Se os times de futebol têm mascotes, por que não uma escola de samba? O Salgueiro lançou na última semana o seu, o Sabiá, que não só passa a estar presente nos eventos da vermelho-e-branca do Andaraí como vai se desdobrar em produtos que a escola pretende comercializar.
Todo o trabalho foi desenvolvido internamente, a partir de uma ideia do diretor de marketing do Salgueiro, Nelson de Andrade, em conjunto com o presidente André Vaz, que é apaixonado por esportes. O Salgueiro, conta sua assessora de imprensa, Joice Hurtado, tem uma equipe de comunicação e marketing interna que atua também com gestão de mídias, web design e promoções.
Além de o sabiá ter uma forte ligação com a cultura brasileira — lembrem-se de Gonçalves Dias e Tom Jobim –, a escolha foi uma homenagem a Djalma Oliveira Costa, o presidente de honra da agremiação, falecido em 2020, que carregava esse apelido, que lhe deram na juventude, durante suas participações nas tradicionais peladas do morro do Salgueiro.
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Mascote é feminino.
Sigo a liberalidade do professor Sérgio Nogueira em matéria no O Globo:
“Mascote é sobrecomum OU comum de dois gêneros? Os nossos principais dicionários e o Vocabulário da ABL consideram MASCOTE um substantivo sobrecomum, ou seja, A MASCOTE é uma palavra feminina que serve aos dois sexos.
Acredito que a forma masculina esteja consagrada e deva ser aceita. MASCOTE passaria a ser um substantivo de dois gêneros: O MASCOTE e A MASCOTE.”
Até porque a língua é viva.