A verba de R$ 215 milhões do Ministério da Saúde começa a ser disputada por 13 agências de publicidade. Em sessão na manhã de 31/03 se apresentaram com suas propostas em Brasília as empresas Babel, Binder, CC&P, Calia, Calix, DeBrito, Desigual, E3, Fields, Moringa, Nacional, Nova/SB e Propeg.
Hoje, a conta do ministro Marcelo Queiroga (foto) é atendida por Calia, CC&P, Fields e Nova/SB, que tiveram que assinar um contrato emergencial, por conta da suspensão da disputa, que deveria ter acontecido em 2021 mas empacou em debates internos da pasta sobre a formação da subcomissão técnica.
Finalmente, no final de fevereiro último, o Ministério da Saúde conseguiu formar o grupo responsável pela avaliação das propostas das agências. Como integrantes da pasta, ficaram como titulares Marcos Santos da Silva e Ana Letícia Jacinto Monteiro, sendo suplentes Patrick Leal Costa, Victor de Melo Barbosa Leite, Helmarques Ferreira dos Santos e Carlos Antonio Alves de Almeida.
Sem vínculo com o Ministério da Saúde, o titular será Renato Correia de Albuquerque, tendo como suplentes Carlos Rogério Antunes da Silva e Bruno Aragão Pradera.
Os conceitos concorrentes
Como as propostas das agências são apócrifas, não dá para saber as autorias, mas vejam aqui, por curiosidade, os conceitos apresentados na campanha especulativa que deveria convencer a população a se vacinar:
Fique em dia com as vacinas. Proteja sua família!
Vacina. É pra agora. É pra vida. É mais proteção para todos.
Vacina. Protege sua família, protege o Brasil.
Movimento vacina Brasil. Com você o Brasil vence.
É só você se vacinar. Toda vacina é segura, protege você e quem você ama.
Vacinação. Quando essa moda pega, a doença não te pega.
Vacina em dia, Brasil cheio de vida.
Com vacina, o melhor da vida acontece
Vacina em dia é saúde em dia.
A doença é um risco. A vacina é proteção.
Toda doença é um risco. A vacina é proteção.
Brasil bem cuidado. Todo mundo junto e vacinado.
Vacinação. A proteção de cada um é a força de uma pais inteiro.
Vacina é bom e a gente gosta.
Sorte das agências que o presidente Bolsonaro não faz parte da comissão julgadora, não é?
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