Contrato, mesmo ninguém viu. Valores também não. Mas dentro da Band, é dada como certa a informação de que a rede vai passar a transmitir no Brasil as provas de F1, que estavam com a Rede Globo desde 1981.
Como a Globo não aceitou as condições impostas pela FOM/Liberty Media, que detém os direitos da categoria, a saída para o grupo inglês foi buscar acordo com outra rede brasileira, para não ficar fora do mercado. Consta que os valores cobrados chegavam a US$ 22 milhões.
Oficialmente, a Band apenas comunicou que “a exemplo de outras emissoras, também está mantendo contato com a Fórmula 1, mas não há nenhum contrato assinado por enquanto. As negociações estão acontecendo. Caso haja um acordo, a emissora emitirá um comunicado oficial”.
Curiosamente, não é a primeira vez que a Band transmite uma prova de F1. Ela foi a primeira a cobrir uma temporada da categoria, em 1980. No ano seguinte, no entanto, a Globo conquistou a transmissão e seguiu renovando os direitos até o final de 2020.
Em 2020, Cervejaria Petropolis (Itaipava), Nivea, Renault, Santander e TIM estiveram patrocinando as exibições do campeonato de F1, cada uma pagando, pelo que comenta o mercado, cerca de R$ 99 milhões. Ou seja, uma bolada de quase R$ 495 milhões.
Antes de a FOM/Liberty Media avançar com a Band, chegou-se a comentar que a TV Cultura estava negociando a transmissão com a Rio Motorsports, que andou representando o grupo inglês no Brasil. No final, nem a emissora ligada à Fundação Padre Anchiete teve cacife para seguir adiante como a própria Rio Motorsports perdeu a representação.
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