A simples percepção de que os painéis de LED das bancas de jornais deviam ficar de frente para os motoristas, e não de lado, deu certo para a empresa de OOH Movie Midia, comandada pelo publicitário carioca Rubem Furtado.
Começando em março com nove bancas de jornais — com a rede batizada de “Street Fronts” –, a despeito da quarentena, seu negócio cresceu quase 300%, chegando agora em setembro a 30 pontos, para atingir, diz Furtado, uma média diária de 5,4 milhões de pessoas. “Somos uma empresa pequena. Para brigar com as grandes do OOH, tivemos que ser criativos”, comentou o executivo.
Reposicionar as bancas, no entanto, não foi uma tarefa fácil. Cidade com muitas calçadas estreitas, o Rio não permite, fisicamente, que todos os seus mobiliários tenham sua posição alterada. A experiência, na verdade, já havia sido testada em Belo Horizonte, onde a Movie Midia tem um braço. Com o sucesso por lá, Rubem Furtado insistiu em implantar a ideia no Rio.
Detectados os pontos possíveis para girar as bancas na cidade — e para ter características como, por exemplo, de estarem próximas a sinais de trânsito, para o motorista ficar assistindo os vídeos –, Rubem Furtado levou seu projeto para a Prefeitura que, como era de se esperar, inicialmente vetou a ideia. “Nós já havíamos estudado a legislação e tínhamos pareceres de um corpo jurídico, que contratamos, mostrando que, pelas regras urbanas da cidade nossa ideia era possível”, detalha o diretor da Movie Midia, que conta ter levado cerca de um ano até conseguir a aprovação.
Além da questão do posicionamento, as bancas “Street Fronts” tem o diferencial de serem todas feitas em inox. Cada uma custa para a empresa R$ 100 mil, que serão amortizados pelos contratos de 20 anos firmados com os jornaleiros.
Hoje, as 30 bancas de Furtado estão na Barra da Tijuca, Zona Sul, Centro e Tijuca. Mas o executivo projeta chegar a ter 50 no Rio até meados de 2021.
Banca deveria ser banida das ruas, perdeu a sua função e agora virou outdoor, venda de brinquedos, cigarro e picolé, outros comerciantes também vivem desses produtos mas não possuem o privilégio de estar nas calçadas, as mesmas servem para os pedestres e aposto que a prefeitura e a própria empresa não se importa com a acessibilidade das área públicas. eu prefeito arranco tudo.
Permita-me discordar
São mais de 3000 bancas em nossa cidade e as mesmas são geradoras de muitos empregos
O equívoco aqui é a forma como a empresa citada na reportagem coloca as bancas… de forma transversal ao ordenamento das calçadas, apenas visando a uma melhor visualização da publicidade. Essas poucas bancas, de fato são outdoors ocupando o espaço público, sem gerar nada para a cidade! Apenas gerando obstáculos nas calçadas.. novamente, não nos coloquemos contra toda uma cadeia produtiva por conta de meia dúzia de bancas erradamente colocadas nas ruas, com a anuência do poder público,
Agora eu tenho que descordar, a publicidade contribui bastante através de impostos.
fora que o modelo adotado pela empresa é inovador e ajuda a embelezar a cidade.
Vejo outro comentário acima denegrindo as bancas de revistas e esquece que em grandes metrópoles fora do país as bancas se mantém vivas.
O que vejo nos comentários nada mais É que inveja da concorrência.
Embeleza a cidade esse formato de banca .