As referências ao governo Bolsonaro não foram poucas no discurso de posse do deputado Paulo Pimenta (PT-RS) como o novo ministro responsável pela Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), nesta terça-feira, 03/01/2022.
A primeira delas ao garantir que vai enfrentar permanentemente a desinformação, uma das críticas que a gestão anterior do órgão recebia, de, por exemplo, patrocinar sites que divulgavam notícias inverídicas: “Combater as fake news não é tarefa fácil e simples. Nós temos que fazer, com responsabilidade e cuidado essa discussão no Brasil. Por isso, esse tema tem que ser central”, afirmou Pimenta.
O novo ministro-chefe da Secom atacou também o uso de “questões ideológicas” para que a Secom colocasse na rua campanhas de utilidade pública, como as de combate a Aids e mesmo as de vacinação, com prevenção à pandemia da Covid-19.
E — aí a própria Janela é testemunha da dificuldade que era se obter alguma informação dos órgãos federais — prometeu que os jornalistas terão liberdade para exercer a sua atividade com transparência.
A Secom hoje é atendida por quatro agências de publicidade: Calia, Nacional, Nova/SB e Propeg, cujo contrato está vigindo desde maio de 2022, para uma verba inicialmente definida em R$ 450 milhões, mas que, fontes de Brasília nos garantiram que ficou bastante abaixo disto até o momento.