De volta às ruas desde 2019 pelas mãos do jornalista Claudio Magnavita, o jornal Correio da Manhã está dando um novo passo esta semana, com a entrada, no comando do grupo, de Marcos Salles, ex-presidente de O Dia.
Aos 56 anos, o carioca Salles estava, desde setembro de 2020, como chefe de gabinete do secretário Nicola Miccione, na Casa Civil do Estado do Rio de Janeiro. Mas o desafio da imprensa o trouxe de volta ao meio, ele que também presidiu o Diário de São Paulo e atuou como gestor de empresas como Manchete e Editora Abril. No grupo, como CEO, além da gestão do Correio da Manhã, ele cuidará da revista O Cruzeiro e do Jornal da Barra.
Briga nas bancas
E a mudança marca ainda o desafio de o Correio da Manhã passar a disputar espaço durante a semana pela venda em bancas.
Desde o seu lançamento, ele vinha circulando no formato digital de 2ª a 5ª, com uma edição de fim de semana nas sextas-feiras. Agora, as quatro primeiras edições semanais também terão sua versão impressa.
Em conversa com a Janela, Magnavita — que em 2019 recebeu do Colunistas Rio um Destaque do Ano pelo retorno do jornal — revela que o grupo terá sua tiragem independente:
“Compramos duas rotativas e pretendemos sair diariamente com 20 mil exemplares. Nossa meta é nos tornarmos o segundo maior jornal do Rio de Janeiro”, afirmou.
Com a entrada da Salles, Claudio Magnavita passa a se dedicar exclusivamente à redação do jornal, onde mantém também sua coluna política.
LEIA TAMBÉM NA JANELA
• Depois do Correio da Manhã, Magnavita relança O Cruzeiro (em 07/01/2020)
• Correio da Manhã volta às bancas do Rio por Claudio Magnavita (em 17/09/2019)