Polêmica, em Portugal, entre a comunidade de design e a população, reverteu nesta quarta-feira, 03/04, a nova identidade visual da república adotada em setembro de 2023 pelo governo do ex-Primeiro Ministro Antonio Costa.
Em um de seus primeiros atos como o novo executivo, Luís Montenegro abandonou todo o trabalho do Studio Eduardo Aires e retomou o antigo logotipo, com o escudo, as quinas e a esfera armilar.
A ideia do governo anterior era criar uma identidade “inclusiva, plural e laica”, sem lembrar os símbolos como os pontos brancos que, na bandeira, por exemplo, remetiam às chagas de Cristo.
“Quase 900 anos de história não podem ser ‘dessignificados’ e geometrizados por exercícios, ainda que bem intencionados, que desvalorizem o percurso de tantas gerações fizeram para aqui chegarmos”, chegou a declarar para a mídia Carlos Coelho, diretor de outro estúdio de design, o Ivity Brand Corp, contrário ao trabalho de Eduardo Aires.
Sem dúvida não tem o porque isso ser feito
Uma das primeiras coisas que aprendi em publicidade há uns 60 anos atras é que quando uma agencia conquista uma conta inventa logo de “mudar a logomarca” modernizando-a , sem perguntar por que ela foi feita assim.
Ninguem pensa que a tal logomarca pode ter sido fruto de um trabalho elaborado em seus primordios pelo fundador da empresa.
Agora Portugal incorre no mesmo erro, fazendo uma marca “clean” —- e horrorosa.