Dois anos depois da polêmica envolvendo a rede Burger King admitir que seu Whopper Costela não tinha a costela suína como ingrediente, a multa chegou à empresa por publicidade enganosa.
E foi através de uma ação do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec) de São Luis (MA), condenando o BK ao pagamento de R$ 200 mil, correspondente a 10% da indenização de R$ 2 milhões o que a entidade queria.
A confusão, em maio de 2022, curiosamente, se sucedeu à revelação, pelo McDonald’s, de que seu McPicanha não continua picanha.
Na época, a Zamp, operadora do Burger King no Brasil, alegou que o nome se devia não aos componentes, mas ao sabor do sanduíche. E renomeou o produto para “Whopper Paleta Suína”.
O juiz maranhense Douglas de Melo Martins, titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca da Ilha de São Luis, no entanto, não aceitou a justificativa e destacou que o uso do termo poderia levar os consumidores a acreditar erroneamente na composição do produto.
E condenou o Burger King a recolher o valor “a título de danos morais coletivos, a ser revertido ao Fundo Estadual de Direitos Difusos”.
Enquanto isso, no Conar
E nesta terça-feira, 21/05, segundo o site do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária, a 7a. Câmara da entidade, reunida pela manhã, arquivou por unanimidade a representação nº 031/24, contra a Zamp e a Jotacom Comunicação e Publicidade, por conta da ação digital “Chamamos o Kid Bkala, especialista em tamanho”. Veja no rodapé sobre o caso, ocorrido no início de 2024.
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