou. O DoJ fez concessões, mas manteve justamente os pontos mais duros.
Apesar das doações milionárias que o Google e outras big techs fizeram para a posse de Trump, nada mudou. No entanto, o Google manterá seus investimentos em tecnologia, mas será obrigado a informar às autoridades estaduais e federais sobre seus investimentos em IA.
O próximo, e muito provavelmente último, episódio dessa “série” acontecerá no final de abril, com a audiência decisiva, presidida pelo juiz Amit Mehta, do Tribunal Distrital dos Estados Unidos, Distrito de Columbia.